Meus amores, estou passando por uma Amigdalite, já fui ao PS e tomei besetacil. Não apenas uma, tomei por dois dias seguidos, porque a primeira não ajudou muito. Hoje ainda não estou bem, mas consegui sentar para tentar escrever o capítulo do Ben. Peço desculpas e vou tentar encontrar novamente o ritmo da escrita depois de três dias sem escrever. Peço que comentem e continuem interagindo nos capítulos, ajuda a engajar o livro na plataforma. Um beijo e se Deus permitir até amanhã.
Benjamin ScottSabia que, se fosse atrás de Ralf, corria o sério perigo de ter os Bispos na minha cola. Eles me associariam ao lobo, que está determinado a matar todos os Bispo que ele encontrar.Respiro fundo e me encosto na parede onde ele estava até ainda pouco. Observo Victor se aproximando com o celular em sua mão e parando ao meu lado. Pelo seu olhar, sabia que havia acontecido algo.Suspiro e decido fumar um pouco para esperar Ralf fazer o que precisa e para me preparar para o que Victor tem a me dizer.— Senhor Scott pediu que ligasse para ele! — Confirmo com a cabeça.Sei que algo aconteceu, com certeza não tem nada a ver com Miley ou Camilla, já teria me ligado desesperada. Ainda tenho tempo de convencer que Ralf vá até ela e que possamos fazer com que tudo se resolva.— Vai ligar agora para ele? — Acendo o meu cigarro tranquilamente e ofereço um para o meu segurança que aceita.— Ele parecia nervoso?— Não, acredito que tenham descoberto algo sobre quem estava recebendo dinh
Camilla ScottDois dias depois que meu marido viajou, recebi alta e estava ansiosa demais para voltar para casa. Queria saber como Miley estava, já que Ralf havia seguido viagem e Benjamin ficou em Nova York comigo.— Está na hora de voltarmos! — Ele diz, deslizando o dedo por cima dos nossos bebês.— Eu também quero ir, mesmo com medo do tempo de viagem…Meu marido sabia o que estava sentindo e, com a necessidade de fazer repouso absoluto, não poderíamos ir em nosso jatinho, já que ele não tinha uma cama.Então estávamos esperando que Henrique voltasse da Rússia, com as descobertas que meu Bispo e Raul fizeram. Henrique foi pessoalmente avisar à família Stepanov do perigo que estava se aproximando deles.Uma sombra que ainda perturba a minha mente.A existência de Oleg!Tem algo dentro de mim que tem a certeza de que ele pode fazer de tudo para conseguir chegar perto de mim e conseguir o que queria, quando o Denaro me prometeu a ele.Faço um carinho no rosto do meu marido e confirmo,
Camilla ScottTrês semanas se passaram desde que voltamos para casa, estamos tentando encontrar um ritmo tranquilo, ainda estamos em alerta, principalmente Benjamin que disse terem perdido o rasto de Oleg depois que os Stepanov começaram a caçar a família Volkov.Exterminaram todos, mas até agora ainda não encontraram o motivo dos meus pesadelos. O que está mantendo o meu marido tranquilo e despreocupado é que estou de repouso e não posso sair de minha cama.— Camilla, vim te ajudar a tomar um banho, se quiser! — Miley surge na porta do meu quarto e estranho.— Cadê Benjamin? — Pergunto preocupada.— Sebastian disse que eles foram receber uma carga e devem voltar de madrugada! — Aquilo não me convenceu.— Por que sinto que estão escondendo algo de mim?— Se estiverem, estão escondendo de mim também, afinal foi o que meu noivo me disse…Sorrio ao ver que a cada dia Miley está mais apaixonada por Sebastian e que o medo que senti ao imaginar ela reencontrando Ralf era infundado. Quando el
Benjamin ScottEstava furioso dentro do carro.— Sabia que havia algo de errado, erramos em confiar que tudo estava certo e não checar todas as informações desse carregamento pode ter sido nosso maior erro.— Não confia nos italianos? — Jackson pergunta, virando em minha direção.Estávamos há quase duas horas sentados nesse carro, olhando a fronteira que estava alguns metros à nossa frente. Meu olhar vai para todos os carros que estavam atravessando a fronteira, estava ficando aflito em não ver o carro que estava trazendo a nossa mercadoria.— Borya não mencionou qualquer coisa sobre esse carregamento, acredito que os tradicionais já teriam nos ligado informando que a carga está atrasada. — Digo irritado.Deveria estar em casa, daqui a pouco Camilla vai querer descansar e sempre ela pede para ajudá-la com o banho, já que vem sentindo muito calor devido à gestação que, graças a Deus, está tranquila e temos a certeza de que ela aguentará mais uma ou duas semanas.— Tem algo de errado! —
