visita perturbadora

Murmurei depois de alguns segundos em silêncio.

Ele voltou a beber seu café.

Eu esperei por uma resposta.

Mas ele não me respondeu.

―Eh, Olá?

Falei.

― Só mais, uma pergunta.

―Você pode perguntar tudo o que quiser. Mas isso não significa que receberá uma resposta.

Desejei dar uns t***s naquele rosto tão atraente queria que aquele rosto perfeito ficasse vermelha sob meu toque.

— Eu posso sair livremente?

— Bom dia, irmão.

Sou surpreendida com a voz suave, virei meu rosto notando uma mulher ainda vestida de pijama acomodar-se ao lado direito do Ken.

— Bom dia, Princesa.

Ele abriu um sorriso, ele está sorrindo ao vê-la, olhei para aquela mulher, seus olhos estão cobertos de manchas, ela descansou muito pouco ou passou a noite acordada. Seus cabelos estão bagunçados.

Não, essa não era hora de brigar.

Eu disse a me mesma.

— Qual é seu nome?

Abri a boca surpresa, ele não conhece meu nome? Aquela senhora, Eliza, colocou uma xicara de café na frente da pequena jovem, ela sorriu timidamente, em seguida agradeceu.

— Nara.

Eu disse suavemente para ela não notar minha raiva.

— Nara, ela é minha irmã Mahina, princesa, essa é a mulher na qual me casei.

Eles entre olharam brevemente, seu olhar parecia perdido, triste.

— Seja muito bem-vinda Nara.

— Agradeço o acolhimento.

Coloquei um sorriso nos lábios, Ken levantou do assento, ele não respondeu a minha questão, segui seu exemplo e segui-o até a hall da mansão.

— Não me respondeu.

— Não me irrite mais do que já estou.

Ele deu um passo para frente, quando apercebeu-se que eu não estava recuando e ele freou.

— Ken, estou farta de você me manter trancada como se eu fosse uma prisioneira.

Ele ignorou meus gritos, continuou desfilando até seu maldito carro.

— Ele não gosta de receber ordens.

Mahina informou, passei as mãos pelos meus cabelos enquanto tentava camuflar minha raiva.

— Você está bem?

Questionei.

— Sim, estou bem, eu vou ficar no meu quarto.

Balancei minha cabeça confirmando enquanto observava-a subir as escadas apressadamente, de longe eu percebi que não tocou na sua comida.

Eu deveria fazer o mesmo, permanecer no meu maldito quarto.

~~CAPÍTULO 6~~

KEN

Meu ódio crescia a cada dia que passava.

Eu odiava aquela mulher.

Eu a detestava.

Queria abrir seu corpo a golpes e arrancar suas tripas. Queria lhe causar tanta dor, quanto fosse possível. Queria tornar sua vida insuportável.

Era o pesadelo que ela merecia. Ela merecia sentir um terror tão imenso até chegar ao ponto de não conseguir parar de tremer. Ela merecia o mais puro e absoluto inferno.

E eu faria isso acontecer.

Uma semana se passou e eu não a vi nem uma vez. Ela não comeu comigo e embora estivesse livre para desfrutar dos diferentes ambientes da casa nunca deixou o seu buraco. Ela ficou fora da minha vista e não atraiu atenção, na esperança que eu a esquecesse.

Mas, como eu poderia esquecer daquele pé no saco?

No meu coração não existia nada além de destruição. Lhe causar dano me excitava. Eu queria fazê-la gritar, chorar e sangrar. A mais pura agonia era meu êxtase. Tortura pura era o tipo de merda que me fazia gozar.

Depois de uma semana, meu pau desejava realizar minhas fantasias. A espera provavelmente foi a parte mais angustiante da situação. A única coisa que ela podia fazer era esperar que eu fosse lhe pegar.

E naquele momento eu estava pronto.

Já era tarde da noite, e o resto dos empregados já estavam na cama. Entrei no seu quarto sem acender a luz. A janela permanecia aberta. O calor ainda aquecia a noite, embora o pôr do sol estivesse ocorrido há horas.

Ela sentou imediatamente na cama, assustada pela minha presença.

Fechei a janela, para que ninguém pudesse ouvi-la gritar.

Ela se arrastou de volta contra a cabeceira da cama, o mais longe possível. Seu peito subia e descia agitado, mas sua força permanecia visível em seus olhos. Ela não se renderia facilmente. Era o que eu estava querendo.

― Venha aqui.

Ela se recusou a me obedecer e se recusou a me responder.

―Faça o que eu estou falando, ou será pior.

Ela cruzou os braços sobre o peito.

— Foda-se.

― Eu estava desejando que você se comportasse assim.

