ROBIN DO POVO  - Amor, Luta e Liberdade

ROBIN DO POVO - Amor, Luta e LiberdadePT

Romance
Adilson  Em andamento
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1.3Kleituras
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Resumo
Índice

Um povo humilhado, explorado, muitas vezes massacrado pelas crueldades de um Rei tirano e opressor. A fé e a esperança de tempos melhores faz com que todos aguentem calados esperando a liberdade que parece estar cada vez mais distante. Quando tudo parece ser o fim, surgem a esperança para que tudo mude e o respeito e a dignidade sejam respeitados. O grande amor entre Robin e Marisol podem ser sacrificados pela Liberdade, mas a fé de um povo supera todos os desafios, será a força para buscar a liberdade de seu povo? Com fé e confiança uma batalha será travada aonde tudo pode acontecer. Será que o bem prevalecerá???

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Último capítulo

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PREFASIO
   Ser transportado para o mundo das novelas de cavalaria, para as histórias dos contos onde existem reis, rainhas e cavaleiros, nos dias de hoje, ainda é um encanto. A paisagem que permitiu ao autor Adilson Luis Lambrecht essa vontade de potência para escrever é um misto de sonhos e desafios. É preciso imaginar e mesclar com sentimentos e pensamentos uma história que brota de dentro da gente. Escrever é um ato de paz, antes de tudo de resistência. Logo, há no escrever fascínio. Um fascínio do desconhecido. Para escrever é preciso superar cancelas emocionais e físicas, e quando eu conheci Adilson Luis verifiquei que ele tinha Esperança para superar tais obstáculos. É nesse sentido, que eu aceitei escrever o prefacio de um livro que levou ao mundo antigo dos castelos, donzelas e batalhas. Fui eu, també
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CAPITULLO 1
 No povoado Esperança os camponeses terminavam mais uma colheita. Os armazéns estavam todos cheios. Não havia lugar para mais nada. E o que eles tinham nos armazéns dava para manter a população do reino todo por dois anos.O líder do povoado era Eurico, um homem bom, íntegro, que conduzia os interesses do povoado com muita responsabilidade, honestidade e era respeitado por todos.Os camponeses eram humilhados e roubados constantemente pelo Rei Artur, porque aquela região era de terra fértil, onde sempre se produzia bem, eram as melhores terras de todo reino. Com o trabalho dos camponeses, sempre tinham fartura de alimentos. Os camponeses eram obrigados a pagar altos tributos ao rei. Sem aquelas terras e o trabalho dos camponeses, o rei teria que importar mantimentos de reinos vizinhos para que seu povo não passasse fome.Por causa da fé que os campon
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CAPITULO 2
                    Seis meses depois No povoado todos estavam em suas casas, pois era hora do almoço, quando ouviram gritos e tropel de cavalos, parecia que o povoado estava sendo invadido pelo exército do rei novamente.Os camponeses foram verificar o que estava ocorrendo e viram o comandante César chegando com uma tropa de soldados como nos velhos tempos, para recolher o cereal que havia sido armazenado nos celeiros. Os soldados enchiam as carroças de cereal e voltavam sem pagar nada. Se alguém interferisse ou tentasse impedi-los, era espancado e às vezes, agredido até a morte.Os camponeses voltaram para o interior de suas casas. Os soldados continuavam a carregar as carroças com cereais.Bento, o líder religioso que foi chamado por Eurico p
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CAPITULO 3
                  Robin estava deitado embaixo de uma árvore. Ele estava dormindo num sono profundo, pois tinha cuidado do rebanho a noite toda e agora descansava, quando um anjo apareceu em seus sonhos e disse:— Robin, desfaça-se de suas tarefas e volte para sua terra natal, chegou a hora de você, com sua coragem e determinação, libertar seu povo da opressão do rei. Não tema que o Senhor estará contigo e nenhum mal lhe acontecerá, você será o rei daquela terra. Pegue essa espada prateada que vou deixar cravada no chão junto à sela de seu cavalo que está usando como travesseiro. Quando estiver de volta ao povoado Esperança eu reaparecerei e lhe direi o que fazer para enfrentar os soldados do rei.O anjo desapareceu do seu sonho, Robin a
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CAPITULO 4
