Quatorze

Muralha

D7: Está tudo em perfeita ordem por aqui — me encarou, confirmei seriamente.

— Espero que isso não dará problema, porra, caso der pode tirar geral dessa porra aqui, não tô afim de dor de cabeça não, moro? — falei ríspido. Passei meu olhar até o relógio, olhando o horário.

D7: Aquela ali não é a filha do Jorge?— dei de ombros com indiferença, não olhando — Ela é totalmente diferente pelo jeito.

— Col foi? Vai ficar falando essas parada mermo?

D7: Tú é muito chato — negou, caminhando na frente. Levantei meu olhar pra direção que a garota conversava e tratava as crianças, dava pra exergar a felicidade dela no rosto ao conversar com as crianças da favela.

Percebia de longe a solidariedade que ela tinha por aquela população de pessoas de classe baixa. O cabelo ruivo balançava na medida do possível ao movimentar o corpo.

— Mundinho cor de rosa — murmurei, saindo dali.

D7: Você acha que não percebi, rapá — encarei ele sem entender.

— E?

D7: Você esperou eu começar a andar pra ad
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