Capítulo 12

Acordei com a mente embaralhada, tentando ordenar os pensamentos que pareciam uma mistura de memórias da noite passada. O beijo, as palavras trocadas, o olhar profundo de Henrique. Uma sensação quente ainda estava em mim, mas, junto dela, vinha uma pontada de dúvida, como se eu estivesse navegando em águas desconhecidas. Aquilo era, ao mesmo tempo, encantador e alarmante.

Não tive muito tempo para processar o que havia acontecido. Assim que abri os olhos, o celular começou a vibrar ao meu lado. Ana. Imagino que ela já estivesse na porta do chalé, impaciente. Peguei o celular e li sua mensagem.

“Abre a porta, vamos nos atrasar.”

Com um suspiro rápido, levantei-me e abri a porta do chalé. Ana e Carol entraram como um furacão, suas vozes altas e animadas preenchendo o ambiente. Elas falavam sobre as coisas que ainda precisávamos resolver para o casamento, suas palavras se atropelando numa mistura de empolgação e ansiedade. Mas de repente, elas pararam, seus olhares fixos em mim.

Encolhi-
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