Já começava a escurecer quando Robin chegou a um povoado. Ele estava cansado depois de ter cavalgado um dia e meio.Ao chegar numa hospedaria desencilhou seu cavalo e o proprietário mostrou-lhe o estábulo e mandou pegar feno no celeiro para dar ao animal.Robin, depois de atender seu cavalo, entrou na hospedaria, sentou-se a uma mesa bem no canto da sala e na outra mesa ao lado tinha quatro homens jogando cartas. Ficou observando aqueles homens e admirou o silêncio em que jogavam. Ele pensou:— Pela concentração deles, devem estar jogando por dinheiro, e o valor deve ser alto!Logo em seguida, o proprietário veio até a sua mesa e perguntou:— O senhor vai querer jantar?— Sim!— Aguarde um instante que eu já trago sua janta.O proprietário foi buscar a janta. Voltou a observar os homens que jogavam cartas. Logo a seguir, trouxera
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CAPITLO 5
Robin cavalgou a noite toda até chegar no alto de uma colina, olhou para sua direita, por entre as árvores, viu um vale.A lua clareava, era noite de lua cheia, logo ia amanhecer um novo dia. Robin desceu do cavalo, deu alguns passos na direção do vale, viu algumas pedras que formavam um penhasco e resolveu subir nelas. Olhou para o vale e bem no fundo viu luzes em duas casas. Ele pensou:— É o povoado Esperança! Até que enfim eu cheguei.Voltou até seu cavalo que ficou parado há alguns metros atrás, no mesmo lugar onde ele o deixou, o cavalo também estava cansado. Aproximou-se do cavalo, acariciou-o e disse:— Eu sei que você está cansado também, assim como eu, mas aguenta só mais um pouquinho, meu amigão, que nós estamos bem próximos do povoado Esperança, é bem ali que mora a minha família.
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CAPITULO 6
Marisol voltou ao seu quarto depois de tomar seu café da manhã. Ela estava parada na frente do espelho se olhando quando Isabel, sua dama de companhia, entrou e disse:— O príncipe Jonas mandou pedir se você não quer dar uma volta pelos bosques do palácio. Ele disse que o dia está lindo e que ia fazer-lhe bem dar um passeio para contemplar a natureza!Ela sorriu e olhou para Isabel que estava parada ao seu lado e disse:— Diga ao príncipe que eu aceito o convite dele!— Sim, eu vou avisá-lo, vou dizer que você está se arrumando e que já está indo!Isabel saiu do quarto. Marisol voltou a se olhar no espelho e recordou dos passeios dela com Robin pelas florestas e do beijo deles lá na cachoeira, perto do povoado. Quando uma das criadas entrou no quarto e perguntou:— A senhorita quer que eu lhe ajude a se arrumar para o passe
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CAPITULO 7
                  Robin chegou à casa de sua mãe, estava sorridente com tudo o que o anjo falou para ele, lá no riacho, deixou seu cavalo na frente da casa. Entrou, sua mãe estava sentada na varanda com Joaquim, seu marido. Foi para a cozinha, sua mãe logo veio e perguntou:— Você quer almoçar? Deixei um prato de comida pronto para você em cima do fogão.— Sim, mãe, estou com o estômago lá na ponta do dedão...Ele foi passou uma água no rosto depois se sentou à mesa e sua mãe foi pegar o prato de comida, colocou o prato na mesa, na sua frente e depois disse:— Como você demorou, nós almoçamos, sem esperá-lo. Desculpe-me, filho, por não termos esperado.— Não
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CAPITULO 8
                      Um mês depois Os camponeses tinham acabado de preparar todas as armadilhas em redor de todo o povoado e também todos estavam treinados e preparados com arco e flecha, lanças e espadas para enfrentarem os soldados do rei. Cada um sabia qual era a forma de atacar, pois Robin tinha treinado a todos, tanto homens como mulheres. Depois de tudo pronto os camponeses se reuniram na igreja para conversarem sobre os últimos detalhes do confronto com as tropas do rei. E antes que Robin falasse alguma coisa, Emanuel levantou e perguntou: — Quando é que você pretende ir buscar a Marisol? Robin respirou fundo, olhou para todos e respondeu: — Faltam dois dias até o baile. Aqui tudo está pronto, o que tinha que ser feito, está fei
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CAPITULO 9
 Chegou a igreja, Joaquim tinha reunido em torno de quarenta homens. Quando Joaquim viu Robin entrar, aproximou-se dele e perguntou:— Chegam esses homens ou precisa mais?— Sim, Joaquim, chega esses homens.Robin parou-se de frente para eles e disse:— Eu quero uns quinze ou vinte homens, ou até mais, eu quero que vocês vão até o outro lado da colina, na região leste, lá tem uma gruta bem grande, limpem aquela gruta porque ali vai ser o esconderijo da Marisol, das crianças, das grávidas e as pessoas de mais idade, carreguem três carroças com mantimentos e levem para lá. Uma carroça arrume, para levar as crianças. Até amanhã à tarde eu quero aquilo lá em perfeitas condições para abrigar a todos, certo?— Sim... - Disseram todos juntos.— Eurico, você organiza os ho
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