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— Está vendo isso aqui? — indaguei, mostrando-lhe a aliança. Ela me lançou um olhar espantado e eu sorri. — Isso mesmo, queridinha — emendei. — Ele é meu. Vê se “você” desaparece, porque ao que me consta, é você quem está sobrando aqui! — ralhei baixo, mas cheia de fúria e me afastei de Camilly, que agora não estava tão elegante, com seus cabelos desgrenhados, o rosto vermelho e inchado, por conta dos tapas e a boca suja de sangue. Entrei no meu carro com a adrenalina a mil. Liguei o motor e sai cantando pneus e ainda assim podia ouvir os seus gritos.

— SUA VADIA! VOCÊ ME PAGA! EU VOU DESTRUIR VOCÊ! AAAAAHHHH!

O trânsito a essa hora estava calmo e eu pus uma música para tentar me acalmar. Dirigi direto para um restaurante, para encontrar-me com Mônica. Havíamos marcado para conversarmos um pouco e de pôr o nosso papo em dia. Assim que entrei, vi minha a amiga me aguardando em uma mesa reservada. Ela sorriu para mim, mas logo o seu sorriso se desfez, quando percebeu que eu estava séria
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