CAPÍTULO TRINTA E OITO

DEXTRA.

Em algumas ocasiões sentia como se pudesse voar para longe de seu corpo e observa-lo de cima, onde tudo parecia tão mais simples. Em algumas outras, sentia como se tivesse morrido e fosse seu espírito a vagar pelo mundo, agindo como se ainda estivesse vivo, enganando cada ser humano ao redor. Era um pensamento terrível.

Seus olhos estavam perdidos sobre o teto levemente manchado de uma tinta mal passada, tão antiga quanto a própria casa que residia. Os braços estavam esticados e a cabeça reta, como o corpo em um caixão de molas e almofadas confortáveis. Seu manto poderia ser a condenação.

Dextra sentia como se pudesse voltar no tempo e impedir seu nascimento, mas o que seria de suas doces meninas? O corpo parecia enjoado.

Sempre que fechava os olhos, conseguia ver onde um dia estivera, acima de tudo e ao mesmo tempo tão abaixo. Cansada e per

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