AmandaPassei meu olhar pela parede, admirando cada canto da casa, estava um ar sem decoracao. Meu lado de doutora psicóloga agradeceu pela parede clara, mas odiou por não ter nenhuma decoração em vidros, coisas caras e bonitas.— Por qual motivo sumiu essa semana?— ele caminhou até a geladeira. Sentei na cadeira do balcão, esperando sua respostas. Admirei o mesmo pegando uma garrafa d'água e colocando dentro de um copo.Muralha: Cargas... contabilidades...— escutei sua voz firmemente.— Fala sério, você fica dia todo nisso? Uma horinha sobra — o silêncio permaneceu entre nós — Admito que senti sua falta — sussurrei. Ele continuou olhando pro copo d'água sem me olhar.Pela sua expressão no rosto ele pensava a cada palavra que dizia. Depois de alguns segundos, André olhou nos meus olhos, por poucos segundos senti um flash na minha cabeça, lembrando de quando era nova.— Minha mãe soube que tinha sido traída pelo meu pai, naquele dia, por mais difícil, fiquei arrasada... senti minha fam
MuralhaPapo reto? Poderia fumar dez cigarro e nenhum me fazeria sentir a brisa que tenho perto dessa mulher, sensação toda errado, maluco, não gostava e ao mesmo tempo queria experimentar e ir mais afundo pra ver onde daria.Mesmo com tanta desconfiança, fiquei na vontade de tentar, morô? Até vê-la deitada sobre aquela cama, porra, qual foi, tava chapando com ela.Observei seu rosto puro prazer enquanto rebolava sobre meu pau duro. Desci minha mão devagar pela sua cintura, apertando em cada canto, admito que é bom sentir sua pele na minha mão.Levei minha mão até minha cueca, ela levantou um pouco ajudando a tirar. Seus olhos foram pro meu pau, maluco estava durão, mané, latejando pra caralho, estava cheio de porra. Fazia dias da última vez que gozei.Amanda: É perfeito...— passou a língua nos lábios. Fiquei sério, olhando sua expressão, seu rosto com desejo e aquele cabelo ruivo que a deixava perfeitamente linda. Sua pele branca, deixando seus mamilos rosinha.— Amanda..— sussurrei
AmandaTerça-feira 10:00AmTentei manter meus olhos abertos, mas estava impossível, a cadeira da minha sala de atendimento parecia ser uma tortura em ficar sentada sobre ela. A psicóloga Amanda Estava acabada e morta de sono, com a mesma roupa do atendimento do dia passado.Michele: Parece que sua noite foi horrível — escutei sua frase após ela deixar algumas fichas sobre minha mesa.— A... não dormi muito, umas três horinhas, apenas — ela me encarou, sorrindo falso. Levei meu cabelo até meu nariz, cheirando, cheirava algo masculino, um desodorante bem fraco...Michele: Algo em família?— Sim, algo em família — a encarei, sorrindo falso — Pode se retirar, obrigada pelos papéis.Michele: Sim... tudo bem.— Michele, terei uma consulta hoje as duas horas da tarde, pra avaliar meu corpo e estarei fora por algumas horas, minha agenda de clientes passará pra amanhã, tudo bem?— Michele me olhou pela última vez, saindo. Voltei minha atenção pro computador, peguei a pílula que tinha comprado e
MuralhaTerça-feira 18:00PM— Tenta fazer a porra do teu trabalho da maneira correta, morô?— perguntei pra um deles que vacilou no final da conta de mercadorias — Porra, eu mandei o papo que era pra fazer do jeito certo.Fininho: Eu sei, chefe, vacilei feio... mas me deixa concertar isso...— neguei, suspirando.— Porra, preciso tirar um tempo de vocês, estou de saco cheio de papo furado. Presta atenção, não haverá outra vez, ou tu irá pagar, 'tá' ligado?Fininho: Sim, entendi.— Vai, vaza da minha frente!— ordenei, esperando ele sair do meu campo de visão. Moleque novo, dezesseis anos, mas com a cabeça de um velho, papo reto. Esses manos irão perder a cabeça fácil fácil um dia desses.D7: Dava pra escutar os gritos do outro lado, pô — me olhou — tem que entender, quem nunca errou, não é mesmo? — dei de ombros, ajeitando meu boné.— 'Tô' precisando tirar uns dias desses pau no cú— escutei sua risada baixa.D7: Mais cedo tú estava calminho, parecia ter tomado um chá — voltei meu olhar p
