Oi, meus amores, aproveitei ela dormindo e consegui escrever mais um capítulo. Espero que vocês gostem. por favor se poderem deixar o comentário e o link isso me ajuda muito
Liam Rodrigues Estava com a minha mãe na sala quando a Josefa e o Léo vieram descendo as escadas, rindo muito. O som da alegria deles ecoava pela casa, trazendo um pouco de leveza ao ambiente. — Você quer ajuda, Liam? — o senhor Léo perguntou, sua voz cheia de preocupação paternal. — Não precisa, eu consigo andar sozinho, mas muito obrigado. Vou ver as crianças, e se divirtam — falei, abraçando a Josefa com carinho. — Liam, não seja teimoso — a Josefa falou e, com um sorriso amoroso, depositou um beijo na minha bochecha. Subi as escadas, sentindo a familiaridade e a segurança de estar em casa, e fui em direção ao quarto da Belinha. Assim que abri a porta, vi que ela estava toda arrumada, brincando de hora do chá com suas bonecas. — Papai! — ela exclamou, seus olhos brilhando de alegria, subindo na cama em um pulo. — Já estou pronta, papai — disse, exibindo um sorriso contagiante. Eu amava quando ela me chamava assim. Para mim, isso era o que realmente importava na vida. — Esto
Liam Rodrigues — Coração, é melhor você não dormir aqui por causa das crianças. Imagina se a Belinha acordar e vier direto aqui? — Priscila começou, com um tom preocupado. Olhei para ela, notando o sorriso que sempre me acalmava. — É só trancar a porta. Eu já me acostumei a dormir ouvindo você falar... — respondi, tentando aliviar a tensão. Ela arqueou uma sobrancelha, parecendo surpresa e um pouco indignada. — A minha voz te dá sono? — perguntou, a expressão um misto de surpresa e leve irritação. — Não é isso — tentei explicar, percebendo que talvez não tivesse escolhido as palavras mais apropriadas. — É que você fala dormindo e é muito fofo, principalmente quando canta. É fofo demais... Ela pareceu um pouco ofendida, mas também intrigada. — Você não está falando sério, está? — Priscila perguntou, tentando controlar o tom. — Estou, sim. — Ri nervosamente. — Eu realmente gosto de ouvir você falar enquanto dorme. Priscila balançou a cabeça, mas sua expressão suavizou. Ela ent
Max FosEu estava chateado, mas não sabia exatamente o motivo. Sentia-me feliz porque Liam estava bem e havia voltado para casa, mas, ao mesmo tempo, uma sensação de perda me assombrava. Não queria perder meu espaço com as crianças, que eram uma parte tão importante da minha vida.— Está pensativo? — perguntou Rafaela enquanto descia as escadas, desta vez sozinha.— Um pouco — respondi. Ela veio até mim e me beijou. Peguei-a pela cintura, colocando-a no meu colo. — Estava pensando nas minhas meninas — falei, e ela sorriu.— Eu acho você um pai incrível, sabia? — Rafaela disse, sorrindo com ternura, seus olhos refletindo compreensão.— Eu faço o mínimo...— Quem dera os pais dos meus filhos fizessem este mínimo. A Priscila com certeza teve muita sorte. O Liam também parece ser um bom pai — ela falou, e eu a abracei, escondendo meu rosto em seu ombro. Não queria admitir o quão incrível Liam realmente é.Olhei para Rafaela e forcei um sorriso. Ela sempre conseguia ver através de mim de u
Priscila Barcella A noite foi bem longa; Nina acordou umas seis vezes, e o Liam, com seu instinto protetor, acordou todas as vezes querendo me ajudar, mas eu não deixei. Ele não pode ficar fazendo esforço. Se eu já estava cansada, agora estou mais ainda, e o pior, cansada e com dor. Sentia cada músculo do meu corpo latejando. — Meu amor — ele me chamou com a voz suave, mas eu estava tão exausta que não queria levantar de novo. Nina estava reclamando baixinho ao meu lado. — Já vou, meus amores, estou com sono — falei com os olhos pesados, quase lacrimejando de cansaço. — Viu, meu amor? Só se vira e tira o seio, a fralda dela está seca — ele disse, e com um esforço imenso, assim o fiz. Nina logo começou a mamar, e aquele pequeno alívio fez meu coração se acalmar. — Pronto, bonequinha — ele disse com ternura, fazendo carinho nela, seus olhos cheios de amor. — Filhinha, vai devagar, por favor, está doendo — pedi com uma voz suave, olhando para ele. — Bom dia, Coração — murmurei, tenta
