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— Ana? — Ouvi o seu som receoso me chamar. Despertei e olhei. Queria pular para os seus braços e beijá-lo inteirinho e sem medidas, mas me mantive no mesmo lugar e segurei um grito de empolgação.

— Sim! — sussurrei sem conseguir deixar de sorrir. Vi o seu sorriso aparecer no meio de tantas lágrimas e todo o seu nervosismo desapareceu como mágica. Luís soltou a respiração, parecia aliviado e voltou a subir na cama. Ele me beijou, na verdade, devorou a minha boca e eu me deixei levar pela ardência que esse sentimento nos proporcionava. O dia mal tinha começado e as surpresas pareciam não acabar! Luís me convidou para irmos à área de lazer da casa. Era a primeira vez que estávamos realmente tendo um dia só para nós. Sem trabalho, sem reuniões, sem contratos, e-mails. Só nós dois e sem pressa alguma de acabar. Estávamos dentro da piscina, curtindo a água fresca, dando mergulhos ousados, brincando de jogar água um no outro, curtindo o sol caloroso do dia lindo que esse final de semana nos
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