Dias depois da tão sonhada e esperada viagem.
Paula acordou em seu quarto já em Londres, ainda deitada em sua cama muito desanimada pois nada mais estava como antes, a experiência que teve no Brasil, não saia de sua cabeça, já que ficava o tempo todo pensando na noite em que saiu do hotel no Brasil, feliz e sorridente junto com os demais sem imaginar e nem esperar o que lhe aguardava lá fora. Deitada ali deprimida, Paula, que mesmo já tendo passado uns dias, ainda não havia se recuperado de seus dias no Brasil, continuava pensando em cada segundo daquela noite cheia de emoções a qual estava tirando sua paz e felicidade, ela não era mais animada como antes, que apesar de tudo, não se arrependeu de ter ido naquela viagem. Naquele momento olhando para o nada, Paula teve flashback, relembrando do exato momento que tudo aconteceu naquela linda noite a qual jamais esquecerá em toda sua vida, pois foi exatamente naquela noite que enquanto os fogos estouravam no lindo céu de Copacabana, que ao olhar para o seu lado direito, avistou um lindo rapaz alto louro de olho verdes brilhante na qual a fez esquecer completamente onde estava e o que estava fazendo ali. Pois nada mais importava já que o mundo parou no segundo em que o viu de pé com os olhos vidrados nos fogos, ele parecia tão admirado quanto ela. E no momento que ele olhou em sua direção e seus olhares se cruzaram pareceu mágico, pois enquanto os fogos estouravam com intensidade no céu, eles não conseguiam, desviar o olhar um do outro, até que um grupo de pessoas passaram e esbarraram nela a afastando tanto da prima como dele, fazendo-a se perder. Pensando em como iria encontrar a prima novamente, ela seguiu para a calçada onde pretendia ficar até que sua prima sentisse sua falta e fosse procurá-la no lugar onde tinham combinados de se encontrarem caso alguém do grupo delas se perdessem, mas a prima e os outros não chegaram, até que um grupo de rapazes se aproximaram dela e começaram a mexer com ela, um deles sendo o mais abusado de todos, pegou no seu pulso e começou a puxá-la, mas quando o desespero bateu, um salvador surgiu falando alto: O que você pensa que está fazendo com a minha namorada? O rapaz que a segurava logo que o ouviu soltou o pulso dela levantando os braços em rendição, em seguida rindo se afastou andando e se juntando ao seu grupo, que estava mais a frente, os deixando sozinhos, Paula, não sabia o que fazer já que ao ouvir a voz que falou com tanta autoridade vinha do rapaz que tinha visto pouco antes na areia. Vendo que ela estava extasiada, no que ele não sabia se ainda era pelo medo do rapaz abusado, ou por vê-lo, ele logo falou: —Me desculpe por eu ter falado que você era minha namorada, mas se eu não falasse, ele não iria te soltar, já que no dia de hoje ninguém escapa desse caras. Olhando-o nos olhos, Paula falou com a voz ainda trêmula: —E-Eu te agradeço, eu não sei como, mas eu me perdi da minha prima e dos amigos dela! E aqui é o lugar que combinamos de nos encontrarmos caso...mas estou começando a achar que é perigoso ficar aqui esperando-os sozinha! —Sim, você tem razão, ficar aqui sozinha, não é o certo a se fazer, mas eu posso ficar com você, se você não se importar é claro, afinal agora somos namorados certo? —O-O que?! —Calma, é só uma brincadeira, você parece tão tensa e preocupada, que eu resolvi fazer uma brincadeira para você relaxar um pouco, então, qual é o seu nome? Nós, ainda, não nos apresentamos, o meu é Jackson, Jackson Jovian! Meus amigos, me chamam de J.J e o seu? —Há, o meu e Pa...Paolla! —Só Paolla? —Sim, sim, aprendi com minha mãe, que não devemos falar nosso nome para estranhos. —Entendi, obrigado por me ensinar isso, pois não sabia, mas agora já sei. E farei isso no futuro! Mas posso te fazer uma pergunta? —Sim, depois do que você fez por mim eu te responderei, mas somente uma pergunta! —Ok, obrigado