Meus amores, como sabem, passarei o fim de semana na roça com o marido. Lá não tem sinal de internet e também não levarei o notebook. Mas estou deixando esse capítulo e o de amanhã agendados para não sentirem tanta saudade deles. Haaa… Não deixem de comentar, precisamos engajar a nossa história.
Benjamin ScottEstávamos novamente no mesmo lugar onde tudo começou, a cidade onde o meu coração ganhou um novo motivo para bater além dos motivos fisiológicos. Olhando para a minha esposa que caminhava ao meu lado em direção ao mesmo hotel onde ela ficou quando a fiz minha, quando fui muito mais que um mafioso que honra o que tem no meio das pernas e assumiu a possibilidade de uma guerra para ter essa diabinha ao meu lado.Entro no hotel e vejo os olhos de Camilla brilharem, passando as mãos por cima de nossos filhos. Seguro em sua mão e a conduzo até o balcão. Sei que Victor já providenciou a nossa reserva, mas quero que minha esposa perceba que esse lugar e aquele número são importantes para mim.— Boa noite, temos uma reserva para o quarto 234! — falo com os olhos fixos em minha diabinha.— Você lembra… — ela sussurra olhando para mim.Sorrio e me aproximo até que meus lábios rocem no lóbulo de sua orelha. Posso ver um sorriso começando a se formar e é isso que quero. Quero minha e
Benjamin ScottDurante a noite, tive uma conversa interessante com Henrique o que me deixou de certa forma um pouco mais tranquilo em saber que eles finalmente conseguiram encontrar a solução para o que Gavin vinha sentindo.O que me faz acreditar que a minha ideia é certa. Ralf precisa quebrar de vez o vínculo com Miley. Acredito que quando ele disse que rompia a ligação, não tenha sido de coração e talvez por isso ela esteja sofrendo da forma que está.Na manhã seguinte, quando minha diabinha acorda, a vejo mais disposta e sorridente, sentindo os nossos bebês mexendo dentro dela, o que também me deixa tranquilo em deixar que ela vá se divertir.— Qualquer problema, é só me ligar, me encontro com você o mais rápido que puder. — Digo olhando para Andreia que estava sentado ao lado de Camilla.— Não teremos problemas, além do mais estarei com Laís e Carol, que tenho certeza de que estarão com um mini exército ao lado delas! — Camilla diz com um sorriso nos lábios antes de morder um pequ
Camilla ScottVejo Benjamin sair do nosso quarto e meu olhar vai para meu pai, que ria de mim enquanto experimentava o café que havia sobre a mesa. Como sempre, ele faz careta para o expresso fraco que os americanos tanto adoram. Mas, para nós italianos, parece uma água que eles lavaram o café.— Acho que precisamos ir até Roma, tomar o café que amamos! — Digo, tomando o meu chá.— Concordo, mas apenas depois que Giorgia, Julian, Will e Vicenzo nascerem e estiverem um pouco maiores, cuidar da segurança de dois já é complicado e de seis é pior ainda, fora as babás! — Ele diz e faço uma careta.— Não pretendo ter babás, pelo menos não por hora! — Falo e vejo o meu pai comprimir os lábios como se estivesse evitando falar algo. — Diga o que está achando.— Filha, uma criança já dá trabalho o suficiente, imagina quatro? Tenho certeza de que vai ficar sobrecarregada e isso será o suficiente para acabar se culpando por algo…Ia retrucar o que ele disse, mas prefiro me manter calada, afinal nã
Camila ScottContinuo rindo, sentindo minhas pernas molhadas e Laís se aproximando de mim, me dando um pouco de apoio, e seu olhar desceu para minhas pernas que estão molhadas. Sinto uma leve cólica e olho para Carol um pouco mais assustada.— Acho que isso não é normal…Falo e começo a me apavorar, estou com apenas quatro meses, faltam ainda alguns dias para os meus cinco meses e mais dois para um parto seguro dos meus filhos. Minha respiração se acelera e logo duas mãos estavam erguendo o meu rosto, tirando a minha visão da minha roupa molhada.— Eles não podem nascer agora… — Sinto meus olhos se enchendo de lágrimas.O medo estava me consumindo e o desejo de estar com Benjamin ao meu lado estava me fazendo desesperar.— Calma, querida, vamos levá-la para o médico… — Carol diz erguendo o meu rosto. — Laís vai ligar para o seu marido e ele nos encontrará lá.Ela diz e sinto o meu corpo paralisado no lugar, não consigo dar um passo para nenhum dos lados, estava com medo de que o mínimo
