EpílogoDurante a viagem rumo ao desconhecido destino que lhe espera, Johan está quase convicto que somente uma pessoa teria o despautério de enfrentar a Deby: A Ômega Maldita. Kayla já havia sido negociada com o Luxor anteriormente através dela; agora, ele estava livre das punições que lhe seriam impostas. A Deby, certamente o destroçaria juntamente com seu Alpha. A raiva que ele viu em seus olhos, nunca vira antes. A Loba realmente nunca desistiu de procurar seus filhos, ainda mais com ajuda da Sarah que comeu o pão que o diabo amassou em suas mãos. Ela viveu o suficiente para mostrar que inteligência, astúcia e paciência são fortes aliados. Mas, nada se comparava a lealdade da Brook. TÓKIO-Você vai me dizer ou não que a Brook está por detrás dessa negociação?-Se sabe que é ela por que me enche o saco? Está com medo não é vampiro?-Medo... da Brook? Fala sério!- risosEles aguardam o carro na saída do aeroporto, está extremamente frio nesta temporada, o clima perfeito para um
Diz a tradição que uma descendente da Lua Dourada com Lobo Cinzento, poderá substituir um Alpha supremo após sua morte; caso ele não possua um herdeiro macho. Eu sou a Deby, nasci numa matilha chamada Lobos Cinzentos. Meus irmãos morreram assim que nasceram, mas eu lutei desde o ventre. O mais estranho disso tudo, é que nunca havia acontecido mortes na nossa aldeia. Meu pai era o Alfa supremo dos Lobos Cinzentos. Minha mãe Celena foi sua amada Luna; uma mulher audaciosa e guerreira que cuidava de sua matilha com sabedoria. Nunca se ouviu falar que eles houvessem perdido uma batalha. Considerados resistentes, astutos e velozes. Mas, infelizmente, eles foram encurralados em uma emboscada. Me usaram para atraí-los. Ninguém sabe quem arquitetou o plano. Eles lutaram bravamente com mais de vinte vampiros. Nem toda a força de meus pais juntos foi capaz de resistir aos ataques dos sugadores de sangue com suas adagas cheias de acônito, um tipo de veneno extraído de uma planta de poder tóxic
Coffee BookstoreDias atuais...—Deby, que bom você voltou!! – Saphira se surpreende ao ver sua amiga de volta a cidade. —Oi minha amiga, estou novamente em apuros. Só que desta vez é mais grave o motivo. -Deby demonstra tristeza.- Será que podemos conversar mais reservadamente? —Sim, vamos nos sentar alí; aproveitar enquanto o movimento está tranquilo. Você quer um café?- Saphira indica uma mesa para que possam conversar. —Aqui está ótimo! Eu aceito um café meio amargo. Meu estômago está embrulhando.- Deby comprime o estômago com uma das mãos. —Espera, vou pegar. Mas... não seria melhor um ante ácido? Estou te achando incomodada Deby, relaxa um pouco. Eu não sabia de fato o que estava sentindo. Um aperto no estômago como se houvera recebido um soco em cheio me deixava sem ar. Mas nada seria pior que ver pela janela, o Dan Thompson passar na sua Halley- Davirdson prateada com uma ruiva. Eu não sabia se a conhecia, mas do jeito que o agarrava não parecia apenas amigos. Uma sensaçã
No apartamento Eu me sentia psicologicamente exausta! A Saphira me indicou o quarto que me abrigaria por um tempo. Só precisava de algumas horinhas de descanso e estaria renovada. O lugar era aconchegante funcional e sempre estava arrumado.Sem contar que ela não costumava trazer visitas; isso me dava alguma vantagem. Assim que pudesse teria meu próprio lugar, não seria correto invadir a privacidade da minha amiga. Tomei um banho, vesti um jeans com camiseta e saí comendo uma fruta, fui buscá-la no café livraria. Era início da noite, por volta das 18h30. Não havia mais movimento. Saímos de lá em direção ao shopping. Olhamos vitrines, conversamos sobre planos futuros para quando os bebês voltassem; jantamos por lá mesmo e fomos para casa. No caminho, percebi que um carro nos seguia, ele bem que podia ter ultrapassado mas não o fez. Decidi acelerar e ele também. A Saphira ficou assustada, mas sou ótima no volante e não perdi tempo, acelerei bastante ganhando uma boa distância até desv
