Dan Mancini
Coisa mais linda.
Linda pra caralho.
E a desgraçada ainda era cheirosa.
Sim, falo de Ellie Miller. Desde o primeiro dia que coloquei os olhos naquele ser de pura beleza não penso em outra coisa, a não ser tê-la debaixo de mim.
Claro que para mim mulheres não faltam, mas quando coloco na cabeça que quero uma mulher, não paro até tê-la. E essa era minha meta para Ellie Miller.
Ela tem uma coisa que me intriga, um mistério. E eu quero desvendá-lo. Nem que para isso passe por cima da minha parceria com Méier. Pois o velho teve coragem de me falar que conhecia meu tipo e que me queria longe da funcionária dele.
Faça-me rir.
Primeiro achei que ele tinha algum tipo de tara nela, mas no dia seguinte a ele me falar isso, quando eu estava no telefone com o meu advogado, acabei escutando ele falar com ela. E percebi ali que ele a considerava uma filha. Do mesmo modo que me lembrei que ele tinha perdido uma a alguns anos, e que ele sofreu muito.
Coitado, tentando compensar a culpa pela morte da filha protegendo ela.
O maior erro das pessoas é tentar ajudar os outros por culpa, isso só te machuca mais, porque você pensa no que deixou de fazer pela outra pessoa. Além do que, ninguém merece ser ajudado por pena ou culpa.
Mas uma coisa é certa, vou ficar louco se não tiver essa mulher.
Ela está me encantando e me fascinando, ela é delicada, tem um ar simples e mesmo assim é magnífica. Por ela sim , eu teria coragem de ser uma pessoa melhor.
Desde criança sempre tive tudo que eu quis, benefícios de vim de uma família rica, mas não julgue, isso não me tornou uma pessoa que não olhasse nada fora do alcance do próprio nariz.
Se tem uma coisa que meus pais souberam fazer, além de lindos filhos, foi nos criar com amor, carinho e respeito. Não sou um santo, mas sei bem meus limites.
E era exatamente isso, limites. Eu queria levá-la ao extremo dos limites.
E eu também saberia dar a ela todo o carinho que ela merecesse, a muito tempo uma mulher não despertava meu desejo assim.
Como primogênito, carregar o sobrenome dos Mancini não é pouca coisa, vem com vários fardos. E o principal deles é não se envolver em escândalos para não manchar o nome da família.
Mas as vezes é impossível evitar, então aí perco minha total paciência. Como naquele dia, no segundo que gritei com ela me arrependi, percebi a maneira que ela se encolheu, por isso respirei fundo, e se minha mãe estivesse lá naquele momento, ela teria me batido.
Outro detalhe, se engana quem pensa que há vi pela primeira vez naquele corredor na inauguração. Não, não, eu a vi pela primeira vez a caminho do trabalho, o sinal estava parado quando eu vi uma moça apressada passando e ela deixou cair uma das pastas que segurava na mão. Na água.
Eu ri. Com respeito é claro.
Mas quando ela virou seu rosto na minha direção, porra, não sei como não fiquei louco ali mesmo. Que mulher linda.
E eu juro a vocês, que quando eu a vi, eu escutei uma música nos meus ouvidos, pode ter vindo de qualquer outro lugar, mas eu só escutei quando meus olhos bateram nela. Achei até que eu estava em outro lugar.
Até pensei em descer e ir ajudá-la, mas os carros buzinando atrás de mim, falavam ao contrário. Então segui, e juro que achei que nunca mais ia vê-la.
Bem, se fosse para nos encontrarmos novamente, nós íamos.
Mas no dia da inauguração, assim que ela pisou os pés naquele salão, atraiu meus olhos, como um ímã em direção ao metal, nesse caso eu em direção ao diamante mais espetacular que já vi, e olha que eu achei que fosse impossível ela ficar mais linda.
Fui um tolo.
Passei todo o tempo observando ela, e procurando alguma maneira de descobrir pelo menos seu nome, mas a cada passo que eu dava, eu alguém me parava.
Até que eu a vi pegando o caminho do corredor, e logo pensei ser minha chance. Mas no meio do corredor recebo a ligação do meu advogado, e melhor amigo, me informando que os Houver queriam me passar a perna. Me irritei na hora, e acabei distraído, nessa distração, não vi quando ela dobrou a esquina do corredor e bateu contra mim, nem conseguir pensar em nada, parece que me perdoe quando olhei nos seus olhos, e quando voltei a realidade ela já estava no chão, e droga!
Queria ter pegado ela como naqueles filmes.
Então ela sorriu.
Sorriu.
E eu nunca tinha visto nos meus 33 anos de idade um sorriso tão lindo como aquele. Acho que fiquei tonto, desnorteado, as palavras quase não saiam da minha boca. Cara, não conseguir nem ajudá-la a levantar do chão, devo ter ido ao paraíso e voltado.
