Início / Romance / O arrependimento do Mafioso / Minha mulher quer que eu durma com outra
Minha mulher quer que eu durma com outra

~~CAPÍTULO 2~~

KEN

Meus dedos alcançaram a gola da minha camisa e retiraram com força a gravata, em seguida jogando-a no chão, meus passos soaram lentos pelo vasto corredor na mansão. Eu queria chegar o mais breve possível no seu quarto, passei o dia todo fora.

Quando abri a porta do seu quarto, minha amada esposa está sorrindo, fechei os olhos e me permiti contemplar sua risada voluntária, infelizmente, eu havia me esquecido o quão doce sua risada era, essa m*****a doença massacrou-nos, esgotou todas as nossas forças em pouco tempo.

Neste momento, as esperanças retornaram, ela ficará boa, muito mais cedo que poderíamos imaginar.

Estarei aqui cuidando dela como sempre o fiz.

— Irmão.

Mahina ficou de pé rapidamente e veio ao meu encontro, seus pequenos olhos estão radiantes, apesar do cansaço evidente ela está lidando com isso melhor que eu.

— Ela está melhor, os médicos disseram que é um bom sinal para sua recuperação.

Meus lábios curvaram um sorriso inacreditável, assenti minha cabeça suavemente e beijei o topo da sua cabeça.

— Vá descansar.

Murmurei para ela.

— Parabéns pelo casamento.

Disse Mahina curvando em uma reverencia, seus passos são calmos quando ela retira-se do meu quarto. Suspirei fundo fechando a porta, desfiz o casaco do meu corpo e retirei rapidamente. Depois do coldre de armas, tirei meus sapatos, afastei os lençóis e subi na cama.

— Como decorreu seu casamento?

Yoku questionou, levantei meu corpo ficando na posição sentada, meus dedos brincam impaciente com a borda do lençol, eu quero brigar com ela por me submeter a tamanha humilhação.

No entanto, quando olho para seu corpo magro e desprotegido o desespero aperta, eu nunca senti tanto medo como sinto agora. Eu sei que ela não vai sobreviver, os médicos não olham na minha cara, eles murmuram como ratos medrosos.

Mas.

— Você sempre foi um homem forte, Ken, destemido, frio e calculista.

— Nunca fui treinado para ver você assim, fraca, tão pequena, seu corpo é tão, tão assustador.

Minha voz caiu em dez, minha garganta secou, o medo percorreu minha espinha. Estou vivendo meu pior pesadelo.

— Me conte, ela é linda?

— Não faça isso.

Murmurei entre os dentes, nunca quis casar com aquela mulher, porque ela deseja ouvir os detalhes do maldito casamento?

— Por favor, eu quero saber.

Levei minha mão para os bolsos da minha calça procurando pelo telefone, depois de encontrar, abri o álbum de fotos tiradas hoje pelo meu irmão.

— Ela é muito linda.

Seus lábios curvaram um pequeno sorriso.

— Nesta foto, ela estava tão assustada.

Nós dois suspiramos fundo.

Ela estava assustada quando me casei com ela anos atrás, seu corpo estava congelando, falou um belo show de lágrimas na frente dos convidados.

— Eu posso procurar outro doador.

Seus olhos encontram os meus, não importa quantas vezes teremos que fazer isso, não importa quantos doadores pagarei para fazer o transplante.

Pagarei a todos.

— Prometa que será feliz com ela.

— Não, eu não vou perder você.

Yoku segurou minha mão com força, suas veias estão visíveis por todos o corpo, ossos pequenos, tão pequenos que quebrariam por qualquer motivo.

— Ken, prometa que seguirá em frente, terá muitos filhos, e será feliz.

Assenti a cabeça em resposta, não quero falar, peguei seu corpo pequeno e juntei ao meu.

— Não vou permitir que você morra.

Levei meus lábios para sua testa.

Havia uma necessidade maior de salvá-la, quanto mais pensava sobre isso, nervoso e mais irritado ficava, aqueles malditos médicos vão pagar com sangue se eles não fizerem nada nas próximas 24 horas.

— Ken?

O murmuro da sua voz era fraca, ela está sonolenta e respirando tranquilamente em meu peito.

— Sua lua de mel.

Nem pensar, ela não vai me obrigar a cometer uma besteira como essa.

— Não.

— Por favor, não vai rejeitar a mãe dos seus futuros filhos.

— Você é mais importante que ela.

Fechei os olhos e respirei, ela continuará incomodando com isso, irei dormir no meu escritório, depois digo-a que cumpre com o que pediu.

— Tudo bem.

— Obrigada.

Beijei seus lábios demoradamente, acariciei seus cabelos antes de colocá-la no colchão da cama.

— Volto pela manhã.

Murmurei tranquilizando-a, ela sorriu e assentiu a cabeça, em passos lentos, saí do nosso quarto fechando a porta a trás de mim. Sentei no sofá do escritório, faltavam poucas horas para amanhecer. Apenas 7H, não era grande coisa.

E nossa vida voltará ao normal, seguindo apenas com o tratamento. Melhor.

Passei a noite investigando outros hospitais especializados em leucemia, não me importando quão longe é, dinheiro serve para isso, pagarei quem fosse necessário para doar do Nódulo da sua espinha dorsal.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo