Capítulo 10

— Sr. Ezra, meu senhor... não posso dizer que estou surpreso por estar aqui, mas devo-lhe um profundo pedido de desculpa por cogitar que eu poderia ter um pouco mais de tempo, porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde o senhor me acharia — Coniffer disse suavemente ao passo que virava a poltrona de couro para poder o observar.

O seu olhar estava melancólico e o sorriso forçado que delineava o rosto do homem só o deixava mais sem vida.

— Mas também não vou pedir misericórdia, senhor — continuou a falar enquanto servia uísque em um copo para depois girar o líquido como se isso fosse retardar o tempo. — Sei bem dos meus pecados.

— Onde está a garota? — Ezra perguntou sem rodeios, apontava a arma na mira da cabeça do homem à sua frente.

— Penélope, ela chama-se Penélope, esse nome, na mitologia grega, foi símbolo da mulher fiel e virtuosa, que tecia de dia e à noite e desmanchava o que havia feito para não ser obrigada a trair o marido, foi Cibele que a deu — o olhar perdido estava na b
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