Aqui está o que levantei sobre meu garoto, eu ainda não fiz um DNA, mas você que me conhece desde criança, vai chegar à mesma conclusão que eu. —J.J falou esticando a mão com a pasta com todos os dados de Paula e seu filho ao amigo sentado à sua frente, depois levantou-se e seguiu para a janela ficando de pé olhando para o dia que já tinha amanhecido sem que ele tivesse percebido. Enquanto o amigo André, lia o dossiê, J.J pegou seu celular para ver a hora e viu que o aparelho estava desligado desde que embarcou em Londres. Logo que ligou viu que tinha uma ligação de Paula e uma mensagens de voz que ele ouviu imediatamente, ficando ainda mais feliz com o que ela havia dito sobre o que o filho havia resolvido mesmo sem saber o que ele estava fazendo por ele. — Jackson meu amigo, eu nem sei o que te dizer, isso é impressionante, eu lamento muito você só descobrir isso agora depois que esse rapaz já é um homem feito, eu não estou surpreso sobre o que li nesse dossiê pois já ha
De frente um ao outro, pai e filho ficaram se olhando sem saber como prosseguir, vendo aquela cena que desejou presenciar um dia, Paula resolveu intervir naquele silêncio constrangedor.— Filho, esse é seu pai — disse Paula de pé olhando para os dois homens parados à sua frente. — O-Oi, boa tarde, Jacinto Jackson Jovian — falou J.J levando a mão direita na direção de J.B apresentando-se. J.B, rapidamente esticou o braço elevando a mão e apertando a do pai dizendo:— Prazer Jackson Buris Perrís, mas parece que já, já, o Perrís vai ser tirado né — disse rindo de nervoso, olhando para a mãe que enrugou os lábios, fazendo um gesto com as sobrancelhas enquanto deixava a cabeça cai de leve para o lado em sinal de que sim, pois seria o correto a se fazer naquela situação.—Vem, vamos nos sentar — falou J.J seguindo para uma mesa no quarto já posta para que fizessem o Afternoon tea.— Então Jackson, ou J.B como todos te chamam, eu posso te chamar assim também?—S-Sim, claro! — Disse J.B
—Não meu querido, só que eu e ela não gostávamos de tocar nesse assunto — falou Orlando se aproximando do amigo e levando as mãos ao seu rosto acariciando, até que olhando um nos olhos do outro não resistiram e selaram seus lábios, se beijando em um beijo terno, no entanto naquele exato momento a porta foi aberta e Ana se deparou com os homens a sua frente aos beijos ficando completamente horrorizada.Ao perceber que alguém havia aberto a porta, João afastou Orlando rapidamente olhando na direção da porta e viu a esposa parada olhando-os espantada e pálida. "Ana!" — falou João em choque. A mulher sem saber o que fazer e o que falar saiu fechado a porta.Trêmula, Ana caminhou cambaleando, segurando-se nas paredes do corredor até que chegou na sala caindo sentada no sofá.João chegou logo em seguida.—Ana deixa eu explicar.Mas a mulher nem sequer o olhou, pois o que tinha acabado de presenciar não tinha explicação. Ali sentada ela começou a ligar as coisas e em Flashback as di
André sofreu horrores pensando na hipótese de ter perdido a mãe, mas logo que chegou em casa viu que ela estava viva, mesmo que acamada muito mal, e vendo o pai naquele estado teve que se tornar o chefe da casa da noite para o dia e assim para mostrar a todos que era capaz, se tornou um rapaz duro com todos os empregados da casa, pois na cabeça dele o que havia acontecido com ele não foi por acaso, pois os criminosos estavam bem informados. Então ele tomou as rédeas de tudo, despediu todos os empregados e contratou novos, menos a senhora que o viu nascer e o criou, os seguranças o amigo policial de seu pai escolheu a dedo os que achou confiáveis. Sua mãe assim ficou ciente de sua volta, deu uma melhorada e com tratamento logo ficou boa.Quatro anos depois o pai dele faleceu. E assim André aos seus vinte e um anos, tornou-se o único homem da família, ficando cada vez mais responsável, duro e implacável como seu pai era. Naquele réveillon nós insistimos muito para ele ir conosco, el
Uma semana depois o divorcio de Paula e Orlando, enfim, como ela havia pedido ao seu advogado que agilizasse, saiu, Paula novamente era uma mulher Livre. O dia do aniversário de J.B chegou, seu pai J.J resolveu preparar uma festa surpresa para o filho onde chamou os amigos inclusive os pais de Talita, para assim todos conhecessem tanto o filho como Paula, que até então, todos a chamavam de a moça fantasma.A reunião entre amigos estava acontecendo no grande salão do hotel. Talita não tinha ideia do porque estava sendo arrastada para aquele lugar pelo pai, justo naquele dia que marcou de ir jantar com seu amado e comemorar seu aniversário somente os dois como vinham fazendo a dias que passavam seus tempo livres, somente um nos braços do outro. Mas o pai exigiu que ela fosse com ele e a mãe a uma pequena reunião entres os amigos com a promessa que logo ela iria liberada. Contra sua vontade Talita concordou já que o pai não estava pegando mais em seu pé, deixando-a namorar, J.B em paz.
