A perda da minha esposa

Despertei com ouvindo gritos da minha irmã, eram tão altos que eu sabia que estava acontecendo algo. Peguei minha arma, e segui os gritos até meu quarto, Mahina estava no chão, chorando de desespero.

— Mahina?

Ela não me respondeu, olhei para minha cama, Yoku não estava nela, quando entrei no banheiro para verificar se estava tomando banho, meu coração para.

Todas lembranças passaram pela minha mente, não.

Não pode ser.

— Senhor?

— Deixem-me sozinho com minha esposa.

~~CAPÍTULO 3~~

KEN

Estava nervoso com os últimos acontecimentos, enterrei minha esposa há um mês, ainda me pergunto porque ela escolheu acabar com a sua vida. A batalha ainda não estava terminada, eu tinha esperanças, sempre tive esperanças, nunca desisti dela, porque ela fez isso?

Mal consigo dormir nos últimos dias, Elisa organizou suas roupas, seu perfume favorito e kit de beleza, o quarto será trancado. Suas coisas permanecerão lá, como uma bela memória de como ela era doce e carismática. Tiramos todas as nossas fotos juntos que estavam espalhadas pela casa, e guardamos no quarto dela.

Aquele quarto não era mais meu.

Recebi a informação que Hiroshi dizimaram meu pessoal, aparentemente sem nenhum motivo.

Eu pretendo descobrir o que está, acontecer aqui, o aspecto corporal da Kira quando fui vê-la na boate era muito estranho, ela não sabia sobre nada, mesmo tendo viajado com seu marido ela nunca soube o que ele estava fazendo por detrás da viagem.

— Deixe-me investigar, você ainda está abalado com a morte da sua esposa.

Suas palavras saíram muito mais delicadas do que ele pretendia, ser delicado não é muito a sua praia, quem é ou já foi executor conhece a dor e o prazer interminável de provocar dor.

Ele, Naruto é apenas um sociopata tentando ser um CEO por detrás daquele monstro.

No entanto os gritos vindos do corredor pararam meus pensamentos sombrios, me levantei do meu assento e fui para a porta que dá acesso rápido do corredor, quando abri a porta, cruzei meus braços me recordando desse maldito problema que eu fui arrumar.

Sua respiração acelerou e ela entrou em pânico. Ela pisou com força no pé de um soldado, o fazendo-o gritar de dor e liberá-la imediatamente.

Em seguida ela pegou uma faca que estava presa no cinto dele, e agarrou um soldado que estava próximo atravessando a faca no peito dele com uma ferocidade de uma mercenária.

Os homens agarraram as suas pistolas, percebendo a necessidade de colocar um fim naquela confusão, antes que ela causasse danos mais graves.

Um dos homens pulou em cima dela por trás e lhe agarrou pelo pulso, mas ela deu uma cabeçada nele e em seguida, puxou o braço dele com força quebrando o seu cotovelo.

Ela cortou o homem com a faca, fazendo-o sangrar.

Espetacular.

Ela correu a toda velocidade na direção da porta. Um homem agarrou a arma.

―Maldita puta. Agarrem-na!

Os homens saíram correndo atrás dela, desaparecendo no corredor. Seus gritos vieram até a sala principal onde estávamos. Até aquele momento, ela estava sendo um osso duro de roer.

―Isso é um maldito circo.

Virei meu copo de uma vez, e me juntei aos homens, com a necessidade de domar a égua selvagem. Eu atravessei o corredor correndo, seguindo o som das vozes. Me deparei com um guarda morto no chão com uma facada no peito. Continuei até chegar ao hall de entrada.

A mulher tentou abrir a janela, mas estava fechada. Todos elas estavam fechadas. A porta da frente estava trancada. Os homens tentavam atacá-la quando ela se aproximava. Eles não usaram suas armas porque não podem matá-la.

Abri caminho empurrando entre os homens e chegando à frente do grupo.

―Já é suficiente.

Os olhos da mulher investigavam o quarto, procurando por algo que não encontrava. O desespero estava pintado no seu rosto. Ela precisava sair dali, mas não podia encontrar uma saída.

Os olhos dela rapidamente voltaram para a faca, e eu sabia qual seria o seu próximo pensamento.

―Para

Ordenei.

Ela agarrou o cabo da faca e apontou diretamente ao seu coração.

―Nenhum desses homens te tocará. Dou a minha palavra. Pare.

Ela apertou a faca contra o colarinho do vestido. Não demostrava a menor dúvida. Ela aceitava sua morte como se fosse uma velha amiga.

Ela queria ir embora. Preferia sangrar até a morte. Provavelmente era a melhor alternativa.

