Capítulo 49
Os passeios diários pelas terras da mansão contemplando os campos verdejantes, não diminuíam o tédio que Daniela sentia. Ficava procurando algo para fazer dentro daquela casa que mais parecia uma prisão. Os empregados pareciam vigiá-la e os seguranças eram carcereiros sempre em posição de sentido, fazendo-a lembrar-se a todo instante de que não poderia sair até que Antonino ordenasse.

Naquele momento, final de tarde, debruçada na varanda do seu quarto, observando os empregados passando lá embaixo, pensava em alguém caindo daquela altura e se espatifando no chão.

Que loucura estava pensando! Depois que perdeu a mãe tinha pensamentos tão fúnebres que chegava a se assustar pela maneira como seu cérebro trabalhava negativamente.

Afastou-se da varanda bem devagar, se jogou na cama e ligou a televisão. Começou a ver um filme de terror e seus olhos ficaram pesados.

Paralisou-se de repente quando viu sua mãe surgir na porta do quarto e vir na sua direção. Se encolheu na cama enquanto a mulher
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