Já passava das vinte e três hs, Paula já estava deitada, quando seu celular tocou, imediatamente olhou para o aparelho em cima da mesinha de cabeceira. Vendo que era uma chamada de vídeo de J.J, não pensou duas vezes em pegá-lo e entender, e logo se deparou com aquele rosto que mesmo com o passar dos anos continuava lindo e atraente do homem por quem se apaixonou há vinte anos. Do outro lado, J.J mostrava um enorme e lindo sorriso feliz.— O que você está fazendo? — Perguntou ele tentando ver o que ela estava vestindo.— Já estou deitada para dormir, fazer amor com você foi bom demais, mas você acabou comigo que não estou acostumada a fazer tantas posições daquele jeito.—Você ainda não viu nada minha querida, tenho muito mais para te mostrar. —Hum, vejo que vou ter que parar com minha dieta, pois você vai me fazer perder bastante calorias sem eu precisar sofrer escolhendo o que comer e ir para a academia.—Sim meu amor, mesmo porque você não precisa de nada disso, você já é linda
Logo depois de terminarem o café, Paula e J.B saíram cada um para seus compromissos.Já no seu carro, Paula ligou o bluetooth e fez uma ligação para J.J que não atendeu, ela então deixou uma mensagem de voz lhe informando que o filho havia decidido que queria sim conhecê-lo, que ele poderia marcar quando pudesse. Paula chegou na empresa naquela manhã sorridente, mas ao sair do elevador se deparou com Orlando que estava seguindo para sua sala com um corpo grande de café na mão que pelo jeito tinha sido entregue da cafeteria de perto da empresa, ela reparou que ele estava em um estado horrível, com aspecto deprimente, mostrando-se cansado com a barba para fazer e a camisa que sempre gostou de estar em ótimas condições, amarrotada, vendo-o daquele jeito, Paula se deu conta que ele havia dormido em seu escritório.— Bom dia Orlando, o que ouve? Por que não foi descansar em um hotel? Pelo menos não estaria com essa aparência lamentável. Se você precisar de algo, pode contar comigo! Até me
Aqui está o que levantei sobre meu garoto, eu ainda não fiz um DNA, mas você que me conhece desde criança, vai chegar à mesma conclusão que eu. —J.J falou esticando a mão com a pasta com todos os dados de Paula e seu filho ao amigo sentado à sua frente, depois levantou-se e seguiu para a janela ficando de pé olhando para o dia que já tinha amanhecido sem que ele tivesse percebido. Enquanto o amigo André, lia o dossiê, J.J pegou seu celular para ver a hora e viu que o aparelho estava desligado desde que embarcou em Londres. Logo que ligou viu que tinha uma ligação de Paula e uma mensagens de voz que ele ouviu imediatamente, ficando ainda mais feliz com o que ela havia dito sobre o que o filho havia resolvido mesmo sem saber o que ele estava fazendo por ele. — Jackson meu amigo, eu nem sei o que te dizer, isso é impressionante, eu lamento muito você só descobrir isso agora depois que esse rapaz já é um homem feito, eu não estou surpreso sobre o que li nesse dossiê pois já ha
De frente um ao outro, pai e filho ficaram se olhando sem saber como prosseguir, vendo aquela cena que desejou presenciar um dia, Paula resolveu intervir naquele silêncio constrangedor.— Filho, esse é seu pai — disse Paula de pé olhando para os dois homens parados à sua frente. — O-Oi, boa tarde, Jacinto Jackson Jovian — falou J.J levando a mão direita na direção de J.B apresentando-se. J.B, rapidamente esticou o braço elevando a mão e apertando a do pai dizendo:— Prazer Jackson Buris Perrís, mas parece que já, já, o Perrís vai ser tirado né — disse rindo de nervoso, olhando para a mãe que enrugou os lábios, fazendo um gesto com as sobrancelhas enquanto deixava a cabeça cai de leve para o lado em sinal de que sim, pois seria o correto a se fazer naquela situação.—Vem, vamos nos sentar — falou J.J seguindo para uma mesa no quarto já posta para que fizessem o Afternoon tea.— Então Jackson, ou J.B como todos te chamam, eu posso te chamar assim também?—S-Sim, claro! — Disse J.B