por isso também! Gostei de você sabia, você é direta e sincera. Então, você não quer ir pro outro lado? Está mais tranquilo e de lá também dará para ver sua prima chegar e assim nós viemos até ela imediatamente, o que você acha? Depois de olhar para os lados e ver que realmente aquele lugar estava uma loucura, Paula decidiu aceitar o que ele propôs, e depois de consentir com a cabeça, logo o seguiu atravessando a rua e indo para o outro lado onde ele se encostou em um carro, olhando-a sem parar, deixando-a sem graça fazendo-a se afastar dele e ao mesmo tempo perguntá-lo: —Você não tinha uma pergunta pra me fazer? —Sim, sim, só estava pensando melhor antes de fazê-la. —E por que? —Porque eu não sei se você vai querer fazer o que eu tenho para te pedir. —Mas você falou que era uma pergunta, não um pedido! —Sim, mas te olhando assim de tão perto, fiquei com vontade de fazer o que eu quero te pedir. —E o que é? Depois de olhá-la e admirá-la por mas um tempinho, ele falou: —Já que hoje vai ser o único dia que nós vamos nos ver, que tal nós marcamos esse réveillon com um beijo. Olhando-o surpreso por tamanha audácia, Paula ficou fitando-o por um tempinho em seguida falou: —Ok, só um beijo e depois nós ficaremos quites já que eu te devo uma. —Certo, certo! — Ele concordou rindo feliz e sem ela esperar, a puxou para si e sem aviso selou seu lábios nos dela beijando-a, num beijo ardente que começou devagar e foi se aprofundando, deixando-o excitado e sem ela perceber ele já estava passando as mãos por todo seu corpo, que mesmo ela querendo impedi-lo não conseguia por estar tão envolvida que queria tanto quanto ele, e sem pensar e sem força alguma, o deixou fazer tudo que quis, Paula simplesmente ficou saboreando cada momento com aquele desconhecido. Em um movimento rápido ele rodopiou invertendo suas posições encostando-a no carro, e sem deixar de beijá-la levantou o vestido branco que ela usava e colocando a calcinha de lado explorou cada cantinho da sua parte intima a fazendo gemer entre os beijos que não pararam em nenhum momento. Quando ele viu que ela estava úmida o suficiente para o recebê-lo tirou seu pau tão duro que chegava estar latejando dentro da bermuda que usava e a penetrou vendo minutos depois que ela ainda era pura, pelo grito que deu entre os lábios deles, mas já era tarde, pois seu pau já estava totalmente dentro dela, ele parou no momento que sentiu que ela era virgem parando e esperando ela aceitar e se acostumar com a tamanha loucura que ele tinha acabado de cometer, olhando-a com olhos espantado ele não sabia o que fazer até que ela parou de beijá-lo e olhando nos seus olhos ficou extasiada o olhando até que ele falou: —Por que você deixou que eu chegasse até o fim? —Porque eu também quis fazer isso! —E o que eu faço agora? —Não sei, me diz você, já que parece que o experiente no assunto aqui e você — ela falou olhando-o com um sorriso e enrugou os lábios para o lado fazendo-o puxá-la pra mais perto com firmeza e movimentando seu quadril que logo ela também começou a fazer o mesmo e logo entraram em um único ritmo. Até que chegaram ao ápice juntos gemendo juntos um no ouvido do outro. Logo depois de alguns minutos ele saiu de dentro dela, pegou um lenço no bolso da bermuda e além de se limpar a limpou também, vendo que o lenço ficou completamente sujo de sêmen misturado com sangue, ele se lembrou que não usou camisinha, mas não a alertou sobre isso já que eles não se veriam mais mesmo depois daquela noite incrível na qual se perdeu nos braços de uma linda moça de cabelo castanho claro e pele branca, macia e cheirosa de olhos da cor de mel.Vinte anos depois No réveillon de 2022 Paula em suas lembranças voltou no tempo como fazia a cada réveillon que passava desde que passou por tamanha aventura anos atrás, ali de pé na janela de vidro do chão ao teto de seu quarto em seu luxuoso apartamento em Londres, deixado por sua amada mãe, Berlinda Buris. Paula voltou ao tempo relembrando a única vez que esteve no Brasil, com sua prima para a tão famosa queima de fogos na praia de Copacabana, réveillon, esse que deixou o ano de 2002, marcado pra toda vida. —Mamãe, você não vem?