Família (II)

Esperei que Killian subisse totalmente o zíper, sentindo seus dedos mornos nas minhas costas, capazes de com aquele simples toque causar-me um arrepio. Era um momento propício a algo mais íntimo, que se não fosse a frase dele antes ou o estouro do zíper, talvez tivesse acontecido.

Suspirei, frustrada com o acontecido. Não era a primeira vez que um vestido “explodia” assim que eu o colocava.

Killian começou a rir:

- Acho que você não cabe mais nisto.

Virei-me na direção dele, vermelha de tanta raiva:

- Eu não tenho mais nada largo para vestir! Estou horrível.

- Está linda!

- Estou péssima! – Continuei, pensando em como ele me via naquele momento.

Killian pegou meus ombros e me fez encará-lo:

- Você é a mulher mais linda que eu já conheci. E nunca duvide da sua beleza, Danna. E sabe o que é ainda melhor? A sua beleza não está só aqui – desceu a mão vagarosamente pelo meu corpo – Mas principalmente aqui – Voltou com a mesma lentidão, explorando cada centímetro que tocava de forma libidi
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