Ellie Miller Devo esta parecendo uma idiota! Sim, com certeza, porque estou a 10 minutos encarando a tela do celular, com a mensagem dele, Dan Mancini. A mensagem é a seguinte. "Oi Ellie, é o Dan, gostaria de saber se você poderia me acompanhar em um importante concerto, preciso encontrar um importante investidor que estará presente, e eu gostaria de uma companhia. Aguardo ansiosamente sua resposta. Dan Mancini. " E agora? O que eu respondo? A campainha toca, e vou abrir a porta. — Oi Ellie, — Louise está parada na porta, a tristeza é notável. — Oi, entra— dei espaço para ela.— Aconteceu algo? Ela fica alguns segundos em silêncio. — Não, nada— não acredito muito, mas se ela não se sente segura para contar, não vou pressionar. — Só não queria ficar só em casa, mamãe viajou a trabalho e levou Helena Hope. — Ainda bem apareceu.— falo me sentando no sofá ao seu lado — Recebi um convite para um concerto. — Mulher do céu! — exclama me encarando. — O que você ainda tá fazendo aqu
Dan Mancini Cara! Inferno de mulher linda. Não existia palavra no mundo para descrever a beleza dessa mulher. Ela já era linda, mas hoje, ela está....... Espetacular! E o sorriso? O sorriso me matava! Aqueles lábios com batom vermelho, estavam me deixando louco. Acho que nem vou conseguir dirigir, nem andar, porque ela se encontra parada na minha frente e eu devo estar encarando ela como um maníaco. Talvez o delicioso perfume dela tenha me embriagado, o cabelo preso com alguns fios soltos tenham destacado seu pescoço que estava convidativo, ou o vestido que caia perfeitamente em seu corpo, ou ela. Simplesmente ela, e tudo nela me encantavam. Merda, será se isso era interesse reprimido? Eu não queria ir de cara investir, ela não parecia o tipo de mulher que já queria dormir no primeiro instante, ou que ia cair no meu papo com palavras sujas com ela, ela tinha um jeito doce, que ia com calma. E se para ter ela eu precisasse ir com calma, eu iria com toda calma do mundo. Ainda
Ellie Miller A noite anterior foi maravilhosa! Eu estava tão feliz, que não me lembro a ultima vez de ter dormido tão bem, não mesmo. E Dan, a noite toda ele foi um perfeito cavalheiro, quando me olhava eu sentia seu olhar esquentava meu corpo. Sentia sensações a muito tempo esquecidas. Com certeza isso é notável no escritório, porque estou sorrindo de orelha a orelha, acho que nunca revisei as reportagens da empresa com tanta alegria. Pego o telefone e chamo Erika até minha sala. Escuto as batidas na porta e peço para entrar. — Ellie, em que posso ajudar? — pergunta entrando na sala. ] — Eu preciso conversar com a pessoa responsável pela capa dessa semana.— eu falo enquanto seguro o esboço.— Você poderia pedir para ela vim à minha sala mais tarde? Ela é nova e não colocou seu nome, somente o sobrenome, e também gostaria de conhecê-la. — Claro! — diz sorrindo. Ela ia saindo e eu a chamo novamente. — E pedi para vim aqui também porque quero que leve essa ficha ao repórter Si
Ellie Miller "14 anos atrás Eu sou tão nova e coisas que acontecem nos fazem amadurecer. Nós prepara para a dureza do mundo, muitas vezes só não falam que a dureza muitas vezes estava dentro de casa. Minha família, para a sociedade era perfeita dentro de casa estava longe de ser assim, eram podres. Minha mãe, era exigente, louca, queria ser perfeita e o dinheiro vinha antes de tudo. Meu pai, era mais doente que ela, violento, fazia de tudo para conseguir mais e mais dinheiro, e passaria por cima de qualquer um. Minha irmã Glenda, era a cópia da minha mãe. Perversa. Meu irmão, Rick, se possível era mais podre que todos eles juntos. E é por causa dele que as noites nessa casa não tem paz. E agora, mais uma noite perdida. Acordo assustada com os gritos vindos da cozinha, eram gritos altos e dolorosos de se ouvir. Gritos que rasgavam a alma. Suplicando e implorando por uma salvação. Eu conhecia a voz, era da Kelly Busty, a filha da nova empregada, e estava soltando grito