—Sim, meu amor a mamãe já está indo, seus amigos já chegaram?—Sim mamãe, papai mandou vir ver se a senhora já estava pronta!—Sim, meu amor, já estou pronta! Podemos ir.—Então vamos? — Falou o rapaz dando o braço a mãe que depois de consentir com a cabeça, passou seu braço entre o do filho e juntos seguiram para sala onde os demais já estavam reunidos para a passagem de mais um réveillon em família, pois depois da experiência que teve na sua primeira
Quando os homens viram Paula caído, levantaram-se e correram em sua direção, ao se aproximar, J.J teve a confirmação do que tinha acabado de ver, a mulher que viu não era uma ilusão de sua mente, e sim a mulher que conheceu no réveillon de 2002. Tenso e ao mesmo tempo nervoso, dela ter desmaiado que pelo visto por reconhecê-lo, se afastou deixando o marido e o amigo, próximo ao corpo de Paula estirado no chão da imensa sala. Ao se aproximar da mulher desmaiada, Orlando viu que tinha sangue próximo à cabeça dela, o que o fez não mexer na esposa caída, pediu que ligasse imediatamente para a emergência, e ficou ali chamando-a muito nervoso. — Paula, Paula, acorda meu amor!Mas a mulher não abriu os olhos e nem se mexeu apavorando-o ainda mais. Logo os socorristas chegaram e depois dos procedimentos levaram-a para o hospital. Orlando olhou para o amigo e o homem de pé paralisado na sala próximo ao sofá onde estavam sentados e não precisou falar nada pois ambos falaram ao mesmo te
Desesperado pensando no filho, Orlando seguiu esperando-o na sala de espera, pois sua secretária lhe ligou avisando que Jackson assim que souber o que havia acontecido com a mãe, correu para o hospital e conhecendo o filho como conhecia, Orlando já sabia que ele não iria arredar o pé do hospital antes de ouvir do próprio médico sobre as condições da mãe, e nem antes de vê-la, mesmo que de longe através de uma janela de vidro, então, resolveu ficar e espera-lo mesmo porque ele precisaria de apoio, já que era sobre sua mãe tudo que estava se passando. E assim permaneceu ali sentado, enquanto isso lembrou-se de como conheceu sua amada Paula, na faculdade e tudo que fez para se aproximar dela que além de linda era muito querida, e vivia rodeada de amigos que a acompanhava onde quer que fosse, enquanto ele, só a acompanhava com seu olhar de longe com receio de se aproximar, pois mesmo nunca tendo falado uma única palavra com ela, já sentia algo forte por ela, já que desde o primeiro dia q
A senhora ficou perplexa olhando-o abismada, pois ele era só um jovem rapaz e amava tanto sua filha que estava disposto a casar-se tão jovem, como uma linda história romântica, ela achou aquilo lindo! Tanto que prometeu ajudá-lo a conquistar a filha, e o primeiro passo foi deixá-lo entrar para vê-la, pois ela estava passando tão mal todas as manhãs com enjôo que mal saia da cama e era por isso que não estava indo para a faculdade — disse a mãe deixando-o desconfiado que ela já estava ciente da gravidez. Assim que ele chegou a porta do quarto viu Paula deitada pálida feito um papel, seus olhos que ele amava ver pois eram sempre brilhantes, não existiam mais. O sorriso nem se falava, havia sumido de uma hora para outra, até seus cabelos lindos brilhante estavam feios embaralhados parecendo que não eram lavados a dias, Paula estava sofrendo de depressão e não queria mais viver nem pelo bebê em seu ventre, ali Orlando, viu que ela estava apaixonada pelo cara que a engravidou, o qual ela
