Capt. 28

- Quereis ver a vossa mãe? – pergunta Balcónio, levantando-se energeticamente. A cara antes agastada, estava agora radiosa.– olhei para ele surpreendido, minha mãe morrera.

- Não! não é a vossa mãe.  A essa o povo agora chama-a Santa Diamonda. Por ter sido a primeira sueva convertida na Gallaecia, veneram a sua campa, erguida debaixo da ponte das goladas, à beira do rio Oriens[1]. Estou a falar da mãe dele. - Aponta Odro.

- Da minha mãe? – “a minha mãe é venerada”

- Sim, nunca a conheceste, pois não? – “chamam-lhe santa!”

- Não, tiraram-me dela quando eu era pequeno. – “o povo venera-a”

- Ela é uma serva do senhor, quereis conhecê-la?

- Quero visitar o seu túmulo, podeis levar-me até lá! – puxo pela toga do arcebispo primaz das Hispânias, interrompendo a conversa entre ele e Odro.

- Mas, a tua mãe  foi enterrada em Saturning, eu estava lá. Foi Teófilo que fez as exéquias! – contrapõe Odro

- O túmulo é falso. –

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