Epílogo
PENÉLOPE VERONESI

O inverno finalmente havia chegado, trazendo com ele um frio cortante que parecia se infiltrar na minha alma.

As ruas do pequeno vilarejo japonês estavam cobertas por uma fina camada de neve, e o vento assobiava nas frestas das janelas, como um presságio silencioso do que estava por vir. Eu sabia que ele viria. Sempre soube. Desde aquela conversa no hospital, desde o momento em que ele me deixou ir, sabia que esse dia chegaria.

Estava sentada à mesa da pequena sala que dividia com Marcus, os dedos envolvendo uma xícara de chá quente que não conseguia aquecer o frio que sentia por dentro. Cada batida do relógio na parede ecoava em minha mente, aumentando a ansiedade que se acumulava em meu peito. Não tentei me enganar, não tentei imaginar que talvez Ezra não viesse. Não era o tipo de homem que fazia promessas vazias. Se ele disse que voltaria, então voltaria.

O som de passos pesados na neve quebrou o silêncio da noite, e minha respiração ficou presa na garganta.

Aquele
Advanjat

Queridos leitores, É com um coração repleto de emoções que me dirijo a vocês neste capítulo de agradecimentos, expressando a minha profunda gratidão por acompanharem a jornada sombria e intrigante de O Silêncio Santo. Este romance não seria o que é sem a presença constante e o apoio inestimável de cada um de vocês. Que este capítulo de agradecimentos seja apenas um pequeno reflexo da minha gratidão. Vocês deram vida ao silêncio, tornando-o sagrado, e por isso, a minha reverência é eterna.

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