~~CAPÍTULO 8~~
NARAQuando eu despertei de manhã o inchaço havia diminuído. Elisa trouxe uma pomada que suavizou a dor na minha pele e alguns analgésicos.Eu saí da cama e caminhei em direção a janela. O melhor daquele quarto era aquela janela. Quando eu a abria todas as manhãs, eu podia ver o jardim maravilhoso. Com um céu tão claro como o mar e colinas ondulantes que pareciam artificiais de tão perfeitas que eram, aquela paisagem não me dava a sensação de estar em uma prisão.Com a brisa acariciando meu rosto, sentia como a gratidão me inundava.Meus olhos examinaram o horizonte, e eu notei algo se movendo entre as plantas. Quando a imagem se aproximou, eu reconheci a barba por fazer ao longo do maxilar e o cabelo escuro.Ele estava sem camisa.O suor de seu peito brilhava à luz do sol, enfatizando cada linha de seus músculos. Ele tinha um peitoral forte, amplo como uma grande muralha, seus abdominais eram tonificados. Cad~~CAPÍTULO 9~~NARAPassei a tarde toda no jardim atrás da casa. Eu tinha um livro e uma jarra de chá gelado. Elisa se preocupava comigo até com as mínimas coisas, ela trazia almoço, mesmo quando eu não pedia nada.Eu me sentia como um membro da realeza. Ela veio até mim. ― Sim, senhora? Fechei o livro que estava lendo. ― Posso te fazer uma pergunta? ―Claro. Qualquer coisa que você precisar, é só me falar. ―Bom... Estou curiosa para saber sobre Ken. — Sim. — Eu queria saber porque nunca vi a primeira esposa do Ken, ela vive aqui? Porque ela nunca desceu para dividir café conosco? Os empregados sempre estavam cientes de todas as fofocas de uma casa. ―Não posso responder isso. Desculpe. Ela saiu antes que eu pudesse fazer mais perguntas. Eu deviria saber que o Elisa seria leal ao seu patrão. Não conseguiria arrancar nada dela. A única pessoa que eu poderia fazer aque
~~CAPÍTULO 10~~KEN―Elisa, peça a nossa convidada que venha jantar. — Sim. Senhor. Ela saiu da sala e subiu as escadas. Eu fiquei na mesa com a comida a sua espera. No centro da mesa tinha uma lasanha de abobrinha, e uma salada. Elisa voltou poucos minutos depois. ― Ela recusou o convite. Minha irritação não apareceu de imediato. Aquela era a resposta esperada. ― Então a informe que haverá consequências se desobedecer. Aquilo era um jogo de poder. Eu estava exercendo meu domínio, e ela lutava contra ele todas as vezes. E eu adorava o desafio. Adorava o fato dela não se submeter. Aquilo só me deixava mais dominante do que antes. Elisa assentiu com a cabeça antes de deixar a sala de jantar. Ela voltou ao seu quarto e passou a minha mensagem. Então retornou sem a companhia da minha convidada. Ela não falou nada, apenas se limitou a olhar para mim. Eu tentei não sorrir. Aquela era apenas a resposta que e
~~CAPÍTULO 11~~NARACada vez que eu ficasse debaixo dele, me tornaria um objeto, seu objeto. Eu teria que abrir as pernas assim que ele me ordenasse para lhe dar o que ele pedia. Eu realmente poderia fazer isso? Me sentia atraída pelo Ken. Quando ela me beijava, eu sentia um desejo profundo nas minhas entranhas. Quando senti seu peito sob os meus dedos, sua força me impressionou. Quando ele massageou meu clitóris, me levou a beira de um orgasmo. E ele acendia uma faísca dentro de mim. Mas ainda era errado. O que ele estava me pedindo era ilegal. Ele queria que voluntariamente eu me tornasse sua escrava, queria que eu aceitasse seus termos e renunciasse a mim mesma. Aquilo era errado em todos os sentidos. Era inaceitável. Mas, me levaria a minha liberdade. Ken era um criminoso, mas era sincero. Quando ele me dava sua palavra, ele cumpria. Aquilo era algo com o qual eu poderia contar. Ele falou que não permitiria qu
