Muralha- Chupa esse caralho sem parar, porra - puxei o cabelo da vadia, forçando contra meu pau. Ela me olhou, sufocada, tossindo. Suspirei fundo, a tirando de perto - Já é a segunda vez que to brotando aqui e tú não está fazendo o trabalho certo - tirei a camisinha, fechando minha bermuda.Michele: Desculpa...- Desculpa?- neguei, seriamente.Michele: Eu engasguei, estava muito fundo...- Na moral? - caminhei até a porta - Se não for fazer o trabalho do jeito certo, avisa, vagabunda - ela me olhou, mudando a feição do rosto.Michele: Sabe qual é a real? Você não sente tesão, Muralha, na verdade nunca sentiu, você nunca me fudeu, a culpa não é minha... o problema é que você não consegue sentir o prazer do boquete que eu faço - fui em passos até sua frente. Levei minha mão direita até seu maxilar, apertando.- A realidade é que você não sabe fazer, irei procurar uma outra vadia e te aviso onde está o erro, puta - empurrei seu rosto pro lado, voltando a me afastar. Em passos rápidos sa
AmandaMeus passos eram lentos, enquanto caminhava pelo corredor da minha clinica. Hoje era dia de atender a minha paciente Ana, minutos após sentar na cadeira, Ana entrou, seu sorriso era perfeito em seus lábios...parecia feliz.- Bom dia... que bom revê-la, como está?Ana: Oi, Dr. Amanda, bem... na verdade ótimo.- Que bom, fico feliz. Como passou a noite?Ana: Estou conseguindo esquecê-lo - engoli em seco, observando sua expressão.Percebi que ela refere-se ao Muralha, ao filho dela. Como uma mãe poderia esquecer um filho? Alguém que carregou por nove meses na barriga.- Creio que seja o seu filho - ela confirmou.Ana: Sim, depois que comecei a relatar sobre meu passado pra você, a minha vida parece que deu uma mudada.- Certo...Desde da primeira vez que ela entrou dentro da minha clinica, ela nunca tocou no passado com o filho dela, apenas seu passado na rua após abandoná-lo. Não a culpo, pois jamais julgaria alguém, afinal, meu trabalho é não julgar. Tento compreendê-la e discut
Amanda Muralha me encarava com o rosto pensativo, fechei os olhos levemente e voltei abri-los. Estava tentando lidar com um paciente sobre efeito de drogas.- Você usou algum tipo de droga ilícita?- Muralha não disse uma palavra - Olha, nao quero...- parei de falar assim que ele começou a caminhar na minha direção.Um medo me abalou por completo, estava dentro de uma sala com ele, apenas nos dois e qual seria a intenção dele?Em nenhum momento desde que ele procurou ajuda critiquei qualquer que seja sua decisão. Entendo perfeitamente que o passado dele tinha algo envolvido com muito sofrimento, mas qual era sua decisão ao vim me procurar em um estado sobre efeito de drogas?Muralha segurou meu braço, me olhando firmemente, ele não apertou, porém meu medo estava intenso. Minha respiração pesou, enquanto senti seu toque, meu olhar era de medo e aflita.Quando ia abrir a boca pra começar a falar, Michele abriu a boca. Muralha afastou-se devagar.Michele: Eu... espero que esteja tudo b
MuralhaPassei o olhar pra tela do meu telefone que tocou, a psicóloga tirou os braços do meu ombro. Estava tentando entender o que ela queria passar com aquela parada, pô. Fiquei sem saber como reagir no momento, apenas fiquei quieto na minha e ela também ficou na dela, como se tivesse me abraçado por impulso.Recusei a chamada do D7, voltando a guardar o celular no bolso. Amanda levantou-se caminhando até a cadeira dela.Amanda: Seu amigo parece que preocupa-se com você - fiquei em silêncio a encarando. Rolei meus olhos pela sua pele clara, seu cabelo longo e seus lábios.Parada maluca, morô? Nunca admirei nenhuma mulher dessa forma.Amanda: Você está sentindo-se como?- Eu 'tô' de boa, pô. Meu ataque foi ontem, hoje irei relevar a vida normalmente - levantei. Ajeitando meu cabelo.Amanda: Muralha - assim que comecei a andar, voltei a encará-la - Quando você estiver mal e quiser alguém pra conversar, pode me ligar que irei ao seu encontro. Tente lutar contra as drogas, pois é algo m
