Queridas leitoras,
Quero agradecer de coração pelas mensagens de melhoras que recebi. Fiquei muito tocada com o carinho e apoio de todas vocês, e isso me deu muita força. O livro ainda não chegou ao fim, mas em alguns dias estarei finalizando. E, como sempre, tenho pensado no que vem por aí. Estou considerando algumas possibilidades para o futuro, como continuar explorando o mesmo universo ou até escrever o livro de máfia que estou planejando. Também tenho um projeto engavetado que me encanta muito: uma história que passa em uma fazenda, onde a protagonista é psicóloga e acredita que o amor é uma doença psicológica. Porém, ela acaba se apaixonando pelo dono da fazenda quando vai passar um tempo com a prima. É uma ideia que eu adoraria desenvolver, mas também quero saber de vocês: o que gostariam de ler a seguir? Estou aberta a sugestões inclusive de novas histórias! Agradeço imensamente pelo apoio e carinho durante essa jornada. MarcelaO som insistente do despertador me tirou do sono profundo, e eu precisei de alguns segundos para me situar. O peso da barriga já era algo que eu havia me acostumado, mas algumas manhãs eram mais difíceis que outras.Ao meu lado, Henrique dormia tranquilamente, o peito subindo e descendo em um ritmo sereno. Meu olhar se demorou nele por um instante. Eu ainda me perguntava como tive a sorte de tê-lo ao meu lado. O amor que ele demonstrava por mim – por nós – era algo que eu nunca tinha vivido antes.Com cuidado, me levantei e segui para o banheiro. O reflexo no espelho mostrava minha barriga já avançada, mas isso nunca me impediu de seguir com minha rotina. Meu trabalho na construtora era importante para mim, e eu nunca cogitei parar. Arquitetura sempre foi minha paixão, e meu pai me incentivava a continuar na ativa enquanto me sentisse bem.Henrique acordou quando voltei para o quarto, esfregando os olhos e me observando com um sorriso preguiçoso.— Bom dia, amor. Dormiu bem?— Dormi,
Epílogo O som das ondas quebrando suavemente na praia era a trilha sonora perfeita para aquele momento. O sol brilhava alto, aquecendo a areia, e as crianças estavam em um frenesi, correndo pela praia, construindo castelos e se molhando nas beiradas da água. O cenário parecia um sonho, e eu não conseguia deixar de me sentir grata por tudo que vivemos até ali.Eu e Henrique estávamos naquelas espreguiçadeiras, assistindo à diversão dos pequenos enquanto conversávamos. Nosso filho, já com quase dois anos, estava na sombra, ao lado de Sofia, filha de Ana e Felipe, que estava fazendo quatro anos. Os dois estavam brincando com blocos de areia e rindo como se o mundo ao redor não existisse. Pedro, filho de Carol e Fernando, com seus quase 9 anos, também se divertia ao lado deles, tentando ensinar o bebê a correr atrás das bolhas que ele fazia com uma pistola de sabão.A visão me emocionava. Eu me vi pensando em como nossa história tinha mudado tão radicalmente em tão pouco tempo.Henrique
Queridas leitoras, chegamos ao fim de mais um livro, e com ele, ao fim da duologia Presente de Divórcio. Sou imensamente grata a todas vocês que me acompanharam desde o primeiro livro, que acreditaram na história da Cíntia, do Henrique e dos outros personagens que fizeram parte dessa jornada. Foi maravilhoso escrever sobre a Cíntia e o Henrique, duas pessoas que, com todos os altos e baixos, mereciam um final feliz. Cada capítulo, cada reviravolta, e cada momento entre eles foram inspirados pela vontade de ver esses personagens superando os obstáculos e encontrando o amor e a felicidade que tanto mereciam. Quero agradecer de coração cada comentário, cada sugestão, cada palavra de carinho que recebi ao longo dessa jornada. A interação de todas vocês foi incrível e me motivou a continuar escrevendo e acreditando no poder das histórias. Saber que essa história tocou o coração de tantas pessoas me faz sentir ainda mais grata por poder compartilhar um pedaço da minha imaginação com vocês.
