AmandaMeus olhos estavam sobre o rosto do Muralha, porém os olhos dele percorreu por todo canto da sala, as decorações, até a mesa ele observou, estava parecendo que ele nunca um ligar bem iluminado e decorado.- Podemos começar...Muralha: Qual é - assim que ele iria começar a falar, pegou o celular lendo alguma mensagem. Analisei o rosto dele tornando-se em uma expressão de raiva, mas aos pouco sumiu e ele voltou a me encarar.- Podemos agora?- ele apenas balançou a cabeça firme - Qual sua idade? - ele me encarou desconfiado, sua expressão foi ficando mais séria - André - ao escutar seu nome da minha boca, ele analisou - A sua idade está aqui no papel, pela documentação que você passou...Muralha: Qual motivo de perguntar então? - desviei o olhar, suspirando.- olha, são minhas perguntas. Qual sua idade?Muralha: Vinte e seis - disse em um tom mais baixo. De começo percebi o receio em ter contato com alguém, talvez de longe o olhar sério e maxilar travado seria pra disfarçar a soli
MuralhaTroquei meu olhar pro rosto do D7, o mesmo aproximou-se de mim aos poucos, encarando com interrogação.D7: Qual foi dessa cara? Parece que bebeu e usou droga o resto do dia - desviei o olhar, encarando o chão - Como foi lá? Eu falei pra tú continuar com as consultas, afinal, como vai pedir informações sem a garota ter confiança?- Mas consegui informações - murmurei baixo. Ele me encarou, mudando sua expressão.D7: Col foi? Não me diga que...- negou rapidamente, apenas confirmei - Caralho, Muralha, tú ameaçou a garota?- falou mais alto, passando a mão no rosto.- Sim - sussurrei.D7: Tú é muito cabeça dura; rapá - bufou - Mandei continuar com a consulta...- Qual é? Acha que ia falar da minha vida pra garota? Não enche, porra, já sabia o meu nome...D7: Era só ir mandando pra frente, quando você se sentisse confiança...- Confiar em alguém?- neguei.D7: Mas como foi? Soube se é...- É ela...- suspirei, olhando pro rosto dele.D7: E você sabe qual é o endereço?- apenas neguei.
MuralhaOlhava a maré do mar, enquanto estava sentando no quiosque, meu olhar foi pra ondas que chegavam quase cobrindo a areia, pelas ondas fortes que a ventania provocava. Uma parada que sempre faço é vim pro mar, principalmente a noite, tá ligado?Estava com umas ideias louca, pensando em conversar com a psicóloga lá, revelar algumas paradas que estão me deixando maluco, papo reto.Dei um gole na água de coco, sentindo o gosto forte pela bebida que bebi mais cedo, meu estômago doía e a cabeça. Voltei meu olhar pro telefone, na mensagem da garota, visto por último e a minha mensagem tinha sido apenas visualizada, neguei, pensando o quanto ela seria otaria em vim.Depois de uns vinte minutos, levantei, suspirei fundo, assim que ia começar a caminhar escutei uma voz no fundo.Amanda: Ei...— virei meu corpo a encarando.— Col foi?— cruzei os braços.Amanda: Ué, estou aqui, né — desci meu olhar pra roupa acadêmica dela — aproveitei que estava caminhando...Arquiei a sobrancelha, negando
Muralha- Chupa esse caralho sem parar, porra - puxei o cabelo da vadia, forçando contra meu pau. Ela me olhou, sufocada, tossindo. Suspirei fundo, a tirando de perto - Já é a segunda vez que to brotando aqui e tú não está fazendo o trabalho certo - tirei a camisinha, fechando minha bermuda.Michele: Desculpa...- Desculpa?- neguei, seriamente.Michele: Eu engasguei, estava muito fundo...- Na moral? - caminhei até a porta - Se não for fazer o trabalho do jeito certo, avisa, vagabunda - ela me olhou, mudando a feição do rosto.Michele: Sabe qual é a real? Você não sente tesão, Muralha, na verdade nunca sentiu, você nunca me fudeu, a culpa não é minha... o problema é que você não consegue sentir o prazer do boquete que eu faço - fui em passos até sua frente. Levei minha mão direita até seu maxilar, apertando.- A realidade é que você não sabe fazer, irei procurar uma outra vadia e te aviso onde está o erro, puta - empurrei seu rosto pro lado, voltando a me afastar. Em passos rápidos sa