AmandaAngélica: Olha, está perfeito, não está?- olhei a cena do bolo do meu pai. Apenas balancei a cabeça, confirmando.Hoje meu pai completaria mais um ano, depois da minha última conversa com ele, não voltei a ser aquela filha que procura sempre ele, mas não guardei mágoa pela dívida que ele tinha, afinal, ele é meu pai...Simone: Credo, isso está muito cafona - rolei os olhos pra tela do meu celular, enquanto eles conversavam no fundo, mandei uma mensagem pro Muralha, dizendo que não conseguiria encontra-lo hoje, ele visualizou a mensagem e não disse nada.Estávamos aguardando a chegada de alguns convidados, em seguida meu pai iria chegar e daríamos a festa surpresa pra ele.Vinicius: Boa noite - cumprimentei ele com um beijo no rosto - Hum... gostei desse beijo - revirei os olhos, puxando pra dentro.- Escuta, estamos em uma festa aniversário em família, não queira falar suas baboseira, entendeu - ele negou, dando uma risada chata.Vinicius: Podemos ir pro outro lado - me encarou
Muralha18:19 PMAnalisei mais uma vez as contabilidades das drogas, após ficar mais alguns minutos pensando na conta, deixei o meu notebook de lado. Desviei o olhar pra outro lugar, pensando.D7: Chefe, temos uma carga de droga pra ser descarregada essa madrugada - levantei meu olhar pra seu rosto.- Estão liberado pra sacar a carga - ele confirmou, dando as costas - D7...- no mesmo momento ele me encarou - Qual foi, não precisa ficar perguntando pra psicóloga sobre...D7: Demoro, não irá acontecer mais, Muralha - dito isso, ele deu as costas novamente, saindo. Suspirei fundo, passando a mão na minha testa.Estava tentando me concentrar em cada ação do meu dia, mas não conseguia. Puxei a gaveta, tirando um saquinho e bolando um cigarro, tirei o isqueiro, acendendo, em seguida dei uma tragada.Era bem difícil ter vontade de fumar, não curtia muito. Última vez que fumei faz examente uns quatro meses. Minha regra é clara, tú vende, não tem direito de usar a parada.Única parada que me a
Amanda- Simone, sério que você me trouxe aqui?- perguntei, furiosa - Eu jurava que seria alguma festa... mas não um baile de favela.Simone: Calma, você ficará louca comigo - suspirei, caminhando ao seu lado.Estava nervosa com Simone desde do primeiro momento que desci pra andar muito. Durou horas chegamos até aqui, o problema de tudo foi ter vindo de uber até no começo.Vários sons do baile entrava na minha cabeça, em passos devagares caminhei ao seu lado. Os olhares de todos vieram na minha direção, qual seria meu discurso, uma psicóloga em um baile de favela. Assim que entramos na rua do baile, de longe encarei os traficantes com vários armamentos.- Meu Deus... por favor, Simone - ela parou na minha frente.Simone: Qual foi? Vamos logo, para de ser fresca - segurou na minha mão, puxando. Assim que chegamos perto dos traficantes, Simone foi até um deles, conversando.Passei meu olhar por eles e todos ali me encaravam como um pedaço de carne, abaixei meu rosto, tentando esconder o
MuralhaAlá, estava sentindo um ódio enorme ao ficar olhando a cena do Ratito tentando passar uma de bom pra cima da Amanda, qual foi? Fiquei serinho na minha, morô?Mas na hora que ela saiu e ele foi atrás, logo o acompanhei também. Cheguei mandando a real pra cara dele.Ratito: Qual foi, ela não é nada tua, Muralha - disse sério.- Está surdo, porra? Eu mandei tú meter o pé - ele me olhou pela última vez, negando.Amanda: Por favor... me deixa sozinha - Ratito a encarou e por fim assentiu. Ele deu uma última olhada, saindo no meio da multidão.- Qual teu problema em vim em um lugar assim, porra?- falei alto pelo som. Ela saiu foi até o balcão, pedindo uma garrafa d'água.Passei o olhar pelo povo que me cumprimentava, uns me encaravam e cumprimentavam, outros abaixavam a cabeça por respeito. Aguardei Amanda sair, em seguida a seguir, a mesma caminhou pra outro lugar mais afastado, beco maus escuro com menos movimento.Amanda: O que voce disse?- suspirei, colocando minhas mãos no bolso