Depois do encontro com o homem coelho, às duas voltam para casa de Fred. Elas sentam no sofá vermelho vibrante e comem um pedaço de bolo roxo servido por Fred. As moças contam tudo para Fred em seguida. Elizabeth treme o joelho de nervosa, seu rosto pinga de suor, as mãos estão fechadas de puro ódio. Ela chuta a televisão de raiva, o chute acertou o vidro do dispositivo, seu pé atravessa, fazendo parar de funcionar, quebrado de uma vez por todas.
— Desculpa, mas estou com raiva daquele assassino — confessou Elizabeth.
— Vamos atrás dele — falou Fred. — Ele não deve estar muito longe. O coelho é um, somos dois.
— Sim!
— Então iremos — diz Vivian entrando na conversa.
— Você não! — exclamou Elizabeth. — Vivian, você ainda não tem poder suficiente para lidar com aquele monstro. Não posso arriscar sua vida em uma jornada tão perigosa.
— Mas o que vou fazer? Ficar trancada nessa casa? Quero aventura, quero me divertir!
— Não precisa ficar aqui. Seu poder precisa de experiência. Vá à cidade, conheça o mundo, trabalhe como caçadora, ganhe dinheiro, ganhe poder.
— Entendi. Igual um RPG.
— Avançar, Fred. Aquele monstro pagará pelos seus crimes!
Fred sem dizer nada, saiu da sala, entrou na porta do outro lado, voltou com dois potes médios de cor azul. Ele entrega um dos potes a Vivian, ela pega, coloca no sofá.
— Boa sorte, amore. O mundo pode ser ruim, mas as pessoas são piores — diz Fred.
— Valeu pelo incentivo!
Elizabeth e Fred saíram com presa pela porta, logo a garota ficou sozinha na casa vermelha. Olhou para os lados, observou a decoração exagerada, viu a televisão quebrada, respirou fundo. Pegou o pote do sofá, abre-o, há vários pedaços de bolo roxo, alegrou-se pela comida, fechou o recipiente.
— Não acredito que virei uma estagiária. E lá vou eu.
Ela passou pela porta, saiu da casa de Fred e partiu à cidade. Vivian lembra da antiga floresta, recordou do seu poder de teletransporte, portanto decidiu partir. A jovem pulou, flutuou para cima, colocou uma mão na frente, outra atrás, voou em frente.
A menina consegue observar a vista de cima: tudo visto de cima era menor, existem algumas árvores grandes que poderiam ser obstáculos, podia ver as montanhas, dava para perceber o mundo.
Dirigiu-se por um lago fedido, depois pelo buraco colorido fedido, assim encontrou uma placa de madeira junto a um aviso: “A aliança procura-se o criminoso Afonso, o homem coelho, pelos seguintes crimes: assassinato, roubo, vadalismo, agir sem autorização. Dez milhões. ” Vivian percebeu que o inimigo é perigoso, assim expressou um rosto de preocupação e muito medo.
“Dez milhões é muita coisa. Será que eles vão conseguir?” Pensou ela.
A jovem berrou ao céu. Algumas alves voaram alto pelo barulho. A adulta bateu no rosto e continuou a trilha até a floresta.
“Tenho que continuar! Vou chegar na última fase e comer o rabo deles.” Concluiu.
Apenas vê árvores e mais troncos, rochas e mais pedras, montanhas e muitas montanhas. A escuridão ergue sobre a tarde amarela, transformando o dia em noite. Um breve tempo morreu e brevemente chegou na floresta escura. Desceu, tocou os pés no solo frio, seguiu reto. O frio canta no alto dos paus, emerge a temperatura, dando um congelar de tirar o chapéu.
Vivian imagina uma cidade, projeta a imagem de uma cidade muito grande, junto a muitas criaturas diferenciadas, na companhia de caçadores de diferentes marcas. A jovem foi teletransportada a uma cidade. Quando abriu os olhos, observou a rua de concreto de pedra, há várias pequenas casas retangulares, seres-vivos de diferentes raças. A moça olha tudo com admiração e exclamação, pois nunca tinha visto um lugar tão parecido com à terra, porém tão diferente. Há uma placa de metal, escrito algumas palavras nela, "Mistureba, o fogo da Aliança."
