Capítulo 15

Acordei no meio da tarde com o som de batidas suaves na porta. Meu corpo ainda sentia uma leve ardência, um desconforto persistente que denunciava o exagero sob o sol. Me levantei, tirei a toalha e me enrolei no roupão, indo até a porta. Ao abri-la, dei de cara com Ana e Carol, que entraram no quarto com expressões preocupadas.

— Henrique falou que você pegou uma insolação — Carol disse, estendendo uma sacola de farmácia. O gesto dela transparecia um carinho que eu sabia ser genuíno.

— Está tudo bem, doendo muito? — Ana perguntou, enquanto nos acomodávamos na cama. A atenção delas era confortante, e, por um momento, quase esqueci o incômodo.

Baixei um pouco o roupão, expondo a pele que ainda exibia vestígios da vermelhidão.

— Estava bem pior mais cedo — expliquei. — Mas Henrique passou um creme que aliviou bastante.

Ana arqueou as sobrancelhas, o sorriso provocador aparecendo de imediato.

— Interessante… então ele te viu sem roupa? — soltou, e, antes que pudesse me defender, Car
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