Capt. 26

- Deveríamos dedicar-lhe uma oração e um holocausto.

- Com que vítima?

- O nosso sangue.

- Esta noite dá-me arrepios, o piar lamentoso das corujas, o uivar esfomeado dos lobos nos montes sobranceiros.

- Sim, é uma noite propícia para as nossas preces ao Deus da Guerra. As criaturinhas vão-nos atender, porque estão atentas, ainda mais quando cortarmos os braços e jorramos sangue para terra. Ávidas elas vão estar bebendo-nos o suco vital e atendendo-nos. – Enveredamos, então, para o sul pelo caminho de terra e embrenhamo-nos num charco interrompendo o coachar das rãs, essas criaturas do inferno de hel. Ultrapassamos o charco e tornamos a embrenharmos no escuro mato, tendo por guia o parco e encoberto luar e os olhos longínquos das bestas deambulatórias. Temos medo, medo que alguém de repente nos ataque no escuro. Por fim, paramos nas fraldas de uma clareira, juntamos mato seco e, com duas pedras de sílex, pusemo-nos a fazer faíscas para que o fogo se pr

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