Capítulo-96

Com o desaparecimento de Enzo, Daniela passou a noite angustiada. Sentada na cama ela se esforçava para não pensar o pior, mas os pensamentos negativos invadiam a sua mente; vinham sem pedir licença. Pensava nele subindo as rochas e despencando dentro do mar e aquela imagem mental doía como uma faca perfurando sua carne.

Ela não queria chorar, precisava ser forte, ter pensamentos positivos, ser otimista, mas sentia que era impossível se controlar porque seu coração pesava como chumbo.

Deitou na cama em posição fetal e começou a chorar em silêncio com as mãos no rosto. O pranto que se esforçou tanto para evitar tomou conta dela antes que conseguisse impedir que os olhos se enchessem de lágrimas. A dor que sentia era tão viva como se alguém a estivesse espetando com um instrumento pontiagudo. Só conseguia pensar em Enzo. Onde estaria àquela hora? Estaria chorando com medo do escuro? Ou sentindo fome? Tudo o que podia fazer era esperar. Os seguranças e os empregados da casa estavam lá
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