Oi, meus amores, desculpe a demora, e por favor me ajuda muito se vocês deixarem o like e comentarem
Max Fos A reunião foi bastante produtiva, e finalmente entendi o que Rafaela queria. Quando cheguei ao hotel, a primeira coisa que fiz foi ligar para a Íris. — Você ligou — ela falou sorrindo e se sentando na cama, seus olhos brilhando de felicidade. — Claro, eu disse que ia te ligar. Me conta o que aconteceu? — perguntei, ansioso para saber como estava. — Eu dei uma rasteira na Violeta na aula de educação física. Hoje nós jogamos futsal, e ela estava implicando comigo porque o Harry pediu para fazer o trabalho de história comigo. Ele é o menino mais lindo da escola inteira — ela falou com os olhos brilhando, e não pude deixar de sorrir ao ver seu entusiasmo. — Você gosta dele? — perguntei, um pouco preocupado. Era difícil ver a Íris crescendo tão rápido. — Não sei, eu não o conheço direito. Você gostou da mamãe assim de cara? — ela perguntou, e eu não consegui evitar um sorriso nostálgico. — Desde a primeira vez que a vi... Mas você ainda está um pouco nova para namorar,
Priscila Barcella Quando ficamos só o Liam e eu com a Nina no hospital, senti como se estivéssemos em uma bolha de segurança e paz. O ambiente, apesar de ser um hospital, parecia acolhedor e cheio de serenidade. O som suave da respiração da Nina, que cochilava tranquilamente, preenchia o quarto com uma calma reconfortante. Aproveitei o momento de quietude para me aproximar do Liam, que me olhava com um olhar bobo e carinhoso. — Você sabe que é muito bonita, né? — ele perguntou, seus olhos brilhando com uma mistura de admiração e ternura. Meu coração se aqueceu, e não pude evitar sorrir, toda boba. — Sei sim, e você está bem? — perguntei, a preocupação transparecendo na minha voz. Ele fez um bico adorável, me fazendo rir baixinho. — Eu achei que você fosse dizer que eu era bonito — ele respondeu, com uma expressão divertida. Aproximei-me dele e depositei um selinho carinhoso no bico que ele fazia. — Você é um bobo, sabia? — falei, sentindo o calor de sua pele contra a minha. — S
Priscila Barcella A tarde, depois que falei com a Larissa e o Liam dormiu, eu fiquei meio entediada sem saber o que fazer. Mas, para minha sorte, a Nina acordou, e estava bem animada. Como o Max tinha comprado vários livros para ela e ela ama quando lemos, a coloquei no meu colo. Conforme eu contava a história, ela gargalhava, enchendo o ambiente com uma alegria contagiante.A Nina tem um sorriso tão lindo e cativante que sempre me faz sorrir também. Peguei a naninha dela, um patinho, e comecei a fazer vozes com o patinho para fazê-la rir. A cada risada dela, sentia meu coração se aquecer. Era incrível como aquele pequeno ser podia transformar completamente o meu humor.— Quem é o amor da minha vida? — falei, beijando-a. Ela pegou no meu cabelo, puxando-o com força. — Assim não, meu amor, solta o cabelo da mamãe.Estava tirando meu cabelo da mãozinha dela quando a porta do quarto foi aberta. Meu corpo se tensionou imediatamente.— Aaaaa — a Nina começou a conversar, e eu soltei meu c
Priscila Barcella Três semanas depois. Hoje, finalmente, o Liam recebeu alta, e vamos poder ir para casa. Ele está muito empolgado para contar às crianças que estamos juntos, mas eu não acho que seja o momento certo. Nosso relacionamento ainda é recente, e temo que as crianças fiquem muito empolgadas e, se algo der errado, como ficará o psicológico delas? O Max conversou com a mãe dele, e ela meio que sumiu das nossas vidas, o que me deixou mais aliviada, mas ainda estou um pouco preocupada. E falando no Max, ele está sendo maravilhoso com as crianças, principalmente com a Iris. Mesmo quando eu estou em casa, ela sempre prefere conversar com ele. Teve uma gincana no colégio com os pais, e ela fez questão de chamá-lo para ir com ela. Eu entendo. Max é um homem incrível e parece que o papel de pai funciona super bem para ele. Ele consegue equilibrar tudo para dar atenção às crianças. Estava terminando de arrumar a sacola do Liam, perdida em pensamentos, principalmente sobre o fato