Admirando o novo lugar, Vivian consegue notar uma casa azul, onde há muitos seres-vivos saindo e entrando. Existe uma placa perto da casa, com uma escritura, "Guida Caçadores com DST". Vivian estranha o nome, mas mesmo assim entra no estabelecimento. Orientou-se pela porta de vidro e adentrou. O interior é uma sala grande azul, onde os tons se completam como almas gêmeas. Existem algumas mesas de madeiras e diversos seres sentados nelas. No final da sala existe uma mulher sentada em uma mesa branca. Os sujeitos estão conversando com a dona. Podia ouvir pessoas falando sobre uma inscrição, outros falam do trabalho, outros tentam cantar a moça. Vivian sendo boba nem nada se aproximou dela, pegou uma fila gigante, esperou sua vez. Quando chegou sua vez, uma conversa se inicia:
— Oi, posso me tornar uma caçadora?
— Bem-vindo a guilda dos caçadores determinados, sábios, e transformadores. Apenas escreva esse formulário — a senhora entrega um formulário e uma caneta.
Vivian responde o formulário. O documento pergunta dúvidas básicas, como nome, idade, tipo de marca. Vivian pega a caneta, responde rapidamente, entrega seguidamente a mesma do balcão.
— Neste mundo existem criaturas malignas, boas e inteligentes. Seu papel é aniquilar as malignas. Cada monstro vale um preço, quanto maior a fama do criminoso, mais é o ouro. Todos começam no último na lista, na classe bronze. Quanto mais monstros pegar, mais vai evoluir. Bem vindo, caçadora. — disse a recepcionista.
— No estilo jogo competitivo, legal. Apenas isso? Tipo não tem ninguém para me avaliar?
— Por que avaliar? Você vai arriscar sua vida e ainda precisa de alguém para avaliar que você é adepto a isso? Não, não, não precisa.
— Está certo.
— Não oferecemos plano de saúde. Se você perder um braço, uma perna, ou até morrer não vamos pagar coisa alguma. Você tem direito a quarto sem banheiro e café da manhã gratuito. Caso pegar alguma doença no quarto não pagamos o tratamento.
— Esse contrato é bem ruim, mas tudo bem preciso ficar forte.
Ela entregou uma chave dourada e explicou o caminho para chegar no quarto. Vivian saiu da fila transbordando alegria, porquanto agora é uma caçadora registrada. Olhando mais a sala, ela viu alguns cartazes, aproximou da parede. São cartazes de procurados e Vivian reconhecia alguns. A primeira há uma foto de Fred com uma escrita abaixo da foto: "homem cobra, um milhão de recompensa, quebrou regras da sociedade." O segundo tem a foto de Elizabeth e uma legenda abaixo: Elizabeth, cem mil de recompensa, quebrou regras da aliança e agiu sem licença. Há um último cartaz: "Elisa, dez mil de recompensa, matou mais de mil homens e destruiu muitas vilas."
Vivian suspeita de toda aquela informação, porque conheceu Fred e Elizabeth. Pensou que deveria perguntar quando encontrar novamente os dois.
Vivian passa os olhos para o lado, percebe uma briga entre dois homens, um lobisomem grande e um pequeno humano com tamanho médio. O lobisomem soca o estômago do garoto, caiu no chão, cuspiu sangue. Ninguém tentou parar o fuzuê no estabelecimento, na verdade, todos bebiam e dormiam logo na mesa. Outro soco fere o pequeno menino. Vendo isso, Vivian grita para o lobisomem:
— Por que não luta com alguém do seu tamanho?
— Você não tem a metade do meu tamanho. Esse garoto aqui é um covarde, por isso esmurro ele. Isso faz seu cérebro funcionar melhor — respondeu o lobisomem preto com sua voz robusta.
— Um jeito bem estranho de motivar as pessoas, mas existe outra forma bem melhor.
— Isso não mudará esse garoto! Ele precisa aprender!
— Você não me dá escolha!