Benjamin ScottErgo o olhar, sentindo o vento frio batendo em meu rosto enquanto observo os detalhes da construção contemporânea que a fachada da pequena igreja possui, a qual vim apenas uma vez para participar de uma ordenação de um Bispo da Sanctus Justitia.Não queria estar aqui, tenho o problema com Oleg para resolver, mas também não posso simplesmente deixar que meu tio sofra vendo a mulher que ama perecer em um leito hospitalar.Olho para os meus companheiros e sorrio ao ver que Petter é o mais empolgado para estar ali, dizia algo sobre teorias da conspiração e sobre um livro de algum autor que foi adaptado para o cinema falando sobre os segredos da igreja.Se a população soubesse que aquilo que foi retratado no cinema é apenas uma pequena parte que a igreja esconde de toda a população. Que o que houve em Salém foi muito mais que o massacre de bruxas, que naquele dia, uma sexta-feira treze, eles massacraram a própria deusa Lupina.— Vamos lá! — Digo ao abrir o portão de uma das c
Benjamin ScottCaminhamos pelo corredor como se fossemos um esquadrão de soldados de elite altamente treinados em missões especiais. Me sentia um Seal com Petter ao meu lado e estávamos à frente de Henrique e seu pai Augusto, poucos passos atrás. A ideia não era sair matando todos que estavam lá dentro, não sabemos quem está aqui dentro e, pelas lamúrias que estávamos ouvindo, talvez não haja tantos assim.Precisamos tentar conseguir alguma informação sobre Ralf e, se matarmos todos antes de tirar alguma coisa deles, será um trabalho tolo entrar aqui e sair sem nada de concreto. Dou passos lentos, prestando atenção em tudo o que nos cercava, não é porque estamos em uma igreja que os homens daqui não estão armados.Muito pelo contrário. Eles têm armamentos muito melhores que até mesmo o exército americano. É como sempre ouvi o líder da ordem dizer.“Sempre existe alguém querendo vender armas, assim como existe a necessidade de comprar.”— Está ouvindo? — Henrique sussurra atrás de mim.
Benjamin ScottOlho para o Bispo que acabou de colocar a pistola sobre a maca onde estava o único sobrevivente do possível ataque que houve aqui. Mas ele está tão em choque como Petter que estava com a sua arma apontada em sua direção, temendo que ele possa fazer algo.Assim que vejo o Bispo dar um passo para trás e se afastar da mesa e olhar diretamente para mim, via que está tão atordoado como todos os que estão aqui. O seu olhar se tornou apavorado e o vimos sentar na cadeira que estava no fundo daquele espaço.— Que porra foi essa? — Augusto fala, pondo fim ao silêncio mortal que havia ali.Continuo com os olhos fixos no Bispo que pode ser tão traiçoeiro como uma serpente. Mas ele realmente pode estar apenas tentando conseguir informações, é obvio que descartaria qualquer um para ter o que quer.Eu faria o mesmo, em sua posição!Com a mente vazia, vou até onde ele sentou e puxo a outra cadeira enquanto ouço Henrique tentar falar com o homem da maca, que tenho certeza de que não sob
Camilla ScottDepois que falei com Benjamin, comecei a sentir as contrações ficando cada vez mais doloridas e próximas uma da outra. Senti a minha cabeça rodar com tanta coisa acontecendo ao meu redor, que comecei a sentir o meu cérebro desligar.Ouvia o meu pai ameaçar a equipe que não fazia nada e via até mesmo Laís começar a fazer ameaças para o responsável do hospital que chegou para auxiliar Madson, que estava fazendo a solicitação para um centro cirúrgico.— O que está havendo? — Uma voz meiga surge.— Nada, apenas preciso agir com pressa e parece que o hospital não está contribuindo para isso! — Pisco, sentindo sonolência.Viro na direção da mulher que acabou de chegar e Helena e Ella estavam lá. Sorrio em saber que estava bem protegida. As mulheres mais duronas da máfia estavam ao meu lado para cuidar de mim, já que a minha irmã estava em casa e mal sabia o que estava acontecendo.— Carol? — sussurro.— Oi, querida? — Sua voz parece sair mais baixa que a minha.— Me prometa que