Capt. 27

- Finalmente poderemos procurar um feiticeiro. – diz esperançada a miúda Fabilda, provocando um sinal da cruz do padre. Aos solavancos, fomos descendo a via ainda com as lajes, percorrendo um grande souto de castanheiros em que varas de porcos andavam livremente. Chegamos a uma zona de quintas todas muito bem tratadas, com os campos que nos ladeavam com viçoso milho miúdo e centeio prontos para a colheita. Grupos de servos livres carregavam enxadas e ancinhos com chapéus de palha na cabeça. O padre diz-nos que eram servos livres, mas que a grande diferença entre eles e os escravos não era muita.

Lembrei-me dos nossos amigos de Viseum, Asdrobal e Demérito e da sua pele morena e curtida como estes pobres servos de túnica suada, uma vida inteira de costas vergadas na terra, que escravidão!

Comemos laranjas para nos refrescarmos, ao mesmo tempo que víamos por entre algum disperso casario e vegetação as muralhas graníticas da importante cidade. Contornamo-las, admirando s

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