Podia estar ali aproveitando a piscina. Mas decidi terminar um capítulo que estava meio caminho andado. Que tal a meta de comentários? Estou achando vocês muito quietinhas por aqui e até mesmo no grupo de leitoras. Já curtiram a nova publicação na rede social lá? Batam 100 comentários nesse capítulo que libero o terceiro da Camilla.
Camilla ScottVejo Benjamin sair do nosso quarto e meu olhar vai para meu pai, que ria de mim enquanto experimentava o café que havia sobre a mesa. Como sempre, ele faz careta para o expresso fraco que os americanos tanto adoram. Mas, para nós italianos, parece uma água que eles lavaram o café.— Acho que precisamos ir até Roma, tomar o café que amamos! — Digo, tomando o meu chá.— Concordo, mas apenas depois que Giorgia, Julian, Will e Vicenzo nascerem e estiverem um pouco maiores, cuidar da segurança de dois já é complicado e de seis é pior ainda, fora as babás! — Ele diz e faço uma careta.— Não pretendo ter babás, pelo menos não por hora! — Falo e vejo o meu pai comprimir os lábios como se estivesse evitando falar algo. — Diga o que está achando.— Filha, uma criança já dá trabalho o suficiente, imagina quatro? Tenho certeza de que vai ficar sobrecarregada e isso será o suficiente para acabar se culpando por algo…Ia retrucar o que ele disse, mas prefiro me manter calada, afinal nã
Camila ScottContinuo rindo, sentindo minhas pernas molhadas e Laís se aproximando de mim, me dando um pouco de apoio, e seu olhar desceu para minhas pernas que estão molhadas. Sinto uma leve cólica e olho para Carol um pouco mais assustada.— Acho que isso não é normal…Falo e começo a me apavorar, estou com apenas quatro meses, faltam ainda alguns dias para os meus cinco meses e mais dois para um parto seguro dos meus filhos. Minha respiração se acelera e logo duas mãos estavam erguendo o meu rosto, tirando a minha visão da minha roupa molhada.— Eles não podem nascer agora… — Sinto meus olhos se enchendo de lágrimas.O medo estava me consumindo e o desejo de estar com Benjamin ao meu lado estava me fazendo desesperar.— Calma, querida, vamos levá-la para o médico… — Carol diz erguendo o meu rosto. — Laís vai ligar para o seu marido e ele nos encontrará lá.Ela diz e sinto o meu corpo paralisado no lugar, não consigo dar um passo para nenhum dos lados, estava com medo de que o mínimo
Benjamin ScottErgo o olhar, sentindo o vento frio batendo em meu rosto enquanto observo os detalhes da construção contemporânea que a fachada da pequena igreja possui, a qual vim apenas uma vez para participar de uma ordenação de um Bispo da Sanctus Justitia.Não queria estar aqui, tenho o problema com Oleg para resolver, mas também não posso simplesmente deixar que meu tio sofra vendo a mulher que ama perecer em um leito hospitalar.Olho para os meus companheiros e sorrio ao ver que Petter é o mais empolgado para estar ali, dizia algo sobre teorias da conspiração e sobre um livro de algum autor que foi adaptado para o cinema falando sobre os segredos da igreja.Se a população soubesse que aquilo que foi retratado no cinema é apenas uma pequena parte que a igreja esconde de toda a população. Que o que houve em Salém foi muito mais que o massacre de bruxas, que naquele dia, uma sexta-feira treze, eles massacraram a própria deusa Lupina.— Vamos lá! — Digo ao abrir o portão de uma das c
Benjamin ScottCaminhamos pelo corredor como se fossemos um esquadrão de soldados de elite altamente treinados em missões especiais. Me sentia um Seal com Petter ao meu lado e estávamos à frente de Henrique e seu pai Augusto, poucos passos atrás. A ideia não era sair matando todos que estavam lá dentro, não sabemos quem está aqui dentro e, pelas lamúrias que estávamos ouvindo, talvez não haja tantos assim.Precisamos tentar conseguir alguma informação sobre Ralf e, se matarmos todos antes de tirar alguma coisa deles, será um trabalho tolo entrar aqui e sair sem nada de concreto. Dou passos lentos, prestando atenção em tudo o que nos cercava, não é porque estamos em uma igreja que os homens daqui não estão armados.Muito pelo contrário. Eles têm armamentos muito melhores que até mesmo o exército americano. É como sempre ouvi o líder da ordem dizer.“Sempre existe alguém querendo vender armas, assim como existe a necessidade de comprar.”— Está ouvindo? — Henrique sussurra atrás de mim.