Enquanto Orlando estava perdido em suas lembranças do passado, o filho entrou na sala de espera do hospital o procurando.—Oi, pai! Cadê a mamãe? Como isso aconteceu? Jackson chegou já bombardeando o pai com perguntas.—Hã, oi filho! Calma meu querido, eu também não sei o motivo do desmaio dela já que ela parecia bem, entrou na minha sala falando e do nada caiu! Mas o motivo dela estar em coma induzido é porque na queda ela bateu com a cabeça que parece ter sido uma pancada forte como o doutor Flaubert, falou, ele falou que o cérebro dela inchou, então só resta esperarmos desinchar-lo e se restaurar naturalmente. —Certo, e quanto tempo isso levará? —Aí é que tá, ninguém sabe dizer ao certo, como ele disse pode levar horas, dias ou até meses, então temos que ser pacientes e esperávamos! —Certo, e eu posso vê-la pai? —Sim, por isso fiquei aqui te esperando, sabia que você iria querer vê-la e saber de tudo direitinho, te conheço meu filho, e peço que por ela, nós temos que ser
Jackson, despertou do seu transe quando a enfermeira tocou em seu ombro lhe dizendo que o tempo de estar ali havia terminado, ele olhou para a enfermeira a sua frente e naquele momento viu o quanto ela era bonita, ela sorri pra ele e perguntou:—Por que você está me olhando assim? — Ela falou passando a mão nos cantos da boca achando que estava sujo, já que estava comendo bolo que uma amiga lhe deu, ele sorri e falou:—Não é nada, desculpe-me, eu só…nada, não é nada! — Disse ele sem jeito por perceber que quase confessou que a achava linda!— Obrigado, por cuidar de minha mãe — ele falou seguindo para a porta de saída da UTI. Mas antes de sair, olhou na direção da linda enfermeira que também o olhava com olhos brilhando. Depois de se encontrar com o pai e saírem do hospital, Jackson seguiu o caminho todo sentado no banco de trás do táxi, calado, o pai achava que era por causa do estado da mãe, mas na cabeça do filho, ele não conseguia tirar os lindos olhos e o sorriso da linda enferm
Já no hospital, assim que chegou, senhor Oscar, foi conduzido para ver sua amada filha, pois o doutor Flaubert, era filho de um amigo e logo que ficou sabendo de sua chegada, deu ordem para liberarem sua entrada na uti, mas só era permitido ver a paciente pelo vidro e por pouco tempo, após ver a filha o senhor voltou para a sala de espera, pois iria esperar a chegada dos sobrinhos.Enquanto ele estava ali sentado falando com a esposa que queria saber notícia da enteada. Sentada no bando do táxi, Katherine lembrou do susto ao receber a notícia do acontecido com a prima, ela viajou imediatamente para Londres onde não ia desde que cansou-se e foi morar na cidade de Amersham que mesmo não sendo muito longe ela não ia a mais de oito anos, pois seu escritório de advocacia e toda sua vida estava onde residia e sua vida estava uma correria, mãe de dois filhos ela não via a prima Paula pessoalmente desde então, só se falavam por telefone e vídeo chamada toda semana.Naquele momento ela seguia
Ao chegar, Jackson foi avisado para ir direto para sala do pai, o que fez sorrindo, já imaginando a cara e o sorriso do pai, pois já conhecia muito bem a cara de satisfação do pai quando ele tirava notas boas no colégio e faculdade, imaginando com aquele grande feito daquele dia, que ele tinha acabado conquistar e por tabela tirado um grande peso dos ombros de todos da empresa, principalmente da mãe que vinha lidando com o cliente que aos olhos de todos era bem exigente. Assim que entrou na sala do pai, Jackson, foi surpreendido com gritos de parabenizações do pai e dos colegas, tanto do pai quanto seus, que estavam reunidos o esperando. Com um largo sorriso, Jackson caminhou até o pai e recebeu o abraço tão merecido. Logo depois recebeu abraços e apertos de mãos de todos que estavam na sala. A noite chegou, já em sua cama olhando para cima, ele via no branco do teto a imagem da enfermeira que insistia em ficar em sua memória. Chegou a saliva imaginando como seria o gosto de seus b