Vinte anos antes, final de 2001 para 2002.Londres, Depois daquele réveillon, a vida na família de Paula nunca mais foi a mesma, já que mesmo com o coração apertado sua mãe mesmo já sabendo o quanto aquele lugar era perigoso, principalmente na época de festas de fim de ano, na qual as passagem nas praias não era nada seguro, pois foi exatamente no mesmo lugar que a filha estava pedindo para ir, que ela perdeu seu amado companheiro na qual se conheciam desde a adolescência, cujo ao lhe defender de um homem que insistia lhe assediar, o atrevido sacou sua arma e atirou três vezes no peito do seu amor, fazendo-o morrer na hora. Enquanto ela via sua vida se apaga dos seus olhos ao mesmo tempo que estava estirado na estrada, sem ao menos ter a chance de se despedirem com palavras, já que o mesmo não conseguiu pronunciar uma única palavra enquanto lhe olhava com medo nos olhos que transparência lamentar em deixá-la naquele estado sozinha em um mundo onde tinha pessoas tão mal
Dias depois da tão sonhada e esperada viagem. Paula acordou em seu quarto já em Londres, ainda deitada em sua cama muito desanimada pois nada mais estava como antes, a experiência que teve no Brasil, não saia de sua cabeça, já que ficava o tempo todo pensando na noite em que saiu do hotel no Brasil, feliz e sorridente junto com os demais sem imaginar e nem esperar o que lhe aguardava lá fora.Deitada ali deprimida, Paula, que mesmo já tendo passado uns dias, ainda não havia se recuperado de seus dias no Brasil, continuava pensando em cada segundo daquela noite cheia de emoções a qual estava tirando sua paz e felicidade, ela não era mais animada como antes, que apesar de tudo, não se arrependeu de ter ido naquela viagem. Naquele momento olhando para o nada, Paula teve flashback, relembrando do exato momento que tudo aconteceu naquela linda noite a qual jamais esquecerá em toda sua vida, pois foi exatamente naquela noite que enquanto os fogos estouravam no lindo céu de Copacabana, qu
Vinte anos depois No réveillon de 2022 Paula em suas lembranças voltou no tempo como fazia a cada réveillon que passava desde que passou por tamanha aventura anos atrás, ali de pé na janela de vidro do chão ao teto de seu quarto em seu luxuoso apartamento em Londres, deixado por sua amada mãe, Berlinda Buris. Paula voltou ao tempo relembrando a única vez que esteve no Brasil, com sua prima para a tão famosa queima de fogos na praia de Copacabana, réveillon, esse que deixou o ano de 2002, marcado pra toda vida. —Mamãe, você não vem?—Sim, meu amor a mamãe já está indo, seus amigos já chegaram?—Sim mamãe, papai mandou vir ver se a senhora já estava pronta!—Sim, meu amor, já estou pronta! Podemos ir.—Então vamos? — Falou o rapaz dando o braço a mãe que depois de consentir com a cabeça, passou seu braço entre o do filho e juntos seguiram para sala onde os demais já estavam reunidos para a passagem de mais um réveillon em família, pois depois da experiência que teve na sua primeira
Quando os homens viram Paula caído, levantaram-se e correram em sua direção, ao se aproximar, J.J teve a confirmação do que tinha acabado de ver, a mulher que viu não era uma ilusão de sua mente, e sim a mulher que conheceu no réveillon de 2002. Tenso e ao mesmo tempo nervoso, dela ter desmaiado que pelo visto por reconhecê-lo, se afastou deixando o marido e o amigo, próximo ao corpo de Paula estirado no chão da imensa sala. Ao se aproximar da mulher desmaiada, Orlando viu que tinha sangue próximo à cabeça dela, o que o fez não mexer na esposa caída, pediu que ligasse imediatamente para a emergência, e ficou ali chamando-a muito nervoso. — Paula, Paula, acorda meu amor!Mas a mulher não abriu os olhos e nem se mexeu apavorando-o ainda mais. Logo os socorristas chegaram e depois dos procedimentos levaram-a para o hospital. Orlando olhou para o amigo e o homem de pé paralisado na sala próximo ao sofá onde estavam sentados e não precisou falar nada pois ambos falaram ao mesmo te