Dois dias depois João Pedro, enfim, resolveu ir até a empresa fazendo uma surpresa a Orlando que não o esperava, João se desculpou e disse que iria ao Brasil ver os filhos e passar um tempo com eles e quando estivesse pronto para voltar e iniciar sua vida novamente o procuraria, mas queria que o amigo, tivesse paciência de esperar por seu tempo, pois ele foi o único que perdeu muito, já que tinha sido distanciado dos seus amados filhos. Orlando e claro concordou e prometeu esperar sim até quando o amigo estivesse pronto para então os dois se assumirem. Logo que João saiu da sala, Orlando ficou pensando por um tempo e tomou uma decisão, então saiu e seguiu para a sala de Paula, encontrando-a sentada focada lendo alguns documentos de uma novo cliente. Ao vê-lo entrar depois de bater na porta, Paula se surpreendeu com o semblante do ex esposo.— Orlando, o que ouve? — Perguntou levantando-se e dando a volta na mesa seguindo até Orlando de pé olhando-a sério.— Paula, eu preciso de s
Vinte anos antes, final de 2001 para 2002.Londres, Depois daquele réveillon, a vida na família de Paula nunca mais foi a mesma, já que mesmo com o coração apertado sua mãe mesmo já sabendo o quanto aquele lugar era perigoso, principalmente na época de festas de fim de ano, na qual as passagem nas praias não era nada seguro, pois foi exatamente no mesmo lugar que a filha estava pedindo para ir, que ela perdeu seu amado companheiro na qual se conheciam desde a adolescência, cujo ao lhe defender de um homem que insistia lhe assediar, o atrevido sacou sua arma e atirou três vezes no peito do seu amor, fazendo-o morrer na hora. Enquanto ela via sua vida se apaga dos seus olhos ao mesmo tempo que estava estirado na estrada, sem ao menos ter a chance de se despedirem com palavras, já que o mesmo não conseguiu pronunciar uma única palavra enquanto lhe olhava com medo nos olhos que transparência lamentar em deixá-la naquele estado sozinha em um mundo onde tinha pessoas tão mal
Dias depois da tão sonhada e esperada viagem. Paula acordou em seu quarto já em Londres, ainda deitada em sua cama muito desanimada pois nada mais estava como antes, a experiência que teve no Brasil, não saia de sua cabeça, já que ficava o tempo todo pensando na noite em que saiu do hotel no Brasil, feliz e sorridente junto com os demais sem imaginar e nem esperar o que lhe aguardava lá fora.Deitada ali deprimida, Paula, que mesmo já tendo passado uns dias, ainda não havia se recuperado de seus dias no Brasil, continuava pensando em cada segundo daquela noite cheia de emoções a qual estava tirando sua paz e felicidade, ela não era mais animada como antes, que apesar de tudo, não se arrependeu de ter ido naquela viagem. Naquele momento olhando para o nada, Paula teve flashback, relembrando do exato momento que tudo aconteceu naquela linda noite a qual jamais esquecerá em toda sua vida, pois foi exatamente naquela noite que enquanto os fogos estouravam no lindo céu de Copacabana, qu