―Como se sua palavra significasse algo para mim.

―Significa tudo.

―Você mesmo disse que nunca confiasse em ninguém.

―Não estou pedindo para confiar.

Estendi a mão e depois abaixei lentamente.

―Me dê a faca. Vamos.

―Prefiro morrer a ser uma escrava. Prefiro morrer a viver um minuto neste inferno.

O lábio inferior dela tremia por causa da excitação, e da destruição que devastava sua vida. Os seus olhos ainda ardiam pelo fogo, pelo ódio. Mas ela já estava cansada.

Ela foi muito pressionada, e agora estava desmoronando. Ela estendeu a mão, pronta para dar o golpe, pronta para dizer adeus ao mundo.

Minhas pernas robustas impulsionaram-me para frente e me permitiu chegar a tempo. Abaixei seu pulso e tirei a faca da sua mão. Ela bateu contra a janela mais próxima e em seguida caiu no chão.

― Não!

Seus joelhos foram afrouxando enquanto a angústia lhe inundava

― Por favor, me deixe morrer. Será que você não tem compaixão?

Eu a segurei enquanto o seu o corpo amolecia e se desmoronava. Ela caiu sobre meu peito, o que a impediu de cair direto no chão. Coloquei meus braços ao seu redor, e então a levantei.

Ela se deixou cair no chão como um cadáver sem uma gota de sangue, não importava o que acontecesse naquele momento.

Não importava nada nem ninguém. Eu poderia colocar uma faca na sua garganta que ela não se importaria. Eu a levei para o salão principal.

― Já nocauteou essa puta?

Um dos meus homens disse.

Fui para o quarto e lhe coloquei no colchão. O quarto tinha uma janela, mas estava bloqueado com barras de metal. No quarto também não havia nenhuma decoração ou móveis.

A cama não era mais do que um colchão no chão. Possuía um banheiro, mas era simples. Era uma cela para presos, com um pouco de privacidade.

No momento em que a deixei sobre o colchão, seu corpo voltou à vida e ela arrastou para longe de mim, sentando o mais longe possível. Cruzou os braços no peito em forma de proteção e se recusou a me olhar. Observava a janela com desespero. Ela não estava chorando, mas eu sabia que tinha os olhos cheios de lágrimas.

―Não sou uma prostituta.

Sua voz forte ecoou pelas paredes, soando ainda mais forte em meu ouvido.

― Posso ser uma prisioneira, mas eu não sou uma prostituta.

Finalmente ela olhou para mim, e seus olhos estavam mais frios do que o inverno do Ártico. Ela não tinha medo de mim. Não tinha medo dos meus homens. De uma maneira ou de outra, ela iria se vingar.

―Sou um homem de palavra.

―Você é um criminoso. Um sequestrador. Um estuprador. Sua palavra não vale uma merda.

Meu corpo ficou tenso com sua resposta. Meu pulso acelerou, e eu senti um ardor correr pelas minhas veias. Sua luta, sua ferocidade, brilhava como um farol iluminando no fundo da minha alma.

Acendia o meu corpo, endurecia meu pau, fazendo minhas mãos ficarem desesperadas para tocá-la. Eu tirei a seringa.

Ela deu uma olhada, esfriando instantaneamente.

— Se você acha que vou permitir que você coloque isso, em mim você está enganado.

— Estou te pedindo.

― Está me pedindo?

Perguntou com incredulidade.

― Como se jamais fosse aceitar.

— Se eu te deixar aqui, que era o meu plano original, meus homens não parecem mais feliz de tê-la por perto. Os homens se revezarão e não te deixarão respirar. Nós somos feitos dos terrores da noite, não dos pesadelos. Nós somos os homens que dão a maldade uma definição.

Ela apertou mais seus braços em resposta, me levando a sério.

―Eu posso ser mau, mas tenho algumas regras. A primeira delas é que eu sempre cumpro minha palavra. E se eu disser algo, isso se cumpre. Entendido?

Ela apertou a mandíbula, recusando a concordar comigo. Ela precisava parecer desafiadora, se opor a mim em todas as ocasiões.

―Vou injetar a seringa porque preciso transportá-la. Eu não posso fazer isso se você estiver consciente.

— Foda-Se.

Seus insultos me excitavam, ao invés de me ofender.

— Se não cooperar, vou ter que te deixar aqui.

Ela tremeu visivelmente.

― E onde quer me levar?

―A minha casa.

― Por que não posso ver?

―Não quero que saiba como chegar até que eu confie em ti.

Mantive a seringa levantada.

― Temos um acordo?

Ela olhou a seringa, com os lábios apertados.

