Amanda Coloquei os pratos em cima do balcão escutando o som tocando no fundo após pegar mais coisas pra comer, caminhei em direção da onde todos estavam reunidos, três meses passaram como uma sintonia rápida.Estávamos todos reunidos na casa do Dado, todos ali bebiam, D7 estava em pé atrás da cadeira da Larissa, Dado e Natália sentados um ao lado do outros e Lipe com sua ficante acompanhando a mesa, mas meus olhos foram até André que mantinha atenção no carrinho enquanto estava sentado ao lado de todos.Natalia: Finalmente irá comer — falou alto.D7: Ainda bem, né — escutei seu tom irônico, caminhei até a cadeira ao lado do André sentado.— Tudo bem?— André confirmou tirando o olhar do D7 e me olhando de relance.Muralha: O que você quer dizer com essa frase, D7?— perguntou sério voltando os olhos até ele.Natália: Muralha, deixa de ser um sistemático, cara — rolou os olhos.Lipe: Bora curtir, porra — levou o copo de whisky na boca mudando o assunto.— Vou colocar a Isis na cama do D
Amanda— André, para — tentei puxá-lo pelo ombro, porém minha força nem comparava com a dele, mais um soco foi dado no rosto do D7, o copo de bebida já estava no chão, D7 fechou o pulso desferindo um soco fraco no rosto do André. O choro da Larissa gritando por Dado pra separar, porém ela não atreveu entrar no meio.Dado: Vai apanhar atoa — escutei ele passando pelo portao e segurou minha cintura ágil — Fica quieta, porra.— Então separa — gritei passando a mão no meu rosto, Dado e Lipe caminharam até os dois, na dificuldade Dado segurou André que ainda se debatia, pra Lipe foi fácil segurar D7, afinal ele estava bêbado, um pouco de sangue escorreu por seu nariz.Muralha: Me solta, caralho— tirou a mão do Dado, André caminhou na minha direção pegando no meu braço.D7: Você...Larissa: D7, para, por favor — escutei seu choro baixo. André não ligou pra ninguém ali me puxando, abri a porta do carro entrando.Muralha: Que caralho — murmurou olhando a mão que sangrava, sua respiração estav
Muralha — Ih, qual foi, pô — segurei Isis no meu braço escutando o choro dela, o relógio marcava quatro horas da manhã, depositei dois beijos em sua bochecha vendo ela acalmar o choro, senti seu cheirinho gostoso.Essa era uma sensação estranha pra caralho, irmão, uma sensação de paz e de satisfação em vê-la bem.Acabei a trocando pra levá-la até Amanda, sai do quarto com ela nos meus braços guiando até meu quarto, assim que entrei, meus olhos foram até Amanda que estava sentada na cama, suas costas encostada na cabeceira e ela de pijama, o que diria que havia tomado banho.Amanda: Me dá ela — aproximei entregando nos braços da Amanda, Isis levou a boca até os seios da Amanda mamando com vontade, parecia com fome pra caralho, pô — Sua mãe... — suspirei fundo segurando a toalha em minhas mãos.— Amanda...Amanda: Amor... escuta — voltei meus olhos até os dela arqueando a sobrancelha.— Qual foi, porra? Eu te mandei várias vezes que não quero saber — olhei pra Isis que estava com os ol
Amanda — Você acha que Isis sentirá nossa falta por essas pequenas horas que ela ficará com a Maria?— André negou ajeitando o boné.Muralha: Não...Havia tirado o meu leite pra ela com uma bombinha, Maria colocou-se a disposição de olhar ela. Antes de fechar o portao, André segurou na minha cintura fazendo meu corpo ficar de frente com o seu, seus olhos me fitaram por breves segundos apreciando cada cantinho do meu rosto. Senti sua mão apertar minha cintura e seus lábios grudando nos meus beijando devagarinho, fiquei nas pontas dos pés passando minhas mãos por seu peitoral, assim que afastamos nossas bocas, meus olhos foram até o dele.— O que foi? — perguntei baixinho.Muralha: Eu te amo — passou a mao meu cabelo alisando — Te amo pra caralho mermo, baixinha.— Eu também te amo, amor – sorri, abracei ele colocando meu rosto em seu peito, senti o cheiro de banho recém tomado e seu perfume suave pregado na camiseta de lavagem clara.Muralha: Ta ligada que apenas a morte separa nós doi