Benjamin ScottOuço os tiros em nossa direção e, mesmo com a mente focada no que estava acontecendo, estava com tudo dentro de mim, aflito por não fazer ideia de como a minha diabinha estava dentro daquele quarto. Sei que Oleg não conseguirá alcançar a minha esposa e com certeza ele não vai desistir de abrir aquela porta.— Não se preocupe, já matamos a metade dos homens dele. — Oliver fala e atira novamente.— Como ele teve coragem de invadir o nosso território? — Jackson diz.— Certeza que foi desespero. Afinal, todos os russos o querem vivo! — Falo e acerto o motorista que estava no carro deles.— Não importa, se eles não conseguiram pegá-lo, mas eu o matarei por machucar a razão do meu viver! — Falo ao lembrar a importância que Camilla tem para mim.Acerto um tiro em outro dos homens que estavam se escondendo atrás de alguns carros no estacionamento que não havia visto quando chegamos aqui.— Menos dois! — Meu tio diz.— Pegue o da esquerda Oliver… — falo.Aponto para o homem que e
Benjamin ScottMeu coração estava acelerado, vendo o rosto da minha diabinha perdendo a cor, deixando de mostrar o tom roseado que ela sempre exibe quando está me olhando e a pego no flagra. Sentia o seu corpo mole em meus braços enquanto os nossos bebês se mexiam dentro dela. Talvez estivessem sentindo que a sua mãe não estava bem naquele momento.— Não me deixe…A segurava nos braços, seu corpo estava inerte e pesado, como se a vida estivesse escorrendo de dentro dela. Seu sangue manchava minha camisa, mas não me importava. Apenas pressionava a toalha improvisada contra o ferimento em sua lateral, implorando para que o sangue parasse de fluir. O roupão que ela usava escorregava de seus ombros, expondo sua pele pálida, e minhas mãos trêmulas lutavam para cobri-la.— Aguente firme, diabinha! — minha voz soava rouca, quase quebrada. — Por favor, meu amor… só mais um pouco.No banco da frente, Oliver acelerava como um louco, desviando de carros e ignorando sinais vermelhos. A sirene impr
Benjamin ScottMinhas mãos tremiam enquanto era guiado pelos corredores que cheiram a álcool e éter, estava sendo levado em direção à UTI Neonatal. Mesmo sentindo como se tivesse deixado o meu coração na sala de cirurgia, com Camilla, mas agora havia quatro pedacinhos dela no mundo, esperando por mim. Observo quando uma enfermeira abriu a porta da unidade e o som de máquinas, bipes e respirações ritmadas me envolveu.Meus olhos se encheram de lágrimas ao vê-los pela primeira vez dentro das quatro incubadoras, lado a lado, cada uma delas abrigando nossos pequenos milagres. Tão pequenos, tão frágeis, mas vivos. Eles estavam vivos, assim como a mãe deles naquela outra sala.Aproximei-me da primeira incubadora, onde minha menina, minha princesinha, descansava. Sua pele era avermelhada, e ela parecia tão delicada que tive medo em tocá-la e acabar machucando a sua pele frágil. Me abaixo para poder ver melhor a nossa pequena guerreira e sinto uma mão tocar em meu ombro. Uma enfermeira me ofer
Camilla ScottAcordei com uma dor que parecia vir de todos os lugares ao mesmo tempo. Meu corpo estava pesado, como se estivesse preso a uma âncora, e sentia a minha cabeça latejando. A primeira coisa que realmente senti foi o vazio, um buraco no meu ventre, como se algo vital tivesse sido arrancado de mim.Tentei me mexer, mas meu corpo não respondia. Meus olhos abriram-se devagar, encontrando um teto branco e luzes fluorescentes acima da minha cabeça. Não reconheci o lugar imediatamente, e o pânico começou a crescer dentro de mim. Onde eu estava? Por que não conseguia sentir meus bebês?Sentia a minha mão tremer ao descer em direção à minha barriga. Quando meus dedos finalmente tocaram a pele coberta por curativos, senti o ar faltar. Não estavam ali.Meus filhos… meu mundo… estava vazio.— Não… não… — minha voz saiu rouca, um sussurro desesperado.Lutei para me sentar, ignorando a dor que rasgava meu corpo. Os flashes da última coisa que me lembrava voltaram como um relâmpago: o som