Benjamin ScottOlho para o Bispo que acabou de colocar a pistola sobre a maca onde estava o único sobrevivente do possível ataque que houve aqui. Mas ele está tão em choque como Petter que estava com a sua arma apontada em sua direção, temendo que ele possa fazer algo.Assim que vejo o Bispo dar um passo para trás e se afastar da mesa e olhar diretamente para mim, via que está tão atordoado como todos os que estão aqui. O seu olhar se tornou apavorado e o vimos sentar na cadeira que estava no fundo daquele espaço.— Que porra foi essa? — Augusto fala, pondo fim ao silêncio mortal que havia ali.Continuo com os olhos fixos no Bispo que pode ser tão traiçoeiro como uma serpente. Mas ele realmente pode estar apenas tentando conseguir informações, é obvio que descartaria qualquer um para ter o que quer.Eu faria o mesmo, em sua posição!Com a mente vazia, vou até onde ele sentou e puxo a outra cadeira enquanto ouço Henrique tentar falar com o homem da maca, que tenho certeza de que não sob
Camilla ScottDepois que falei com Benjamin, comecei a sentir as contrações ficando cada vez mais doloridas e próximas uma da outra. Senti a minha cabeça rodar com tanta coisa acontecendo ao meu redor, que comecei a sentir o meu cérebro desligar.Ouvia o meu pai ameaçar a equipe que não fazia nada e via até mesmo Laís começar a fazer ameaças para o responsável do hospital que chegou para auxiliar Madson, que estava fazendo a solicitação para um centro cirúrgico.— O que está havendo? — Uma voz meiga surge.— Nada, apenas preciso agir com pressa e parece que o hospital não está contribuindo para isso! — Pisco, sentindo sonolência.Viro na direção da mulher que acabou de chegar e Helena e Ella estavam lá. Sorrio em saber que estava bem protegida. As mulheres mais duronas da máfia estavam ao meu lado para cuidar de mim, já que a minha irmã estava em casa e mal sabia o que estava acontecendo.— Carol? — sussurro.— Oi, querida? — Sua voz parece sair mais baixa que a minha.— Me prometa que
Camilla ScottPassei a semana ali naquele hospital, sendo cuidada pela melhor equipe que a família Carter podia exigir do hospital. Mesmo estando frustrada por não poder fazer a metade das coisas que queria, entendi que era necessário para poder ter uma gestação tranquila e dar a melhor chance para o meu quarteto.Hoje, Benjamin estava indo se encontrar com Ralf, uma pessoa que conseguiu se esconder muito bem, mas diferente do que ele imaginava, o lobo não estava em Nova York, ele havia viajado para o México a procura de outros Bispos.Estava curiosa para saber como será a conversa deles dois, acredito que ele esteja sofrendo o mesmo que Miley que ainda está internada e com as mesmas dores que são uma incógnita para os médicos que não encontram a causa do desconforto.— Acho que é mais com ela mesma do que com o outro homem! — Viro na direção de Helena, que estava folheando uma revista de fofoca.— Também já pensei sobre isso… — Suspiro e tento encontrar uma posição melhor.Charlie est
Benjamin ScottAssim que o avião pousa na Cidade do México, sinto uma alegria diferente por finalmente estar encontrando o Ralf e por um fim na agonia que meu tio e Miley estavam sentindo naquele hospital.Dessa vez, vim sozinho, apenas com Victor. Andreia ficou com minha diabinha que precisou ficar mais dias do que a médica havia dito ser necessário. Ela vem seguindo à risca os pedidos que a médica que está acompanhando disse a ela.Mas no primeiro banho que pode tomar fora da cama, ela voltou a sentir uma leve cólica, o que nos manteve dentro do hospital. Naquele dia, vi em seu olhar o desespero por não se achar capaz de manter nossos bebês dentro dela.Suspiro ao sentir saudade de minha diabinha, que desde que nos casamos Camilla vem mostrando o quanto é forte e extremamente determinada. Além de uma administradora que me surpreendeu de uma forma estranhamente excitante.— Consegui encontrar o endereço onde ele está! — Ergo o olhar e vejo Victor teclando alguma coisa em seu celular.