Capítulo 13
— Gael... — Chamei.

— Não é um sonho, é você, Mari. Você é a Mariana, não é? — Murmurou Gael.

De repente, Gael segurou meu rosto com as duas mãos.

A proximidade era tamanha que até nossas respirações pareciam se enroscar, perdidas no espaço entre nós.

Seus olhos, pesados pelo álcool, refletiam um turbilhão de emoções. Havia confusão, incredulidade, um leve toque de amargura e algo mais profundo que eu não conseguia decifrar.

Meu coração apertou, como se alguém o tivesse espremido na palma da mão. Era uma dor silenciosa, misturada com uma estranha melancolia.

— Gael, você não está sonhando. Sou eu. Sou a Mariana...

Antes que eu pudesse terminar a frase, senti o calor dos lábios dele tocar os meus.

Foi um beijo leve, suave, quase como uma brisa. A delicadeza daquele momento parecia se gravar em cada fibra do meu ser.

Quando finalmente percebi o que tinha acontecido, Gael já havia recuado.

Pelo reflexo em seu rosto, percebi que ele notou meu desconcerto e o medo evidente em meus olhos.

El
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