Priscila Barcella Finalmente, depois de quase um mês no hospital, Liam estava voltando para casa. O tiro na cabeça havia sido um pesadelo, mas agora ele estava aliviado e grato por estar vivo e em recuperação. No entanto, ele continuava teimoso, achando que já podia correr uma maratona, e não conseguia conter sua empolgação, falando sem parar. Eu, por outro lado, estava exausta, com os olhos pesados e o corpo dolorido. Só queria dormir uma noite inteira sem interrupções, algo que sei que não vou conseguir fazer por anos, já que minha bebezinha ainda precisa de mim. Estive ao lado dele o tempo inteiro, e mesmo quando estava preocupada com as crianças, sempre conseguia dar um jeito, pois ele era a minha prioridade. Meu coração se apertava ao lembrar das noites intermináveis no hospital, da preocupação constante com sua recuperação e da necessidade de ser forte por todos nós. Quando chegamos ao condomínio, as emoções dominaram Liam. Podia ver as lágrimas correndo livremente pelo rosto
Liam Rodrigues a Eu ainda não acredito que não estou sonhando. Ter a Priscila comigo parece irreal; acho que até valeu a pena ser baleado. Nossa, se ela ouvir isso, ela me mata. O bom dela estar comigo no hospital é que podemos ficar sozinhos, o que é bem raro, mas é muito bom. Ter ela cuidando de mim me permitiu ver vários lados dela que eu não conhecia. Ela é muito carinhosa, mas só não sabe disso. E muito ciumenta também; eu achava que era ciumento, mas ao lado dela, eu não sou nada. Mesmo adorando ficar ali com ela, eu já estava louco para ir para casa ver as crianças. Sentia falta da energia e do amor que eles trazem para minha vida. Engraçado, eu sempre quis ter uma família. Sonhei tanto em ser adotado, mas tinha perdido as esperanças até o dia que cheguei na casa da Priscila. Com certeza essas crianças me adotaram, mas de um jeito diferente do que eu imaginava; afinal, eu queria pais e hoje sou o pai. Pai de crianças adoráveis e muito inteligentes, que com certeza vão desc
Liam Rodrigues Eu ainda não acreditava que teria uma mãe, uma mãe de verdade. Aquilo parecia um sonho. — O papai está emocionado — Belinha disse, e Priscila começou a beijá-la. — Papai, homem de verdade não chora — Ítalo afirmou com seriedade. — Ítalo, não sei quem te disse isso, mas todos choramos. Se homem não pudesse chorar, nossos olhos nem produziriam lágrimas, não acha? — vovô Léo falou para ele, sua voz firme e carinhosa ao mesmo tempo. — Você não deixa de ser homem se demonstra seus sentimentos. Na verdade, você é mais homem, porque precisa de muita coragem para ir contra a sociedade — acrescentei, beijando a bochecha de Ítalo. — E eu estou muito feliz, estou com a minha família. — Eu também estou feliz, finalmente nossa família está completa — Ítalo disse, sorrindo. — E estamos todos felizes, mas o Liam precisa descansar — Priscila interveio, sua preocupação evidente em seu tom de voz. — Mas meu... — parei de falar quando vi a expressão dela, percebendo que quase a ch
Liam Rodrigues Max saiu com Rafaela e a bebê dela, deixando a sala em um silêncio tenso. — Eles formam um casal bonito, né? — falei sorrindo, mas Priscila apenas revirou os olhos, me ignorando. Sua reação me fez rir ainda mais. Priscila ajeitou Nina, que estava em seu colo, e falou indignada: — Ela é igualzinha a mim. — Sim, uma versão mais nova e mais simpática — brinquei, mas no momento que as palavras saíram da minha boca, vi a expressão dela se transformar. — Vai atrás dela, então, já que ela é a versão melhorada — Priscila respondeu, sua voz carregada de raiva e mágoa, seus olhos lançando faíscas de fúria. A intensidade do olhar dela me atingiu em cheio, e me arrependi instantaneamente da brincadeira. Dei um passo em sua direção, tentando suavizar a situação. — Priscila, eu só estava brincando. Você sabe que eu só tenho olhos para você — falei suavemente, tentando acalmá-la. Ela ajustou Nina em seus braços, mantendo a distância entre nós, sua expressão ainda fechada. —