Cheguei tarde no apto. da Saphira,ela estava preocupada. Haviam trazido seu carro que deixei na entrada da Alcatéia, esqueci completamente ao ser transformada em loba. —Deby,o que houve? Uns caras altos, musculosos trouxeram meu carro. Nada disseram, pensei que tivesse sido morta!- Saphira à abraça.-Não vou resistir a essas emoções. —Desculpa. Eu estava em forma lupina, não dava pra dirigir. —Forma o quê?? —Lupina, eu estava na pele de loba. O Dan deve ter conferido os documentos no carro e viu que era seu. Foi horrível amiga! – eu me aconchego em seu colo e choro. —Calma, vai ficar tudo bem. Logo vocês vão ter um segundo encontro e conversam de modo amigável. —Ele me esnobou desde o início. Não tive condições de falar sobre os bebês. – chora compulsivamente —Ponha para fora essa angústia. Tudo vai se resolver. Vamos pensar pelo lado bom. Se não pediram resgate é porque roubaram os bebês para criarem. Assim você ganha tempo. —E se for justamente o contrário? Eu ainda sinto con
-Olá, Sr. Lews, vejo que o movimento está muito bom esta manhã.-Você é uma garota que trás sorte. basta chegar e os clientes começam aparecer.-Tá bom; acha que acredito nessa bobagem?-risos -Tipo como... não crer em lobos,vampiros?- um breve silêncio se fez.-Desculpe-me, mas tenho que rir. - Deby finge achar graça.- Vampiros e lobos Sr. Lews, só existem em histórias. Acredita mesmo nisso?-Oh, não afirme com tanta veemência que são mitos garota ; já vi de tudo nesta vida!- Deby permanece com um riso amarelo. -Mas mudando de assunto. Veja quem acaba de chegar!-Ele se referia ao sobrinho. -Então tio, vim visitá-lo; já que você nunca vem à nossa casa. -Johan o abraça.-Meu adorável Johan, não diga isso. Eu estive na festa de casamento da sua prima Sarah -Ah sim; eu havia me esquecido. Isso foi há... quatro anos.Você tem trabalhado muito tio. Precisa descansar, ver as pessoas que o amam. -Eu adoro estar aqui meu sobrinho. Não posso ficar um dia longe da minha lanchonete senão morr
Cheguei na reserva indígena já nos primeiros raios do sol. Como ninguém me esperava, fui recebida com uma chuva de flechas. Os fortes uivos emitidos pela dor dos arranhões na minha loba, os fizeram perceber de quem se tratava. Cessaram imediatamente com o ataque. Voltando ao meu estado humano, conversei com os líderes sobre a noite do sequestro dos bebês. Eles me disseram que foi encontrado uma pista dias depois, próximo a fronteira ao norte da reserva; isso significava que estávamos certos; haviam sido Vampiros. Mais qual seria o interesse? Fora encontrada uma pulseira trançada com pele de serpente feita pelas mãos do ancião da aldeia, estava no braço de um dos bebês. Não seria cópia, pois os objetos foram criados especificamente para eles; portanto, meus bebês passaram pela fronteira. Após longa conversa, agradeci aos líderes informando que retornaria com ajuda;estes, seriam aliados fiéis que não colocariam em risco à aldeia, apesar de apreensivos eles concordaram. Voltei para a c
Drive Thru Após a reunião nos fundos do Drive thru, Deby segue para casa. Johan ficou de providenciar uma moto para chamar menos atenção. Ele a levaria para um local na floresta por um curto espaço de tempo. O Dan estava se sentindo impotente, via Johan fazendo seu trabalho além da conta, isso só podia ter um significado: paixão, sim, o Johan estaria se apaixonado pela mãe dos seus filhos. Mas ele nada tinha a ver com isso, já que estava comprometo com a Lexa. Dan tenta mudar seus pensamentos, mas seu peito queima de um modo toda vez que pensa nela. Ele está confuso e perdido. Como conciliar tantas emoções de uma só vez? Três filhos e uma mulher fora do seu alcance. Mais e mais segredos a serem firmados entre lobos e vampiros. Saphira—Amiga, já lhe pedi que diga por onde anda. Quase me mata de ansiedade.-ela cruza de braços aborrecida.—Me perdoe! Eu vou precisar me afastar de você por um tempo. Não se preocupe. —Não não! Por favor Deby eu não quis lhe magoar, não me interprete