AmandaMeus passos eram lentos, enquanto caminhava pelo corredor da minha clinica. Hoje era dia de atender a minha paciente Ana, minutos após sentar na cadeira, Ana entrou, seu sorriso era perfeito em seus lábios...parecia feliz.- Bom dia... que bom revê-la, como está?Ana: Oi, Dr. Amanda, bem... na verdade ótimo.- Que bom, fico feliz. Como passou a noite?Ana: Estou conseguindo esquecê-lo - engoli em seco, observando sua expressão.Percebi que ela refere-se ao Muralha, ao filho dela. Como uma mãe poderia esquecer um filho? Alguém que carregou por nove meses na barriga.- Creio que seja o seu filho - ela confirmou.Ana: Sim, depois que comecei a relatar sobre meu passado pra você, a minha vida parece que deu uma mudada.- Certo...Desde da primeira vez que ela entrou dentro da minha clinica, ela nunca tocou no passado com o filho dela, apenas seu passado na rua após abandoná-lo. Não a culpo, pois jamais julgaria alguém, afinal, meu trabalho é não julgar. Tento compreendê-la e discut
Amanda Muralha me encarava com o rosto pensativo, fechei os olhos levemente e voltei abri-los. Estava tentando lidar com um paciente sobre efeito de drogas.- Você usou algum tipo de droga ilícita?- Muralha não disse uma palavra - Olha, nao quero...- parei de falar assim que ele começou a caminhar na minha direção.Um medo me abalou por completo, estava dentro de uma sala com ele, apenas nos dois e qual seria a intenção dele?Em nenhum momento desde que ele procurou ajuda critiquei qualquer que seja sua decisão. Entendo perfeitamente que o passado dele tinha algo envolvido com muito sofrimento, mas qual era sua decisão ao vim me procurar em um estado sobre efeito de drogas?Muralha segurou meu braço, me olhando firmemente, ele não apertou, porém meu medo estava intenso. Minha respiração pesou, enquanto senti seu toque, meu olhar era de medo e aflita.Quando ia abrir a boca pra começar a falar, Michele abriu a boca. Muralha afastou-se devagar.Michele: Eu... espero que esteja tudo b
MuralhaPassei o olhar pra tela do meu telefone que tocou, a psicóloga tirou os braços do meu ombro. Estava tentando entender o que ela queria passar com aquela parada, pô. Fiquei sem saber como reagir no momento, apenas fiquei quieto na minha e ela também ficou na dela, como se tivesse me abraçado por impulso.Recusei a chamada do D7, voltando a guardar o celular no bolso. Amanda levantou-se caminhando até a cadeira dela.Amanda: Seu amigo parece que preocupa-se com você - fiquei em silêncio a encarando. Rolei meus olhos pela sua pele clara, seu cabelo longo e seus lábios.Parada maluca, morô? Nunca admirei nenhuma mulher dessa forma.Amanda: Você está sentindo-se como?- Eu 'tô' de boa, pô. Meu ataque foi ontem, hoje irei relevar a vida normalmente - levantei. Ajeitando meu cabelo.Amanda: Muralha - assim que comecei a andar, voltei a encará-la - Quando você estiver mal e quiser alguém pra conversar, pode me ligar que irei ao seu encontro. Tente lutar contra as drogas, pois é algo m
AmandaAngélica: Olha, está perfeito, não está?- olhei a cena do bolo do meu pai. Apenas balancei a cabeça, confirmando.Hoje meu pai completaria mais um ano, depois da minha última conversa com ele, não voltei a ser aquela filha que procura sempre ele, mas não guardei mágoa pela dívida que ele tinha, afinal, ele é meu pai...Simone: Credo, isso está muito cafona - rolei os olhos pra tela do meu celular, enquanto eles conversavam no fundo, mandei uma mensagem pro Muralha, dizendo que não conseguiria encontra-lo hoje, ele visualizou a mensagem e não disse nada.Estávamos aguardando a chegada de alguns convidados, em seguida meu pai iria chegar e daríamos a festa surpresa pra ele.Vinicius: Boa noite - cumprimentei ele com um beijo no rosto - Hum... gostei desse beijo - revirei os olhos, puxando pra dentro.- Escuta, estamos em uma festa aniversário em família, não queira falar suas baboseira, entendeu - ele negou, dando uma risada chata.Vinicius: Podemos ir pro outro lado - me encarou