Capítulo 18
O homem que sempre a tratou como uma filha querida, a quem Isabela chamava de “pai”, sequer lançou um segundo olhar em sua direção.

Com um gesto impaciente, como quem afasta um inseto incômodo, ele ordenou que as duas fossem tiradas dali imediatamente.

Na saída, Isabela ainda se recusava a aceitar. Ela se agarrou ao batente da porta com todas as forças, gritando em desespero:

— Você não pode fazer isso comigo, Eduardo! Não pode! Eu estou grávida, o filho é seu! Você tem que assumir a responsabilidade!

Suas palavras soavam como delírios de uma mulher à beira da loucura.

— Eduardo?

Ao ouvir o nome, Pedro se virou para encará-lo.

Eduardo sentiu um nojo tão profundo que parecia tomar conta de todo o seu ser. Tentou rir, mas a expressão travada em seu rosto não permitiu. Ele se perguntou, incrédulo, como um dia pôde gostar de uma mulher tão repulsiva.

— Pedro. — Eduardo caminhou até ele e olhou para aquele senhor, cujo cabelo já estava quase todo branco. — Eu nunca toquei nela. Juro. Nunca
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