No final dei apenas um sorriso de lado e seguir ligando novamente para Brian, e sem conseguir tirar ela da minha cabeça. E eu sabia que essa mulher ia atormentar meus sonhos, porque ela parecia aqueles seres que viravam sua vida de cabeça para baixo.
E eu com certeza queria descobrir se iria ser no bom sentido.
E todos os encontros com ela a seguir só me faziam pensar ainda mais na infeliz daquela mulher. Tinha grudado na minha mente como cola.
Se eu não me conhecesse bem, diria com toda certeza que estava de quatro por ela, sem nem um beijo. E talvez se eu fosse mais novo, acreditaria em amor à primeira vista, parece até piada eu pensar em uma coisa dessa.
Eu Dan Mancini, pensar em amor à primeira vista, vê se pode. Fora uma piada, parecia sonho.
Mas ela era real.
Ela era um Paraíso Perfeito.
Eu estou louco, e deveria com toda certeza seguir o conselho de Brian, mulheres só dão dor de cabeça.
Na de cima e a de baixo.
Ellie Miller "— Quem é você? — me assustei na hora, e me viro para trás. — Oi, sou Lizzie, uma plincesa e tenho cinco aninhos — eu falo sorrindo, mas logo fecho a boca ao me lembrar que o meu dente da frente tinha caído. — Você é um plíncipe também? O garoto a minha frente acha graça. Era um garoto muito bonito. — E o que faz aqui Lizzie? — Eu vim acompanhar o meu papai, ele veio falar com o senhor desse plédio. — Então eu acho que o seu papai e o meu estão tratando de negócios. O que acha de brincarmos enquanto eles conversam? — Sim! — falo muito animada. — Qual o seu nome? — Então Lizzie............ Sua voz saia como um pequeno sussurro. Lizzie" Acordo assustada. Lizzie. Deve ter uns 7 anos que ninguém me chama mais assim. Minha família me chamava de Lizzie até os meus 5 anos, mas depois disso meu pai falou que eu tinha que amadurecer. Uma criança de 5 anos amadurecer. Bem fácil. Não que eu me lembre de algo nessa idade, não tenho essa memória boa, mas porque nos an
Ellie Miller O domingo geralmente eu passava o dia todo assistindo. Especialmente hoje que o dia estava muito frio. Alguém b**e em minha porta e vou abrir. — Surpresa! — Louise está parada em minha porta com bolo e uma garrafa de café na mão. O cabelo ruivo preso a um rabo de cavalo, os olhos azuis pareciam cansados, mas nada impedia o sorriso no rosto direcionado para mim. A cópia da Sadie Sink. Não sei se tive oportunidade de mencionar, mas amo café. Ela me abraça e dou espaço para ela entrar. - Como está? Tem quase uma semana que não te vejo.- Fala sentando no sofá e colocando as coisas sobre a mesinha de centro. - Estou bem e você como anda a faculdade? - Pergunto me sentando no sofá de frente a ela e já pegando um pedaço de bolo.- Droga! Mordi o bolo antes de beber o café, agora vai ficar sem doce. Quem nunca fez isso? Ela ri. - A faculdade anda a mesma merda de sempre, peço todos os dias paciência para sobreviver aquilo.- fala se deitando.- Quando você estava na faculd
Ellie Miller Era um restaurante italiano. — Espero que goste de comida italiana.— fala assim que estaciona o carro em frente ao restaurante.- Vou abrir a porta para você.— fala e sai do carro dando a volta rapidamente. Ele já era lindo, e ficava mais ainda quando era cavalheiro. — Obrigada! — falo assim que ele abre a porta e me dá a mão para segurá-la, ele dá a chave ao manobrista e seguimos para dentro. Ele coloca a mão em minha cintura para me guiar, e no mesmo instante sinto um arrepio. Disfarço e sigo para dentro. Eu já tinha ouvido falar deste restaurante, era anexo a um luxuoso hotel, só uma Água aqui custaria meu rim. — Olá Sidney,- Dan fala assim que paramos na entrada do restaurante.— Nossa mesa já está pronta? — Boa noite Sr. Mancini! — fala o homem, ele era magro, alto e nem conseguia disfarçar sua curiosidade em relação a mim. — Já sim me acompanhe por favor. Se vira e segue entre as mesas, várias delas ocupadas. Por dentro era maior do que eu pensava, seguimos
Ellie Miller “Sinto uma carícia no meu rosto. Não consigo ver quem faz, mas sinto que gosto da pessoa, que ela é carinhosa. Estou nos seus braços, e nunca me senti tão segura igual estou me sentindo nesse momento. - Ellie, você é linda, está perfeita. Então o sonho muda. Estou correndo. A noite está muito fria, e estou sem nenhum casaco, só consigo correr, sem saber direito para onde vou. De repente sinto as mãos puxando meu cabelo. Grito. - Não adianta gritar!- ele grita comigo.- Agora vamos nos resolver em casa. Tento acordar do sonho mas não consigo. Ele está me prendendo, o sonho e a pessoa. Ele me j**a em casa. - O que eu falei para você! - o jarro se quebra quando ele o j**a na parede. - Eee..... - Cala a boca! - ele vem para cima de mim. É o meu fim.” Acordo assustada. Me levanto correndo para fechar a cortina da janela de vidro do meu quarto. Respiro fundo e tento me acalmar. Olho as horas e já são 05 da manhã. Já fazia meses que a paralisia do sono não me