Muralha Segurei o cabelo da Amanda dando uma volta, a vista dela de quatro me fazia enlouquecer, essa mulher me deixava maluco. Segurei sua cintura com minhas duas mãos apertando, minha piroca entrava e saia fazendo ela gemer, molhadinha e toda gozada. Deslizei minha mão direita até sua bunda apertando e em seguida dei um tapa com força, o local estava vermelho de tanto tapa.Fogo determinava aquele nosso momento. Senti ela rebolar devagar e ficando fraquinha pela segunda vez, meus olhos foram até ela apertando os lençóis com suas mãos e seu gemido abafado, o que diria que ela mordia os próprios lábios. Joguei minha cabeça pra trás, o suor escorria por meu corpo, sai de dentro dela levando meu dedo na sua buceta enfiando três de umas vez.— Fica assim, caralho — com a mão esquerda a segurei naquela posição, meu dedo movimentou com mais força entrando e saindo dentro dela.Amanda: Amor...— jogou os dois braços pra trás caindo com o rosto sobre a cama, escutei sua respiração ficar mais
Muralha — Vem — tirei Isis da banheira, coloquei ela em cima do tapete exugando seu corpo. Ela segurava seu brinquedo sem me dar atenção, passei meu olhar por sua franja ruiva molhada, caído sobre seu rosto, vesti ela com uma calcinha — Tá sentindo alguma coisa?Isis: Não, papai – separei vestindo sua calça leve e uma camiseta, calcei sua chinela penteando seu cabelo.A peguei em meus braços saindo com ela até o quarto, coloquei ela no canto dela observando a mesma ir até os brinquedos dela. Papo só, tudo que nunca ganhei na minha infância, iria dar a ela e estava conseguindo ser um pai pra ela, vivendo de uma forma que jamais pensaria em viver, que mermo com tantas paradas, minha cabeça concentrava apenas aqui, ao lado dela Tirando qualquer vontade de me enterrar em drogas, saber que Isis depende da minha força.— Isis — sentei no tapete de brinquedos dela, ela me olhou caminhando até minha direção — O que você quer? Você tá triste, pô, fala comigo — a puxei olhando em seu rosto, el
ANDRÉVocês sentem o amor de um pai? Eu nunca consegui sentir, afinal meu pai nunca disse que me amava, um carinho, um abraço eu nunca recebi.Sempre jogou na minha cara que eu não sirvo pra nada além de trazer dinheiro pra ele comprar suas drogas.Todas crianças merecem serem felizes, não acha? Somos inocentes. Tenho oito anos e vejo o mundo como adulto, a maldade que corre a todas crianças e mulheres inocentes.Não tinha ganhado uma grana boa no farol hoje, única que ganhei comprei um pão, a tiazianha teve pena, fez mais barato, eu não tinha resistido, fazia dois dias que não comia nada.Abaixei meu rosto com medo, abrindo aquela porta velha do barraco. Passei meu olhar pelo barraco, parecia um chiqueiro... do canto tinha uma mulher junto ao mru pai, ela estava núa.Luiz: Cadê meu dinheiro?-disse rude, se levantando.- Hoje não teve rendimento, eu não consegui seu dinheiro.Luiz: O que eu falei moleque?O que eu repeti pra tú? Sua desgraça! – aumentou a voz apertando meu pescoço – T
ANDRÉPassei meu olhar pelo cômodo, abrindo a porta devagar, no canto da mesa estava meu pai, ele cheirava um dos seus pinos, quando seu olhar bateu no meu, senti seu olhar furioso, ele deu uma olhada pro cachorro. Pedi mentalmente pra Deus me livrar pelo menos esse dia.Luiz: Tira logo esse nojento daqui!– Bob então saiu pela porta.Suspirei fundo, olhando baixo.Luiz: me dá logo o dinheiro – entreguei o que sobrou dos lanches – Cadê o resto?– Consegui apenas...– ele segurou em meu cabelo me dando um tapa no rosto.Luiz: Seu infeliz! – meu nariz ardeu, indicando choro, porém me segurei naquele momento, apenas uma lágrima solitária desceu em meu rosto.Quando ele deu brecha, eu fui rápido em direção do outro cômodo, afinal, não queria apanhar mais. Encarei minha mãe, sentada no canto do cômodo enquanto encarava tudo a sua volta. Ela tem um depressão profunda, já tentou se suicidar várias vezes, porém nunca conseguiu.Sua depressão é tão forte que ela não consegue fazer nada no dia a