~CAPÍTULO 12~~NARAEle me pegou pelo pescoço e tirou o pau da minha boca. O desejo brilhava em seus olhos com muito mais força. Sua ereção estava gotejando minha saliva e estava pronto para me penetrar. ―Para a cama. Meus joelhos doeram ao levantar, e subi na cama, Ken se aproximou de mim por trás e agarrou meu quadril. Me virou, até me deixar de costas. Ele tinha um pedaço de fita na mão. Era uma fita amarela. Eu não tinha certeza porque um criminoso possuía um pedaço de fita amarela. Ele amarrou meus pulsos juntos na cabeceira da cama. Meu corpo estava exposto para sua apreciação, e eu não era capaz de mexer as mãos, embora teria gostado. Ele ficou sobre mim e abriu as minhas coxas com as suas. Sua ereção se movia impaciente, querendo deslizar para dentro de mim. Eu nunca feito isso e não tinha certeza de como meu corpo responderia. Ken aproximou seu rosto ao meu, e me dê um beijo completamente diferente do que tinha me dado antes
~~CAPÍTULO 13~~NARAEu estava radiante com a possibilidade de visitar meus pais, depois do café da manhã, subi rapidamente para me arrumar antes que Ken mude de ideia e mande seus homens impedir-me de sair.Quando eu ia pegar minha bolsa, ouvi um estrondo seguidos de gritos, imediatamente corri pelo corredor até onde vinham os gritos. Quando atingi o topo das escadas, fiquei completamente chocada com a imagem de Mahina no fim das escadas e com algum sangramento no chão.— Mahina? Alguém ajuda aqui.Soltei um grito eufórico, enquanto descia as escadas rapidamente.— Senhora.Eu não reconheço o homem a minha frente, entretanto ele prontificou-se em ajudar.— Precisamos ir ao hospital. Eu informei ao homem, ele segurou-a cuidadosamente e guiou-nos para o carro, em segundos estávamos indo em direção ao hospital mais próximo.Felizmente, não demorou muito para acharmos um, e ela foi recebidas pelos médicos e atendida.
~~CAPÍTULO 16~~NARAEstamos na sala de espera do consultório recomendando pelo médico, depois de muita, muita insistência, Ken concordou em vir conosco. Ele está mais impaciente e irritado que o seu normal. Mahina está naquela sala apenas uns 30 minutos ou mais.— Eles estão demorando.Ken sussurrou andando um lado ao outro, quanto mais ele fica assim, mais nervoso ficará e isso não é bom para o bem do psicólogo.— Porque...A porta da sala é aberta.— Senhores, por favor.Ele disse autorizando a nossa entrada. Levantei do assento e segui os passos do Ken até a sala, Mahina estava sentada no sofá nadando em rios de lagrimas.— Princesa.Ken disse.— Ela tem sintomas de depressão.— Impossível.— Aconselho a seguir com o tratamento, sob medicação e terapias intensivas. — Eu quero ir embora.Mahina disse surpreendendo-no
~~CAPÍTULO 17~~ KEN O vento soprava fortemente quando o avião aterrissou no pequeno aeroporto do sul do Huston, a praia não ficava muito distante deste aeroporto, minha irmã está muito quieta, distante. Gostaria de saber quais são seus pensamentos, quem sabe, assim, me preocupo muito menos. Meus homens abriram as portas dos carros, a brisa do mar bateu meu rosto, a temperatura não está muito amigável hoje. — Vamos entrar. Comentei. — Eu quero ver o mar. — Está soprando muito. — Você prometeu. Sim. — Vou preparar nosso almoço enquanto aproveitam dia de praia. Disse Nara jogando toda essa merda em mim. — Tudo bem, vamos ver o mar. — Precisa de mais alguma coisa? Suspirei fundo, foi um dia longo e cansativo, meus homens estão prontos para voltarmos amanhã, final da tarde. Ver o mar, fez bem para ela, tão bem que es
~CAPÍTULO 18~~NARAJá era suficiente. Não aguentava mais ficar naquele isolamento. Uma parte de mim respeitava o Ken. Ele não me machucou quando podia ter feito. Ele poderia simplesmente ter aberto minhas pernas a força e ter pegado o que queria. Quando o Shin quis me fazer mal, ele poderia ter deixado aquilo acontecer. Mas eu o odiava. Eu odiava o fato de que na verdade eu me importava com ele. Eu odiava o fato dele ter conseguido se infiltrar nas profundezas do meu ser. Eu realmente gostava da sua presença, mesmo durante as conversas enigmáticas que tivemos. Não era como se supunha que deveria ser. E não deveria estar encantada pelo meu captor. Eu tinha que sair dali. Eu andei em silêncio pela casa e entrei na cozinha. O lugar estava escuro só brilhava a luz da lua. Ela ofereceu iluminação suficiente para eu encontrar as facas que estavam em cima da bancada. Elas foram inseridas dentro de uma caixa de met