O lugar está deserto, não há nada, nem soldados de Francis, ou muito menos alguém.
Seguiram pela estrada fora, usado a destreza como o principal fator, indo com a maior lentidão possível, porém com todo cuidado que possuem.
Não sabem o que os aguardam. Os soldados de Francis ainda estão atrás deles? Os monstros o perseguiram? Prosseguiram com incertezas, mas Vivian sempre é empolgada, nada provavelmente acabará com sua empolgação.
Continuaram seguindo a trilha não muito verde, porém, indeferimento muito deserto. Ninguém encontrou os lacaios de Francis ou muito menos qualquer problema, a jornada foi leve e tranquila.
Prosseguiram até encontrar três torres. Uma torre de vidro, outra torre de pedra, outra de madeira. Bloqueiam o caminho com seu tamanho enorme, desconhec
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Caíram no escuro infinito. Bob grita enquanto despenca naquela imensidão. Apenas o escuro circula na percepção, nada mais, nem menos alguma cor, somente o vazio. Viu espinhos afiados no final, portanto desistiu, pois, afinal não há outra possibilidade. A morte iminente aproximou, porém, algo o pegou, e impediu o fim. Estava no buraco, agarrada na parede, quase perto dos espinhos. Bob imediatamente não entende quem seja a alma caridosa. A moça puxou o moço para a parede com apenas uma mão e depois o colocou na parede. Bob agarra à parede, assim consegue observar de perto, logo descobre que a mulher é Elizabeth. — Você sabe voar? — Perguntou Elizabeth. — Não, apenas atacar fogo — respondeu Bob. Vivian e Fred conseguiram ficar vivos graças a marca agelical. A dupla não possui conhecimento da possibilidade daqueles dois estarem vivos, contudo, Fred conhece Elizabeth o suficiente para saber que não morreria tão fácil, porém, desconhece o amigo de Vivian. Agora estão no solo acima do buraco, pensando nas possibilidades, raciocinado nas escolhas. — Estão bem — disse Fred. — Elizabeth é esperta o suficiente, eu acho pelo menos, para conseguir encontrar a saída. — Bob também é esperto, mesmo que tenha um pouco de medo, ou muito. — Eles precisam da nossa ajuda, né? — Com a maior certeza! Eles seguiram pelos corredores de pedraCAPÍTULO 12: PASSADO EM FORMA DE ARANHA
Eles estão no labirinto da aranha, dentro da caverna do emo revoltado, diante as muralhas do sol. A mulher que não possui graça e o jovem covarde com medo sobre todas as coisas estão nessa emboscada. Estão sem nenhuma ideia para onde seguir, porque os caminhos levam para muitíssimos lugares nessa grande caverna, então sem nenhuma esperança ficam sentados pensando. Ficam parados por alguns momentos, naquele lugar silencioso, calmo como um chá. Imediatamente Elizabeth levanta com fúria e gloriosamente pronúncia-se: — Vamos! Ficar sentado não resolve nada. — Passear sem nenhum plano é a mesma coisa que tomar banho com roupa — Bob respondeu. — Ação resolve tudo! Temos que agir! Bob estava assustado com a caverna e neste exato momento encontra-se tão apavorado que não consegue falar nenhum piu. Vivian também encontra-se apavorada com aquela situação, sem comparação a Bob, pois consegue manter o nível dos seus medos. Elizabeth como sempre está imbatível. Fred sem medo, mas não muito feliz. — Relaxa galera. Apenas uma pequena aranha — pronunciou Fred tentando acalmar o grupo. — Sim, sim — responde Elizabeth. — Vamos encontrar e salvar a alma dela da escuridão. — Quando você diz salvar da escuridão, quem dizer bater? — Tem outro modo de salvar uma pessoa? — Nós vamos conversar e depois veremos no que vai dar, ok? — Isso não vai dar resultado, mas vamosCAPÍTULO 14: INCERTEZA QUE ASSOMBRA
O solo vermelho se torna uma poça vermelha como a água. Cada vez mais aranhas são nascidas. O rosto de Elisa começa a mudar, engrossando, se transformando em algo maior. O corpo também, porque encontra-se se transformando na grande aranha azul. Elizabeth corre até Elisa, porém o exército de aranhas impede ela. O exército cerca ela, fechando ela fora do grupo, assim se isolando naquela armadilha. — Elizabeth! — Gritou o homem cobra vendo sua amiga de longa data sendo sugada pelas criaturas. Fred tenta salvá-la, todavia também é cercado por muitas aranhas. Fred observa mais de vinte aranhas. Fred não conseguiu salvar a sua amiga, sente remorso, mas não pode fraquejar. As criat
Posicionados logo atrás, muitos e muitos soldados de Francis. Alguns poderiam perceber as marcas do sol, outros as asas, contudo o único com a marca demoníaca era o próprio, Francis. Algo tão raro, tão incrível, tão dispensável, usado para causar o caos. As criaturas daquele bando rebelde, são um conjunto de aberrações, sem nenhuma simpatia, apenas a velha rigidez. Os caçadores estão na maior enrascada que já ocorreu. Uma enrascada planejada, detalhada por um homem coelho, porém, não um humanoide coelho comum, um velho sábio homem coelho com a poderosa marca lunar. Elisa está com o grupo e também foi enganada desde do início, entretanto, não discordou, ninguém a obrigou fazer nada, portanto também é culpada pela maioria dos pecados causados. Francis avança um passo à frente. Seu olhar vazio faria qualquer um questionar as atitudes, entretanto, os caçadores nã
Elisa correu para fora da armadilha, sentindo muito medo, continua sem parar. Atinge passos no terreno da montanha quente e verde. A jovem estava sozinha, porém observa um vulto, uma rápida imagem de alguém correndo. Elisa segue a imagem, tendo muito medo, assustada claramente. Ouve um sussurro após: — Porquê você fez isso? A voz é claramente de um homem. A garota reconheceu a voz, contudo, não lembra de fato quem seja. Essa pessoa foi importante, alguém que deixou uma marca, uma marca de dor e sofrimento. A mulher continuou, continuou, até que encontrou uma poça no meio daquela vegetação. Elisa molha o rosto, percebe seu rosto, um reflexo na água. Elisa se sente mal, existe uma culpa, uma grande culpa, entretanto, não consegue lembrar o que aconteceu.
Elizabeth saiu com presa da caverna do emo revoltado. Ressentida por largar seus amigos. No fundo, conhece Fred e tem a maior certeza possível que vencerá aquele desafio. Mesmo assim teve seus motivos para largar tudo. Ana é a pessoa mais importante no mundo roxo e vermelho e mesmo com todos aqueles conflitos não poderiam deixar as coisas acabarem assim. Tem que fazer alguma coisa. Sente isso. Elizabeth passou pela saída da caverna, entrou na montanha, naquele clima quente. A mulher sem humor corre ofegante e desesperada atrás de sua irmã, ignorando toda aquela paisagem bonita daquele lugar. Nunca correu tanto na sua vida. Desceu a cordilheira, mas nem notou, pois, está acelerada demais. A moça caminhou acelerando tanto que chegou na Sarrada no Ar. Estava lá, na entrada da cidade, caminhando à Mistureba. Elizabet