―Acho que você quer me drogar, só para me foder sem resistência.

Sorri, porque ela não poderia estar mais errada.

― Eu quero te foder, e quero que resista. É assim que eu gosto.

Ela empalideceu.

― Então, o que você decide?

Girei a seringa entre meus dedos.

— Se eu vou com você, irá me machucar. Você irá me violar.

Eu mantive o seu olhar, sem negar qualquer uma das suas afirmações.

―Também pode ficar aqui e deixar que enfiem seus paus na sua boca, na sua bunda e na sua boceta, tudo ao mesmo tempo. A escolha é sua. Dos males, eu era o menor e ambos sabíamos. Ela escondeu sua reação, mas estava sentindo um turbilhão de emoções.

― Coloque vendas nos meus olhos. Não me drogue.

―Não.

Ela fechou os olhos ao não conseguir o que queria.

―Eu já vi o que você é capaz de fazer. Sairá correndo na menor oportunidade. Você agarrara o volante e nos jogará pelo penhasco. E eu não faça concessões. Como eu disse antes, minha palavra é a lei.

Ela levou os joelhos ao peito.

―Estou começando a perder a paciência.

Levantei e coloquei a seringa no bolso.

― Se você quer ficar aqui, por mim perfeito. Mas não repetirei minha oferta. Se você decidir ficar, permanecerá aqui por muito tempo.

Seus olhos iam de um lado a outro freneticamente, insegura sobre o que escolher. Qualquer decisão levaria a dor. Mas qual delas causaria menos dor?

Fui em direção à porta porque não tinha tempo para aquilo.

Se queria ser uma estúpida, poderia ser uma estúpida.

― Tudo bem. Eu vou.

Parei na porta e virei lentamente.

― Você me dá a sua palavra que não colocará suas mãos em mim quando eu estiver. drogada?

Naquele momento eu entendi seu medo mais profundo.

Ela odiava a falta de controle.

Odiava a incapacidade de decidir parte do seu destino.

A maioria das mulheres prefeririam estar drogadas.

Elas seriam torturadas e estupradas, mas elas não saberiam. Só teriam que lidar com a dor no dia seguinte. Mas isso não era o que ela queria.

— Sim.

Ela pesou minhas palavras antes de ir para a ponta da cama e afastar o cabelo.

— Se você mentir, farei com que se arrependa.

Ela expôs seu pescoço, em forma de rendição.

Me excitei ainda mais com o pensamento de dominá-la. Ela era uma rival digna, uma mulher que não poderia ser domesticada facilmente. Não era como as outras que eu conheci. Ela não se inclinava a meus pés e se comportava como um cão obediente. Era corajosa e lutava sem piedade.

O fato de fazer uma ameaça sincera quando não tinha como cumpri-la foi estranhamente encantador.

Eu sentei ao seu lado na cama e rodeei o pescoço com a mão, sentindo o seu ritmo cardíaco forte, com as pontas dos meus dedos. Um calafrio percorreu minha coluna ao tocá-la. Ela estava me permitindo me aproximar. Ela me permitiu fazer algo. A partir daquele momento eu não conseguia pensar em mais nada além de foder aquela mulher naquela mesma cama.

Mas se fizesse aquilo, faltaria com a minha palavra. Espetei a seringa e injetei a droga.

Imediatamente, suas pestanas começaram a bater, e então suas pálpebras começaram a cair.

Ela se deitou lentamente no colchão, incapaz de lutar contra o feitiço que começava a mergulhá-la na escuridão. Ela lutava para manter os olhos abertos, mas foi uma luta que perdeu rapidamente. As pálpebras fecharam e ela adormeceu.

Eu a observei por um minuto. Contemplei o seu peito subindo e descendo suavemente. Ela abriu seus lábios enquanto mergulhava em um sono profundo. Quando estava inconsciente, ficava impotente. A mulher agressiva, que eu conheci não estava lá. Eu a peguei em meus braços saímos do quarto.

— Ela vai para sua casa ou para o Japão?

Naruto questionou entediado com todo este show, cruzou seus braços e olhou para me sem nenhuma expressão no rosto.

— Casa.

— Ela não é uma mulher obediente, mande-a para Japão.

Ele não está preocupado com ela, mas sim comigo, uma mulher desobediente gera conflitos e confusão a pois o outro, eu ficaria estressado e ele terá mais trabalho.

— Eu me casei com ela.

— Tadinha, ela não conhece o monstro com quem ela casou.

Eu encarei-o, ele me encarou de volta, quando ele apercebeu-se o quão eu estava irritado com seu maldito comentário infeliz, ele sorriu satisfeito.

Ele tem sorte de ser meu irmão.

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