Priscila Barcella — Então vamos ao parque aqui perto. A Belinha e o Ítalo gostam muito de lá. — Você acredita que eu nunca fiz isso? Ir ao parque, brincar nesses brinquedos. A única vez foi quando o Max me levou ao parque de diversões... — Podemos não falar do Max hoje? — Liam perguntou com um olhar enciumado, sua voz carregada de uma mistura de dor e desejo. Eu também não estava disposta a pensar no Max com a minha sósia, então concordei. — Tudo bem, mas amor, hoje não vamos ao parque. O que podemos fazer é um piquenique no deck... Liam sorriu, um sorriso que iluminava meu coração. — Amor, eu estou bem e quero fazer o primeiro passeio em família. O calor daquele sorriso fez meu coração bater mais rápido. — Certo, então vamos fazer isso. Mas agora eu preciso comer. Eu já como bastante, mas ultimamente, estou comendo ainda mais. Minha médica disse que eu preciso me alimentar bem, já que a maior parte das proteínas que consumo vai para o meu bebê. Agradeço todos os dias à minha mã
Priscila Barcella Saí do banheiro e fiquei surpresa com o que vi: a mesa estava lindamente arrumada, com flores frescas e velas acesas, criando uma atmosfera acolhedora e romântica. Meu coração se aqueceu imediatamente. — Nossa, que mesa bonita — comentei, sorrindo enquanto me aproximava para beijá-lo. — Você não deveria estar fazendo isso. — Eu quis agradar minha namorada — ele respondeu com um sorriso, encostando nossos lábios suavemente. — Já que você está assim tão incrível, quero falar com você sobre algo importante. Eu não posso aceitar a campanha da Máster-Cacau... — Claro que pode! Você é quem paga as contas aqui em casa. Como vai ficar as coisas? — ele perguntou, genuinamente curioso, com uma leve preocupação nos olhos. — Meu namorado vai trabalhar na campanha comigo — declarei, sentindo meu coração acelerar. Liam olhou para mim, surpreso, os olhos brilhando de emoção. — Sério? — ele perguntou, a voz embargada de alegria enquanto me abraçava apertado. Mas logo a expres
Priscila Barcella Liam ficou ali, me segurando com cuidado, enquanto tentava processar o que estava acontecendo. Ele não sabia de todos os detalhes do meu passado, mas era perceptível que algo terrível havia me marcado profundamente. Ele afastou a mão da minha perna e a colocou gentilmente na minha nuca, inclinando minha testa para encontrar seus olhos. — Ei, estou aqui. Você está segura comigo, Priscila — ele sussurrou, com a voz repleta de amor e preocupação. Eu conseguia ver a sinceridade em seu olhar. Respirei fundo, tentando me ancorar na segurança que ele oferecia. As sombras do passado ainda me assombravam, mas o calor de Liam me trouxe de volta ao presente, devagar. — Desculpa... Eu... — comecei novamente, tentando formar as palavras, mas simplesmente não consegui. Meu medo de ele não aceitar minhas cicatrizes só aumentava. Liam me abraçou mais forte, sem dizer nada, apenas me oferecendo seu apoio silencioso. Ele não sabia dos anos que sofri, das noites intermináveis de d
Liam Rodrigues Eu estava completamente confuso. Ver Priscila reagir daquela forma foi como assistir a um pesadelo acontecendo em câmera lenta. Ela estava ali, em meus braços, e de repente tudo desmoronou. Não fazia ideia do que havia desencadeado aquela reação, mas sabia que era algo profundo, algo que eu ainda não compreendia totalmente. Quando Josefa me deu a chave reserva, vi Max pular de um deck para o outro com uma agilidade impressionante, ignorando o fato de que poderia cair da cobertura de 15 andares. Ele entrou na água para resgatá-la, e senti uma mistura de alívio e frustração. Ele sabia mais sobre o passado dela do que eu, e isso me deixava inseguro. Mesmo Max tendo namorada, ele parece sempre estar presente quando ela precisa. Eu queria ser a pessoa a quem Priscila recorria nos momentos de dor, mas estava claro que, pelo menos por agora, Max desempenhava um papel crucial na vida dela. Enquanto ele a carregava para dentro, fiquei para trás, encharcado e perdido em pensa