AmandaMuralha: Por qual motivo expulsaram você do projeto? — dei de ombros.— Vinícius está armando algumas coisas pra me atingir, pois neguei ele.Muralha: Negou o que?— perguntou, franzido a testa.— Neguei a ele um beijo, ou sei lá, simplesmente o ignorei em tudo, bloqueiei após ele tentar me beijar a força — muralha apertou levemente seu pulso. Engoli em seco, desviando o olhar pra outro canto.Muralha: Desgraçado — murmurou baixo — Eu mato aquele filha da puta.— Não... não precisa de intrigas, simplesmente...Muralha: Fica quieta, olha pra minha cara — segurou meu rosto — Tú nunca mais irá trombar com ele, morô? Não tô com paciência pra pau no cú ficar te passando pra trás, então fica na tua que o dele, ele terá.Amanda: Você está ficando louco?Muralha: Não — murmurou — Eu sou, pô. — dito isso ele soltou meu rosto, caminhando até a sala e pegando seu celular, observei o mesmo concentrar no celular pra digitar algo.André vestia uma bermuda leve, camiseta lavagem clara e uma ch
AmandaSai da clinica, colocando meu óculos de sol. Meu salto baixo chamava atenção pela rua, peguei meu trajeto até o meu carro. Vestia uma calça social verde claro que marcava a curva do meu corpo e uma blusa social preta.Ratito: Olha só... que coincidência — seus olhos me encararam de cima a baixo.— O que deseja Ratito? — encarei seu rosto.Ratito: Está linda, me permite?— pegou minha mão, beijando. Puxei em seguida, arqueando a sobrancelha.— O que você quer?— perguntei sem muita paciência.Ratito: Fiquei sabendo que está subindo a favela, geral comentando — neguei.— Hum... qual problema?Ratito: Nao é lugar pra tu, psicóloga — disse sério.— Não sabia que você virou meu pai — sorri de lado — Bom, Ratito, me permite dizer mas estou trabalhando, então estou de saída, tenha uma boa tarde — falei seriamente, caminhando pra outro lado da calçada. Destravei minha BMW, entrando no banco do motorista.Fui a caminho de um restaurante pra almoçar. Enquanto permaneci sobre o horário de a
AmandaAlguns dias depoisPassei a mão no meu rosto, sentindo o calor me abalar por completo. Dei alguns passos pra entrar na clínica, observei a porta da minha sala de atendimento aberta. Franzi a testa com dúvida, entrando, meus olhos bateram em Michele.— O que você está fazendo?— perguntei, olhando a mesma que lia a meu diagnóstico.Michele: Eu...— me encarou assustada, deixando em cima da mesa — Eu vim deixar essas coisas aqui e acabei lendo sem querer — caminhei até minha mesa, juntando e guardando.— Saia da minha sala.Michele: Você está com câncer..— Isso é invasão de privacidade, Michele. Você será punida por esse ato, me entendeu? — ela não disse mais nada, saindo da sala.Sentei sobre a cadeira, sentindo um pouco de raiva por dentro. Jamais, em hipótese alguma, dei alguma intimidade pra mexer nas minhas coisas, ou seja, ela quebrou um protocolo durante seu trabalho.Meu olhar foi até a tela do meu celular. Era mensagem de uma mulher que cuidava de criancas desabrigadas, a
MuralhaQual é? Quando aquela foto chegou no meu celular sabia que era do número da Michele. De momento pensava somente em um ódio em vê-la com o Ratito, pau no cú do caralho, tirando com cara de bandido.Amanda: Você está transando com minha secretária? - perguntou fazendo em semblante Nojento.- Não, na verdade...- passei o boné pra frente, ajeitando - Ela já pagou uns boquete a uns tempo atrás...Amanda: A... eu não sabia - sussurrou - Droga, por isso ela fica procurando algo pra me ferrar, ela gosta de você - fez cara de nojo - E eu nem soube o que Ratito queria, eles devem ter tramado algo.- Aquele pau no cú do caralho.Ratito e Vinícius estava na minha direção, sinceramente? Odeio quando as pessoas entram no meu caminho, papo reto. Joguei uma camiseta no ombro, dando as costas pra Amanda, desci as escadas indo direto pra cozinha, pô.Coloquei um suco no copo, fazendo um lanche pra comer.Amanda: Bom... antes de ir embora, quero te dizer que finalmente consegui algo sobre o seu