Ellie Miller Kelly não era exatamente minha amiga, mas como somente eu e ela éramos sociáveis naquela casa, era mais que comum que nos tornássemos próximas. Naquela época, eu não tinha amigos, nenhum, então com quem eu mais conversava era com os empregados e os filhos deles. Na minha casa se trocava de empregado, como se trocava de roupa, por causa das besteiras que meu irmão fazia, algumas vezes, o meu pai também. Me culpo pela morte dela, não era primeira vez que Rick fazia essas coisas, então deveria ter previsto. Então cá estava eu, mais uma madrugada, com pesadelos que não me deixavam voltar a dormir. Suspiro olhando a chuva que escorria pelos vidros da porta da varanda. A cabeça com café estava fumegando em minhas mãos. Claro, existiam várias Kellys por aí, mas não era todo dia que alguém com esse nome falava com você. Talvez tenha juntado com o abalo depois do acontecido com Edward, aquele era outro que sempre me dava calafrios e me fazia perder a noite de sono. Quando
Dan Mancini Ela realmente ficou na minha mente. Não consigo pensar em outra coisa, e olha que tenho que me preparar, porque hoje a noite tenho um importante jantar com os Houver. O cara me deu um bolo outro dia, e hoje aparece querendo me ver, vê se pode. Mas o que é dele está guardado, pensa que eu não sei que tentou passar a perna nos meus investidores em Los Angeles. Ele acha que está lidando com criança. Mal sabe ele, que sou bem mais esperto. — Diga às novas? — Brian adentra minha sala no escritório sem nem bater. — Me diga uma coisa, você sabe bater? — ele me ignora e se senta. Brian tinha a pele negra e era bem alto, os seus olhos eram pretos, o cara arrancava suspiros, eu já tinha dito que ele era a cara daquele ator, que me esqueço o nome. —Pensei que estava com saudade do seu melhor amigo.— fala rindo. Brian era meu melhor amigo e advogado principal da minha empresa. Nós crescemos juntos e nos formamos na mesma faculdade e curso. Apesar de meus irmãos serem advog
Dan Mancini Chega perto do horário do jantar e já estou pronto, desço para pegar meu carro e ir até o restaurante que ele encolheu. Quando chego na garagem, vejo o pneu do meu carro furado. — Só pode ser brincadeira! Respiro fundo tentando não perder a paciência. Porque eu cheguei a pouco com esse carro e ele estava em perfeitas condições, foi só o tempo de tomar banho e me arrumar. Para completar toda a cena, os meus outros carros não estavam aqui. Uma beleza. Pego meu celular e ligo para Leonardo. — Leve meu carro no endereço que irei te enviar,— falo assim que ele atende. — Calma aí, boa noite......... — Tchau! — e desligo. Saio para fora do prédio e aguardo um táxi passar, mais um pouco e acabarei me atrasando. Odeio chegar atrasado. Respiro aliviado assim que entro no táxi que parou quando eu chamei. Dou o endereço a ele, e seguimos pela avenida. 20 minutos depois, chegamos ao restaurante distante que ele marcou esse encontro. Pago taxista e desço. Ainda bem que El
Ellie Miller "— Olha só! Minha irmãzinha! — puxa meu cabelo no colégio. Era ensino médio, ela estava um ano à minha frente. Glenda se encontrava com seu grupo de líderes de torcida, infernizando a vida de todos os que ela considerava inferiores. — Me solta Glenda!— eu gritava com os olhos cheios d'água. — Nada disso! Quem mandou me enfrentar? — fala sibilando. Ia chamá-la de cobra, mas era uma ofensa às cobras. — Porque você é podre! — a enfrento, a pesar da dor na minha cabeça pela força que ela usava. — Quando vai parar de infernizar todo mundo? Ela encosta os lábios rosas em meu ouvido. — Nunca! E em relação a você, enquanto eu puder eu infernizarei sua vida.— fala e me empurra para o chão.— Aqui e lá em casa. Se afasta junto com suas seguidoras. Ela sempre cumpria o que falava! Eu e todos ali sabiam" Ver minha irmã me abalou bastante. Mas do que eu esperava, naquele dia não consegui fazer mais nada no trabalho, e quando cheguei em casa só tive reação para banhar