Dan Mancini Sorriso da porra! Era o que ela tinha, ela e seu sorriso não saiam da minha mente, mesmo cinco dias depois do jantar. Eu tinha o numero dela que peguei como desculpa do trabalho, confesso, mas não tinha coragem de mandar um oi. E eu queria tanto descobrir se ela tinha achado o jantar tão bom quanto eu achei, na verdade queria perguntar se ela aceitaria sair comigo , dessa vez um convite certo, não indo a um que não eu certo e ficar foi a opção. Um jantar que iríamos nós dois, porque aí ela saberia que minha intenção era mais que falar palavras em italiano para ela não entender. Era realmente levá-la a um encontro decente. Eu até compraria flores. Ou livros. Ela com certeza deve amar livros. Nunca na minha vida fiquei tão encantado com uma mulher, deve ser a idade chegando. Isso, ou realmente amor à primeira vista existe. E mesmo aqui, no jantar com minha família, não pensava em outra coisa a não ser nela. - O que tanto pensa meu filho? - pergunta meu pai, apesar
Ellie Miller Devo esta parecendo uma idiota! Sim, com certeza, porque estou a 10 minutos encarando a tela do celular, com a mensagem dele, Dan Mancini. A mensagem é a seguinte. "Oi Ellie, é o Dan, gostaria de saber se você poderia me acompanhar em um importante concerto, preciso encontrar um importante investidor que estará presente, e eu gostaria de uma companhia. Aguardo ansiosamente sua resposta. Dan Mancini. " E agora? O que eu respondo? A campainha toca, e vou abrir a porta. — Oi Ellie, — Louise está parada na porta, a tristeza é notável. — Oi, entra— dei espaço para ela.— Aconteceu algo? Ela fica alguns segundos em silêncio. — Não, nada— não acredito muito, mas se ela não se sente segura para contar, não vou pressionar. — Só não queria ficar só em casa, mamãe viajou a trabalho e levou Helena Hope. — Ainda bem apareceu.— falo me sentando no sofá ao seu lado — Recebi um convite para um concerto. — Mulher do céu! — exclama me encarando. — O que você ainda tá fazendo aqu
Dan Mancini Cara! Inferno de mulher linda. Não existia palavra no mundo para descrever a beleza dessa mulher. Ela já era linda, mas hoje, ela está....... Espetacular! E o sorriso? O sorriso me matava! Aqueles lábios com batom vermelho, estavam me deixando louco. Acho que nem vou conseguir dirigir, nem andar, porque ela se encontra parada na minha frente e eu devo estar encarando ela como um maníaco. Talvez o delicioso perfume dela tenha me embriagado, o cabelo preso com alguns fios soltos tenham destacado seu pescoço que estava convidativo, ou o vestido que caia perfeitamente em seu corpo, ou ela. Simplesmente ela, e tudo nela me encantavam. Merda, será se isso era interesse reprimido? Eu não queria ir de cara investir, ela não parecia o tipo de mulher que já queria dormir no primeiro instante, ou que ia cair no meu papo com palavras sujas com ela, ela tinha um jeito doce, que ia com calma. E se para ter ela eu precisasse ir com calma, eu iria com toda calma do mundo. Ainda
Ellie Miller A noite anterior foi maravilhosa! Eu estava tão feliz, que não me lembro a ultima vez de ter dormido tão bem, não mesmo. E Dan, a noite toda ele foi um perfeito cavalheiro, quando me olhava eu sentia seu olhar esquentava meu corpo. Sentia sensações a muito tempo esquecidas. Com certeza isso é notável no escritório, porque estou sorrindo de orelha a orelha, acho que nunca revisei as reportagens da empresa com tanta alegria. Pego o telefone e chamo Erika até minha sala. Escuto as batidas na porta e peço para entrar. — Ellie, em que posso ajudar? — pergunta entrando na sala. ] — Eu preciso conversar com a pessoa responsável pela capa dessa semana.— eu falo enquanto seguro o esboço.— Você poderia pedir para ela vim à minha sala mais tarde? Ela é nova e não colocou seu nome, somente o sobrenome, e também gostaria de conhecê-la. — Claro! — diz sorrindo. Ela ia saindo e eu a chamo novamente. — E pedi para vim aqui também porque quero que leve essa ficha ao repórter Si