O grande lobo ignora a garota, porque parece inofensiva. A jovem-adulta olha furiosa para o lobo, logo flutua para cima, atinge um soco no grande monstro. O soco acerta com força imensa, mesmo que a Vivian não possua tanta força, a velocidade do impacto faz um dano absurdo. O rosto do lobisomem é acertado e dessa forma é arremessado por alguns metros a frente sobre a parede. O sujeito desmaia.
Vivian aproxima do garoto, estende a mão ao jovem, o rapaz agarra a mão dela e levanta. O moço tem um cabelo dourado estranho, olhos marcantes pretos, pele branca, roupa comum.
— Valeu, mas não precisava — disse o guri. — Ele está certo.
— Apanhar vai fazer você mudar muito.
— Sou Bob Lian.
— Vivian, prazer.
Ambos apertam as mãos como um gesto de educação.
Vivian percebe um sol tatuado no pulso esquerdo de Bob, portanto sabe que sua marca é a solar.
— Marca Solar! Você usar soltar uma bola de fogo como um mago? — Perguntou Vivian empolgada.
— Não sou um mago, apenas consigo lançar pequenas fagulhas de fogo, e isso me queima meu punho.
— È um bom começo.
— Não entendo sua empolgação. Esse mundo é assustador, as pessoas são grandes e conseguem usar poderes que quebram a lei da física! Apenas queria voltar para terra!
— Pera! Você é da terra? Eu também sou da terra! Poderíamos juntar nossas forças e viver uma aventura.
— Você é doida! Por que iria em uma aventura com você? Mal conheço você.
— Por diversão. O mundo é um tormento sem fim e agora estamos em uma nova terra. Devemos nos alegrar por não estar na terra.
— Você é estranha.
— Que nada.
— Você é doida.
— Para! Vamos, ou não?
— Está certo, irei, mas somente amanhã. Quero dormir no meu quarto de caçador.
— Está certo. Boa noite.
Então Bob Lian foi dormir no seu quarto e após algum tempo Vivian também foi. Uma aventura espera-se deles na próxima parte dessa pequena história.
Gente maravilhosa avalia essa historia com cinco estrelas, o.
Bob acorda, levanta, espreguiça. O quarto está muito velho, a madeira da cama encontra-se podre quase desmoronando, a janela riscada e quebrada no meio, o cômodo empoeirado e nada limpo. Bob observou o reflexo na janela quebrada e percebeu o rosto cheio de marcas de sono e cabelo muito bagunçado. Pensou: — Ô vida merda. Agora tenho que viver uma aventura com aquela garota. Se soubesse dizer não. Ela está certa, a humanidade é um tormento e viver fora dela é uma maravilha, mesmo que tudo seja aterrorizante. O jovem suspirou sem nenhuma animação e partiu ao andar abaixo. ***1***
Ficaram apavorados com Francis, visto que nunca tinham observado alguém matar um ser-vivo. Ambos ficaram parados e o tempo passa no mesmo momento. As nuvens ficam escuras e um trovão surge. Os dois pulam pelo baralho, ficam alerta pela grande tempestade que nascerá em breve, Vivian começa a correr, e Bob a segue. Outro trovão inicia, os dois procuram algum lugar seguro, encontram uma escarpa, e em uma parte da escarpa há uma caverna. Novamente a trovoada estrela e rapidamente a chuva respiga no solo do planalto. Os jovens ficam molhados devido à chuva e logo chegam no covil. O lugar é escuro e não tem fundo. O clima claro ficou escuro, o trovejar atormenta o som, o relâmpago ilumina a vista. Ainda atormentados, sentam no chão duro. Suspiram, veêm a tempestade erguida sobre a superfície. Como humanos nunca t
Os pulsos da jovem são presos por uma corda vermelha e os pés também são interceptados. Vivian é cercada pela tropa de Francis. O dia acabou, a noite triunfa, assim os soldados trocam de turnos. Vivian encontra-se na encruzilhada, não poderia tirar a corda, ou mesmo voar, porquanto aos milhares de soldados. Vivian tem que esperar o dia chegar, ou algo acontecer. ***1*** Enquanto a moça espera solitária perto da torre, Bob acorda depois do acontecimento. Encontra-se do outro lado da torre, sozinho, sentindo fome, contudo não ferido. Lembrou de tod
