MuralhaPassei o olhar pra tela do meu telefone que tocou, a psicóloga tirou os braços do meu ombro. Estava tentando entender o que ela queria passar com aquela parada, pô. Fiquei sem saber como reagir no momento, apenas fiquei quieto na minha e ela também ficou na dela, como se tivesse me abraçado por impulso.Recusei a chamada do D7, voltando a guardar o celular no bolso. Amanda levantou-se caminhando até a cadeira dela.Amanda: Seu amigo parece que preocupa-se com você - fiquei em silêncio a encarando. Rolei meus olhos pela sua pele clara, seu cabelo longo e seus lábios.Parada maluca, morô? Nunca admirei nenhuma mulher dessa forma.Amanda: Você está sentindo-se como?- Eu 'tô' de boa, pô. Meu ataque foi ontem, hoje irei relevar a vida normalmente - levantei. Ajeitando meu cabelo.Amanda: Muralha - assim que comecei a andar, voltei a encará-la - Quando você estiver mal e quiser alguém pra conversar, pode me ligar que irei ao seu encontro. Tente lutar contra as drogas, pois é algo m
AmandaAngélica: Olha, está perfeito, não está?- olhei a cena do bolo do meu pai. Apenas balancei a cabeça, confirmando.Hoje meu pai completaria mais um ano, depois da minha última conversa com ele, não voltei a ser aquela filha que procura sempre ele, mas não guardei mágoa pela dívida que ele tinha, afinal, ele é meu pai...Simone: Credo, isso está muito cafona - rolei os olhos pra tela do meu celular, enquanto eles conversavam no fundo, mandei uma mensagem pro Muralha, dizendo que não conseguiria encontra-lo hoje, ele visualizou a mensagem e não disse nada.Estávamos aguardando a chegada de alguns convidados, em seguida meu pai iria chegar e daríamos a festa surpresa pra ele.Vinicius: Boa noite - cumprimentei ele com um beijo no rosto - Hum... gostei desse beijo - revirei os olhos, puxando pra dentro.- Escuta, estamos em uma festa aniversário em família, não queira falar suas baboseira, entendeu - ele negou, dando uma risada chata.Vinicius: Podemos ir pro outro lado - me encarou
Muralha18:19 PMAnalisei mais uma vez as contabilidades das drogas, após ficar mais alguns minutos pensando na conta, deixei o meu notebook de lado. Desviei o olhar pra outro lugar, pensando.D7: Chefe, temos uma carga de droga pra ser descarregada essa madrugada - levantei meu olhar pra seu rosto.- Estão liberado pra sacar a carga - ele confirmou, dando as costas - D7...- no mesmo momento ele me encarou - Qual foi, não precisa ficar perguntando pra psicóloga sobre...D7: Demoro, não irá acontecer mais, Muralha - dito isso, ele deu as costas novamente, saindo. Suspirei fundo, passando a mão na minha testa.Estava tentando me concentrar em cada ação do meu dia, mas não conseguia. Puxei a gaveta, tirando um saquinho e bolando um cigarro, tirei o isqueiro, acendendo, em seguida dei uma tragada.Era bem difícil ter vontade de fumar, não curtia muito. Última vez que fumei faz examente uns quatro meses. Minha regra é clara, tú vende, não tem direito de usar a parada.Única parada que me a
Amanda- Simone, sério que você me trouxe aqui?- perguntei, furiosa - Eu jurava que seria alguma festa... mas não um baile de favela.Simone: Calma, você ficará louca comigo - suspirei, caminhando ao seu lado.Estava nervosa com Simone desde do primeiro momento que desci pra andar muito. Durou horas chegamos até aqui, o problema de tudo foi ter vindo de uber até no começo.Vários sons do baile entrava na minha cabeça, em passos devagares caminhei ao seu lado. Os olhares de todos vieram na minha direção, qual seria meu discurso, uma psicóloga em um baile de favela. Assim que entramos na rua do baile, de longe encarei os traficantes com vários armamentos.- Meu Deus... por favor, Simone - ela parou na minha frente.Simone: Qual foi? Vamos logo, para de ser fresca - segurou na minha mão, puxando. Assim que chegamos perto dos traficantes, Simone foi até um deles, conversando.Passei meu olhar por eles e todos ali me encaravam como um pedaço de carne, abaixei meu rosto, tentando esconder o