Desesperado pensando no filho, Orlando seguiu esperando-o na sala de espera, pois sua secretária lhe ligou avisando que Jackson assim que souber o que havia acontecido com a mãe, correu para o hospital e conhecendo o filho como conhecia, Orlando já sabia que ele não iria arredar o pé do hospital antes de ouvir do próprio médico sobre as condições da mãe, e nem antes de vê-la, mesmo que de longe através de uma janela de vidro, então, resolveu ficar e espera-lo mesmo porque ele precisaria de apoio, já que era sobre sua mãe tudo que estava se passando. E assim permaneceu ali sentado, enquanto isso lembrou-se de como conheceu sua amada Paula, na faculdade e tudo que fez para se aproximar dela que além de linda era muito querida, e vivia rodeada de amigos que a acompanhava onde quer que fosse, enquanto ele, só a acompanhava com seu olhar de longe com receio de se aproximar, pois mesmo nunca tendo falado uma única palavra com ela, já sentia algo forte por ela, já que desde o primeiro dia q
A senhora ficou perplexa olhando-o abismada, pois ele era só um jovem rapaz e amava tanto sua filha que estava disposto a casar-se tão jovem, como uma linda história romântica, ela achou aquilo lindo! Tanto que prometeu ajudá-lo a conquistar a filha, e o primeiro passo foi deixá-lo entrar para vê-la, pois ela estava passando tão mal todas as manhãs com enjôo que mal saia da cama e era por isso que não estava indo para a faculdade — disse a mãe deixando-o desconfiado que ela já estava ciente da gravidez. Assim que ele chegou a porta do quarto viu Paula deitada pálida feito um papel, seus olhos que ele amava ver pois eram sempre brilhantes, não existiam mais. O sorriso nem se falava, havia sumido de uma hora para outra, até seus cabelos lindos brilhante estavam feios embaralhados parecendo que não eram lavados a dias, Paula estava sofrendo de depressão e não queria mais viver nem pelo bebê em seu ventre, ali Orlando, viu que ela estava apaixonada pelo cara que a engravidou, o qual ela
Enquanto Orlando estava perdido em suas lembranças do passado, o filho entrou na sala de espera do hospital o procurando.—Oi, pai! Cadê a mamãe? Como isso aconteceu? Jackson chegou já bombardeando o pai com perguntas.—Hã, oi filho! Calma meu querido, eu também não sei o motivo do desmaio dela já que ela parecia bem, entrou na minha sala falando e do nada caiu! Mas o motivo dela estar em coma induzido é porque na queda ela bateu com a cabeça que parece ter sido uma pancada forte como o doutor Flaubert, falou, ele falou que o cérebro dela inchou, então só resta esperarmos desinchar-lo e se restaurar naturalmente. —Certo, e quanto tempo isso levará? —Aí é que tá, ninguém sabe dizer ao certo, como ele disse pode levar horas, dias ou até meses, então temos que ser pacientes e esperávamos! —Certo, e eu posso vê-la pai? —Sim, por isso fiquei aqui te esperando, sabia que você iria querer vê-la e saber de tudo direitinho, te conheço meu filho, e peço que por ela, nós temos que ser
Jackson, despertou do seu transe quando a enfermeira tocou em seu ombro lhe dizendo que o tempo de estar ali havia terminado, ele olhou para a enfermeira a sua frente e naquele momento viu o quanto ela era bonita, ela sorri pra ele e perguntou:—Por que você está me olhando assim? — Ela falou passando a mão nos cantos da boca achando que estava sujo, já que estava comendo bolo que uma amiga lhe deu, ele sorri e falou:—Não é nada, desculpe-me, eu só…nada, não é nada! — Disse ele sem jeito por perceber que quase confessou que a achava linda!— Obrigado, por cuidar de minha mãe — ele falou seguindo para a porta de saída da UTI. Mas antes de sair, olhou na direção da linda enfermeira que também o olhava com olhos brilhando. Depois de se encontrar com o pai e saírem do hospital, Jackson seguiu o caminho todo sentado no banco de trás do táxi, calado, o pai achava que era por causa do estado da mãe, mas na cabeça do filho, ele não conseguia tirar os lindos olhos e o sorriso da linda enferm