Nosso amor venceu (II)

Ele pôs o braço sobre meu ombro, olhando para o movimento da água que descia em direção à cachoeira:

- Seria muito egoísmo da minha parte agradecer a Deus por ter me deixado desposá-la antes? – A voz dele saiu baixa.

- Eu... Não tenho certeza. – Fui sincera.

- Se Lourenço não tivesse se jogado na frente, eu teria feito.

- Não tenho dúvidas. Você esteve aqui o tempo todo, ao meu lado.

- Passou pela sua cabeça que a lua de mel seria assim? – ele riu, em meio ao caos recente que havíamos passado.

- Não consigo imaginar nada mais aventureiro e divertido! – Ri, com ironia.

- Se eu contasse que vi pessoas que não eram de verdade em meio a isto tudo, pensaria que estou ficando louco? – Ele não me olhou.

- Vultos?

- Não eram vultos... Pareciam reais, de carne e osso. Mas... Não tinha como serem... Por conta...

- De suas roupas. Não eram do nosso tempo. – Completei, sentindo um frio percorrer minha espinha.

- Talvez os Kasenkinos e o povo de Machia... Os “espíritos antigos”, como o povo da flo
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