Naquele instante, avancei até ela e lhe arrastei pelo tornozelo até o outro lado da cama.

Ela parecia uma louca, arranhando os lençóis, tentando segurar em algo para se libertar. Ela lutou com todas as suas forças, entrando em total modo de sobrevivência.

Coloquei suas pernas entre a minhas e a mantive deitada de bruços. Ela não podia fazer nada contra o meu peso, apesar de continuar lutando. Agarrei o seu short de pijama e o retirei de uma vez, junto com a calcinha.

― Não!

Ela tentou me bater, mas não conseguia se mexer.

Eu a mantive imobilizada, enquanto tirava minha calça e a cueca. Minha ereção estava livre, grossa e longa. Eu contemplava sua bunda perfeita, encantado com a fenda entre as duas nádegas. Eu não tinha certeza o que preferia foder primeiro, sua bunda ou a boceta.

― Para! Por favor.

Lhe virei para que ficássemos cara a cara e a segurei com meu peso. Mantive suas pernas separadas com as minhas coxas, e as minhas mãos seguravam as suas acima da cabeça. Ela estava com os mamilos empinados e os olhos úmidos.

―Por favor, não faça isso.

Seus olhos se encheram de lágrimas, as primeiras que eu tinha visto. Ela estava frustrada e no limite de sua resistência, esgotada pelo tratamento cruel. Suas lágrimas me excitavam ainda mais.

Mas elas também me fizeram me sentir um lixo.

― Me solte. Por favor.

Ela tentou me empurrar para se levantar, mas sua força era inútil contra a minha.

Meu pau estava perto de sua abertura querendo sentir o seu sexo. Eu queria esticá-la até que ela soluçasse, queria destrui-la além do reparável. Eu queria torturá-la impiedosamente.

―Por favor.

Suas lágrimas desciam pelas bochechas.

Meu corpo ficou bloqueado de repente. Meu entusiasmo já não era mais o mesmo. Aquelas eram um tipo diferente de lágrimas, não eram as que eu queria. Algo me segurou, me impedindo de realizar o ato. Eu tinha todo o direito de fazer. Após o que aconteceu comigo, eu merecia. Mas não podia. Eu não enxergava nenhuma vingança quando olhava nos olhos daquela mulher. Eu só via o meu reflexo: o de um animal.

Saí de cima dela, e vesti meu boxers e as calças.

Ela continuou lá deitada, sem ter certeza do que estava acontecendo.

Não olhei para trás antes de ir embora.

Saí do quarto dela com uma tromba e segui pelo corredor. Eu estava muito alterado para dormir e já não estava mais excitado para conseguir me masturbar. Eu estava apenas com raiva.

Com raiva de mim mesmo.

Ela não saiu do seu quarto por vários dias depois daquele episódio. Elisa levava todas as suas refeições tomava conta das suas necessidades.

Eu mantive distância.

Me concentrei em fazer exercícios e no trabalho. Me mantive ocupado fora de casa, o centro de distribuição e lidando com os negócios. E claro, eu também tinha que tomar conta dos meus outros assuntos com o Naruto.

O fato dela não se aproximar significava que ainda estava assustada, como deveria.

Aquela noite poderia ter terminado de maneira bem diferente. Talvez eu tenha bebido demais e não estava com o ânimo adequado. Eu tinha me acovardado, mas eu não cometeria o mesmo erro.

Quando cheguei em casa do trabalho uma noite, Elisa estava me esperando na entrada.

― Senhor, Shin veio te ver.

Meu corpo ficou tenso.

― A quanto tempo ele está aqui?

―Quinze minutos. Eu pedi para ele esperar no seu escritório.

Eu sabia que ele não estava no meu escritório. Eu sabia exatamente onde ele estava, meu estômago embrulhou.

Saí correndo, e subi as escadas, pulando os degraus de dois em dois.

― Tudo bem, senhor?

Elisa falou.

Eu o ignorei, correndo tão rápido quanto meus pés eram capazes. Cheguei rápido no quarto, e bati contra a porta com o ombro, sabendo exatamente que ela estaria trancada com chave. A porta abriu de repente, e eu vi exatamente o que temia.

Shin a amarrou nua na cama.

Ele estava nu, com o pênis duro e pronto para atacar. Ele estava segurando um cinto, ele tinha acabado de bater nas coxas dela com o cinto. Eu vi tudo vermelho.

―Sai. Daqui. Agora.

Shir virou.

― Você quer experimentar?

Ele ofereceu o cinto para mim.

Eu peguei o cinto das suas mãos e passei pela sua garganta, asfixiando até que ele começou a convulsionar nos meus braços.

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