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Ana Júlia

Estamos voltando para casa depois de um dia cheio de trabalho. Luís está especialmente calado o caminho inteiro, tem algo preocupando-o e eu não faço ideia do que seja. Quando descemos do carro, ele faz questão de olhar ao redor, como se procurasse por algo... ou por alguém.

— Tudo bem com você, meu amor? Parece nervoso — questiono, atraindo sua atenção para mim.

— Eu estou bem, pequena! — Pega minha mão, beija a minha testa e vamos para o elevador.

— Você e o Marcos não se desgrudaram hoje. Algum motivo em especial? — indago, observando o seu semblante, que no momento não deixa transparecer nada.

— Está me vigiando, senhorita Ana? — pergunta sério. — Eu o olho de maneira espantada, tentando explicar a situação.

— Claro que não! Não é uma vigília, é... eu só queria... — Perco-me nas palavras. Luís sorri. Ele para de andar e segura em meu queixo, fazendo com que eu pare de falar e olhe para si.

— Shiii, calma! Eu estava brincando. — Agora ele diz meigo e com um pouco de humor
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