Me viro na cama ao som insistente do celular. Atendo sem olhar quem é. — Alô? — Laura, desculpa te acordar. — A voz de Diogo ressoa do outro lado da linha. Meu cérebro ainda está despertando, mas algo no tom dele me faz sentar na cama, alerta. — O que aconteceu? — É a Helena… Você é psicóloga e nossa amiga. Eu preciso de você aqui. Estou vendo meu casamento desmoronar e não sei o que fazer. Minha mente ainda luta para processar as palavras. — Diogo, o que exatamente está acontecendo? — Vou viajar para a pecuária, e não quero deixar a Helena sozinha. A fazenda tem funcionários, claro, mas ela precisa de alguém próximo. Solto um suspiro, coço os olhos. Não faz sentido discutir pelo telefone. — Ok. Quando eu chegar, entendo melhor. — Obrigado, Laura. O silêncio se instala depois que a ligação é encerrada. Olho as horas no celular. 5h25. Muito cedo. Tento deitar novamente, mas o peso do pedido de Diogo não me deixa relaxar. Ele não é o tipo de pessoa que pede ajuda
Helena e eu decidimos ir conversar na varanda e aproveitar um pouco do ar fresco.Ela me falava sobre sua rotina na fazenda quando o som de um carro se aproximando chamou nossa atenção. O motor desligou, e em poucos segundos a porta do veículo se abriu. Diogo foi o primeiro a sair, ajeitando a aba do chapéu enquanto subia os degraus da varanda com a postura rígida de sempre. O olhar atento percorreu a cena diante dele antes de se fixar em mim. — Olha só quem resolveu aparecer — comentou, e sorriu - estou feliz que tenha vindo, Laura. A Lena sempre comenta o quanto sente sua falta.Antes que eu pudesse responder, a outra porta se abriu.E então eu o vi.O homem que desceu do carro tinha uma presença marcante, algo difícil de ignorar. Era alto, de ombros largos e porte elegante, mas sem a rigidez do irmão. Sua expressão trazia um ar de confiança descontraída, como alguém acostumado a ser notado sem fazer esforço.O cabelo escuro, ligeiramente bagunçado, dava a impressão de que ele n
Queridas, vocês me fizeram algumas perguntas e estou aqui para responder. Primeiro, estou esperando o contrato do livro, mas demora de 15 a 20 dias pra eles me enviarem, então eu estou aguardando e não pretendo ficar publicando por aqui mesmo, é apenas para vocês irem conhecendo a história. Segundo, o nome do livro: Contrato de Amor com o Fazendeiro. Segue a sinopse. Espero que gostem. Contrato de Amor com o Fazendeiro Laura é uma psicóloga renomada, inteligente e determinada, mas com uma visão peculiar sobre o amor: para ela, não passa de uma ilusão, uma necessidade emocional que pode ser explicada – e até diagnosticada – como uma falha psicológica. Após anos analisando os sentimentos alheios, ela tem certeza de que nunca será vítima dessa “doença”. Mas tudo muda quando ela aceita passar uma temporada na fazenda da prima e conhece Bernardo, um fazendeiro charmoso e provocador, que parece gostar de testar seus limites. Com um sorriso fácil e um olhar que a desconcerta mais do que
Olá, queridas. Estou publicando aqui mais um capítulo do próximo livro pq já pedi a conclusão deste aqui e acredito que o novo contrato chegará em alguns dias. Obrigada por tudo, espero vocês no próximo livro.O tempo passou sem que eu percebesse. Depois de um banho revigorante e um tempo para me organizar, desci para o jantar, sentindo o aroma reconfortante da comida caseira se espalhando pela casa.A mesa estava posta na sala de jantar, e Helena conversava animadamente com Diogo sobre algum problema na fazenda. Bernardo, ao lado do irmão, participava ocasionalmente da conversa, mas parecia mais interessado na comida do que em qualquer outra coisa.— Você vai gostar do ritmo daqui, Laura. O Rio de Janeiro é muito barulhento — Helena comentou, lançando-me um olhar cúmplice.Dei de ombros, tentando manter a neutralidade.— Ainda estou me acostumando. Mas é um lugar agradável.— Não é a sua primeira vez aqui, Laura, mas acredito que será a primeira vez que passará mais do que um fim de
PrólogoA luz da manhã entrava pela janela, mas eu não conseguia sentir seu calor. Sentada na cama desfeita, o silêncio da casa parecia ecoar as palavras que eu não conseguia pronunciar. O coração ainda pulsava acelerado, e a imagem dele, a expressão de desespero e culpa, se repetia em minha mente.“Cíntia, eu nunca quis que você soubesse assim.” As palavras soavam como uma lâmina, cortando o que restava da confiança que construímos ao longo dos anos. A traição não era apenas um ato; era um golpe na alma, uma reviravolta que eu nunca poderia ter imaginado.Levantei-me e fui até a janela, observando a fazenda que agora era tudo o que eu tinha. A terra que um dia parecia um lar agora era um campo de batalha entre o que fui e o que precisava me tornar. Eu fui a esposa obediente e boazinha, mas isso não tinha me levado a lugar nenhum.Lembrei-me das promessas feitas, das risadas compartilhadas. A lembrança do meu ex-marido me enchia de raiva. Por muitas vezes, me questionei onde eu havia