—Não meu querido, só que eu e ela não gostávamos de tocar nesse assunto — falou Orlando se aproximando do amigo e levando as mãos ao seu rosto acariciando, até que olhando um nos olhos do outro não resistiram e selaram seus lábios, se beijando em um beijo terno, no entanto naquele exato momento a porta foi aberta e Ana se deparou com os homens a sua frente aos beijos ficando completamente horrorizada.Ao perceber que alguém havia aberto a porta, João afastou Orlando rapidamente olhando na direção da porta e viu a esposa parada olhando-os espantada e pálida. "Ana!" — falou João em choque. A mulher sem saber o que fazer e o que falar saiu fechado a porta.Trêmula, Ana caminhou cambaleando, segurando-se nas paredes do corredor até que chegou na sala caindo sentada no sofá.João chegou logo em seguida.—Ana deixa eu explicar.Mas a mulher nem sequer o olhou, pois o que tinha acabado de presenciar não tinha explicação. Ali sentada ela começou a ligar as coisas e em Flashback as di
André sofreu horrores pensando na hipótese de ter perdido a mãe, mas logo que chegou em casa viu que ela estava viva, mesmo que acamada muito mal, e vendo o pai naquele estado teve que se tornar o chefe da casa da noite para o dia e assim para mostrar a todos que era capaz, se tornou um rapaz duro com todos os empregados da casa, pois na cabeça dele o que havia acontecido com ele não foi por acaso, pois os criminosos estavam bem informados. Então ele tomou as rédeas de tudo, despediu todos os empregados e contratou novos, menos a senhora que o viu nascer e o criou, os seguranças o amigo policial de seu pai escolheu a dedo os que achou confiáveis. Sua mãe assim ficou ciente de sua volta, deu uma melhorada e com tratamento logo ficou boa.Quatro anos depois o pai dele faleceu. E assim André aos seus vinte e um anos, tornou-se o único homem da família, ficando cada vez mais responsável, duro e implacável como seu pai era. Naquele réveillon nós insistimos muito para ele ir conosco, el
Uma semana depois o divorcio de Paula e Orlando, enfim, como ela havia pedido ao seu advogado que agilizasse, saiu, Paula novamente era uma mulher Livre. O dia do aniversário de J.B chegou, seu pai J.J resolveu preparar uma festa surpresa para o filho onde chamou os amigos inclusive os pais de Talita, para assim todos conhecessem tanto o filho como Paula, que até então, todos a chamavam de a moça fantasma.A reunião entre amigos estava acontecendo no grande salão do hotel. Talita não tinha ideia do porque estava sendo arrastada para aquele lugar pelo pai, justo naquele dia que marcou de ir jantar com seu amado e comemorar seu aniversário somente os dois como vinham fazendo a dias que passavam seus tempo livres, somente um nos braços do outro. Mas o pai exigiu que ela fosse com ele e a mãe a uma pequena reunião entres os amigos com a promessa que logo ela iria liberada. Contra sua vontade Talita concordou já que o pai não estava pegando mais em seu pé, deixando-a namorar, J.B em paz.
Dois dias depois João Pedro, enfim, resolveu ir até a empresa fazendo uma surpresa a Orlando que não o esperava, João se desculpou e disse que iria ao Brasil ver os filhos e passar um tempo com eles e quando estivesse pronto para voltar e iniciar sua vida novamente o procuraria, mas queria que o amigo, tivesse paciência de esperar por seu tempo, pois ele foi o único que perdeu muito, já que tinha sido distanciado dos seus amados filhos. Orlando e claro concordou e prometeu esperar sim até quando o amigo estivesse pronto para então os dois se assumirem. Logo que João saiu da sala, Orlando ficou pensando por um tempo e tomou uma decisão, então saiu e seguiu para a sala de Paula, encontrando-a sentada focada lendo alguns documentos de uma novo cliente. Ao vê-lo entrar depois de bater na porta, Paula se surpreendeu com o semblante do ex esposo.— Orlando, o que ouve? — Perguntou levantando-se e dando a volta na mesa seguindo até Orlando de pé olhando-a sério.— Paula, eu preciso de s