Capítulo 14
Assim que saímos do mar, ainda rindo e um pouco ofegantes, sinto o calor do sol em nossa pele molhada, e nossos olhares se cruzam, carregados de uma emoção que nem precisamos verbalizar. Henrique passa a mão pelos cabelos molhados, e sinto uma atração irresistível pela naturalidade dele.

— Parece que o mar fez bem para nós dois — ele comenta, com um sorriso suave, a voz baixa, como se o momento pedisse silêncio.

— Parece mesmo — respondo, ainda sorrindo. Ele segura minha mão de forma espontânea, me guiando para uma área mais afastada da praia, onde algumas palmeiras proporcionam sombra e privacidade.

— Quer secar um pouco? — ele pergunta, apontando para uma pequena área mais isolada, onde apenas o som das ondas e o balançar das árvores se misturam.

Assinto, e nos sentamos na areia, lado a lado, enquanto tentamos recuperar o fôlego. Henrique ainda segura minha mão, e sinto meus dedos entrelaçados aos dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Em um impulso, ele desliza o
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