Vivian não compreendeu o porquê de Bob estar traumatizado. Nunca o viu dessa forma, nenhum momento observou alguém com o olhar tão triste, algo aconteceu. Bob matou uma criatura e isso o machuca, porque acredita que se tornou um assassino. Sempre foi um humano normal, onde seguia as regras, em nenhum momento machucou ninguém. Mas, agora tornou-se um assassino, um criminoso, ou talvez algo pior. Neste momento, crê fortemente nisso. Bob pensa: "Matei uma mulher, acabei de fato. Realmente mereço continuar? Sou assassino, sou como o Francis." Vivian preocupada pelo acontecimento, pergunta: — O que aconteceu? Desabafe comigo. Bob olha profundamente a Vivian, traumatizado com o ocorrido, portanto responde:
Eles são parados por uma mulher de cabelos loiros angélicas e olhos pretos. Vendo a mulher, parecia ser boa e alegre. A moça usa manto azul que veste todo seu corpo, menos a cabeça. Vivian nunca viu aquela jovem, entretanto Bob a conhecia quando chegou no mundo roxo e vermelho. O guiou pelo mundo da mesma forma que Fred fez com Vivian. — Estamos de passagem. — afirma Vivian. — Não conheço você — respondeu respondeu à mulher de manto azul. — Bob, por que está aqui? Falei para não aproximar da cordilheira. É perigoso para o seu nível. Vivian olha confusa para os eles, afinal não sabia que Bob a conhecia. — Sabe, fomos a caça a uma criatura — responde Bob. —, mas fomos interceptados por um maníaco que queria nosso "cu" e ta
O lugar está deserto, não há nada, nem soldados de Francis, ou muito menos alguém. Seguiram pela estrada fora, usado a destreza como o principal fator, indo com a maior lentidão possível, porém com todo cuidado que possuem. Não sabem o que os aguardam. Os soldados de Francis ainda estão atrás deles? Os monstros o perseguiram? Prosseguiram com incertezas, mas Vivian sempre é empolgada, nada provavelmente acabará com sua empolgação. Continuaram seguindo a trilha não muito verde, porém, indeferimento muito deserto. Ninguém encontrou os lacaios de Francis ou muito menos qualquer problema, a jornada foi leve e tranquila. Prosseguiram até encontrar três torres. Uma torre de vidro, outra torre de pedra, outra de madeira. Bloqueiam o caminho com seu tamanho enorme, desconhec
Caíram no escuro infinito. Bob grita enquanto despenca naquela imensidão. Apenas o escuro circula na percepção, nada mais, nem menos alguma cor, somente o vazio. Viu espinhos afiados no final, portanto desistiu, pois, afinal não há outra possibilidade. A morte iminente aproximou, porém, algo o pegou, e impediu o fim. Estava no buraco, agarrada na parede, quase perto dos espinhos. Bob imediatamente não entende quem seja a alma caridosa. A moça puxou o moço para a parede com apenas uma mão e depois o colocou na parede. Bob agarra à parede, assim consegue observar de perto, logo descobre que a mulher é Elizabeth. — Você sabe voar? — Perguntou Elizabeth. — Não, apenas atacar fogo — respondeu Bob. Vivian e Fred conseguiram ficar vivos graças a marca agelical. A dupla não possui conhecimento da possibilidade daqueles dois estarem vivos, contudo, Fred conhece Elizabeth o suficiente para saber que não morreria tão fácil, porém, desconhece o amigo de Vivian. Agora estão no solo acima do buraco, pensando nas possibilidades, raciocinado nas escolhas. — Estão bem — disse Fred. — Elizabeth é esperta o suficiente, eu acho pelo menos, para conseguir encontrar a saída. — Bob também é esperto, mesmo que tenha um pouco de medo, ou muito. — Eles precisam da nossa ajuda, né? — Com a maior certeza! Eles seguiram pelos corredores de pedraCAPÍTULO 12: PASSADO EM FORMA DE ARANHA