Nove

Muralha

Menor caminhou até meu encontro, tirei o olhar do meu celular o encarando. Era papel do D7 vim me passar alguma informação, mas pelo jeito ele ficou bolado com nossa conversa de ontem, rapá.

Menor: Calculei o passo de tod9s da família do Jorginho — arquiei a sobrancelha.

— E?

Menor: A filha mais velha é uma famosa boqueteira que descer a favela, já a mais nova — deu um sorriso de lado — É outra parada, gostosinha...

— Não quero saber esse papo, moro? Manda logo as informação, sem papo torto, tio — encarei ele.

Menor: Está aí a informação, o endereço, caso querer...

— Quero o seguinte, primeiro um susto, depois a parada ficará séria — peguei meu rádio — Aê, preciso de mais dois na minha sala — travei meu maxilar.

Menor: Qual será o próximo passo?— aguardei os outros dois entrarem.

— Quero um sequestro bem elaborado, tá ligado? A filha mais nova, vocês irão mantê-la em cativeiro até o dia que o desgraçado me pagar!

Menor: Tô dentro, pô — sorriu — Posso ficar no cativeiro com
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