MuralhaAlá, estava sentindo um ódio enorme ao ficar olhando a cena do Ratito tentando passar uma de bom pra cima da Amanda, qual foi? Fiquei serinho na minha, morô?Mas na hora que ela saiu e ele foi atrás, logo o acompanhei também. Cheguei mandando a real pra cara dele.Ratito: Qual foi, ela não é nada tua, Muralha - disse sério.- Está surdo, porra? Eu mandei tú meter o pé - ele me olhou pela última vez, negando.Amanda: Por favor... me deixa sozinha - Ratito a encarou e por fim assentiu. Ele deu uma última olhada, saindo no meio da multidão.- Qual teu problema em vim em um lugar assim, porra?- falei alto pelo som. Ela saiu foi até o balcão, pedindo uma garrafa d'água.Passei o olhar pelo povo que me cumprimentava, uns me encaravam e cumprimentavam, outros abaixavam a cabeça por respeito. Aguardei Amanda sair, em seguida a seguir, a mesma caminhou pra outro lugar mais afastado, beco maus escuro com menos movimento.Amanda: O que voce disse?- suspirei, colocando minhas mãos no bolso
AmandaUma semana depoisSegunda- feira foi o dia de atendimento. Como hoje me atrasei, acabei almoçando ao lado da secretária Michele. Almoçavamos em silêncio, até o momento que ela começou a me encarar e pensar no que falaria.Michele: O que voce está fazendo fora da clínica?- Hum... nada demais.Michele: Foi o motivo de fofoca na favela final de semana passada - a encarei, transformando minha expressão em curiosidades.No momento lembrei da cena do Muralha me beijando.- Sério?Michele: Sim, Dr. Amanda é vista em baile ao lado de dois traficantes, era o comentário de lá - engoli a comida em poucos segundos.- Credo...- sussurrei.Michele: E quais traficantes que era?- me encarou diferente.- Não era nenhum, isso é mentira, Michele - falei séria — fofoca de quem não tem o que fazer.Qual seria meu discurso pra essas fofocas no meu nome? Terminei meu almoço rapidamente, fiz alguns minutos e voltei atender novamente na minha sala.Minha cabeça foi pro Muralha, o motivo que me masturb
AmandaPassei meu olhar pela parede, admirando cada canto da casa, estava um ar sem decoracao. Meu lado de doutora psicóloga agradeceu pela parede clara, mas odiou por não ter nenhuma decoração em vidros, coisas caras e bonitas.— Por qual motivo sumiu essa semana?— ele caminhou até a geladeira. Sentei na cadeira do balcão, esperando sua respostas. Admirei o mesmo pegando uma garrafa d'água e colocando dentro de um copo.Muralha: Cargas... contabilidades...— escutei sua voz firmemente.— Fala sério, você fica dia todo nisso? Uma horinha sobra — o silêncio permaneceu entre nós — Admito que senti sua falta — sussurrei. Ele continuou olhando pro copo d'água sem me olhar.Pela sua expressão no rosto ele pensava a cada palavra que dizia. Depois de alguns segundos, André olhou nos meus olhos, por poucos segundos senti um flash na minha cabeça, lembrando de quando era nova.— Minha mãe soube que tinha sido traída pelo meu pai, naquele dia, por mais difícil, fiquei arrasada... senti minha fam
MuralhaPapo reto? Poderia fumar dez cigarro e nenhum me fazeria sentir a brisa que tenho perto dessa mulher, sensação toda errado, maluco, não gostava e ao mesmo tempo queria experimentar e ir mais afundo pra ver onde daria.Mesmo com tanta desconfiança, fiquei na vontade de tentar, morô? Até vê-la deitada sobre aquela cama, porra, qual foi, tava chapando com ela.Observei seu rosto puro prazer enquanto rebolava sobre meu pau duro. Desci minha mão devagar pela sua cintura, apertando em cada canto, admito que é bom sentir sua pele na minha mão.Levei minha mão até minha cueca, ela levantou um pouco ajudando a tirar. Seus olhos foram pro meu pau, maluco estava durão, mané, latejando pra caralho, estava cheio de porra. Fazia dias da última vez que gozei.Amanda: É perfeito...— passou a língua nos lábios. Fiquei sério, olhando sua expressão, seu rosto com desejo e aquele cabelo ruivo que a deixava perfeitamente linda. Sua pele branca, deixando seus mamilos rosinha.— Amanda..— sussurrei