Capítulo 8

Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, Alonso receberia os papéis do litígio. Estava preparada para um confronto, mas quando ele apareceu na fazenda, algo dentro de mim estremeceu. O coração acelerou por um breve momento, como se uma parte de mim ainda esperasse por algo que eu não conseguia nomear. Não era amor… não podia ser.

Ele chegou à minha porta no final da tarde, sem aviso prévio, com a mesma postura de sempre: a confiança quase arrogante, o jeito de quem nunca aceitava ser deixado de lado. Fiquei parada por um instante, observando-o. Vestido casualmente, com os cabelos um pouco desalinhados, ele parecia mais… humano do que o homem que eu conhecia. A tempestade que nos cercava parecia se intensificar dentro de mim.

— Cíntia — ele disse, com uma voz que trazia um peso quase palpável. — Podemos conversar?

Minha primeira reação foi defensiva. Cruzei os braços, como se pudesse me proteger do que quer que ele estivesse prestes a dizer. Eu estava firme, ou pelo menos queria estar
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