Johan volta com as madeiras para acender a lareira, ele está sem camisa; seu tórax é definido. Sua pele exala um perfume masculino marcante. Deby tenta não olhar para seu físico atlético. Ele é puro charme a cada movimento. Sua calça justa ao corpo, mostra o quanto suas coxas são definidas e seus braços mostram a força que possui ao segurar toras da pesada madeira. Ele a olha discretamente enquanto tenta desviar algumas mechas de seu cabelo que insiste cair sobre os olhos. Johan é definitivamente tentador. —Eu acho que está bom Johan. Essa quantidade será o suficiente para passarmos a noite. —Eu peguei um pouco a mais para que não precise buscar pela manhã. —Acha que não sou suficiente capaz de pegar minha própria madeira?- eles riem. —Não quis insinuar tal coisa, acho que você tem capacidade de muito mais que arrancar galhos de árvores. Afinal, é uma loba dourada. —Sabe mais do que imaginava sobre minha origem- Deby deixa pergunta no ar —Só sei até onde me permitiu saber, mas
Aquele vampiro era muito sedutor para que uma mulher pudesse resistir a sua “dupla presença;” esse negócio de meio lobo, meio vampiro, a deixava sem fôlego. Vulnerável e carente, Deby se entrega àquele homem. Seu beijo era quente como seu desejo de possui-la por inteira. Johan estava ferido, mas não aguentou a proximidade daquela garota que há poucas horas havia sido transformada em uma loba incrível. Ele estava encantado; seus corpos reagiam, não dava mais para segurar. Johan mesmo machucado, entrega-se aos desejos possuindo-a cada centímetro fazendo-a esquecer que um dia pertenceu ao Alpha. — O que houve aqui Johan? Isso jamais poderia ter acontecido! —Você ainda pergunta o que houve Deby? A resposta é simples: seu corpo desejou o meu de modo que se entregou por inteira. Isso foi o que aconteceu. —Isso foi loucura! Saiba que só não resisti porque te vi vulnerável esta sofrendo com esses ferimentos; quis ser grata. Isso não deve mais ocorrer! Amanhã quando esteja melhor, peço qu
Enquanto Deby lutava para encontrar um meio de resgatar os bebês, seu tio Luxor queria sua cabeça a qualquer preço; ele era o responsável pela captura dos filhos da Deby.—Winner, tem notícias do nosso informante? Nada pode dar errado desta vez; se não derrotamos nosso alvo, certamente seremos aniquilados .—Ainda acho imprudente de sua parte ter deixado essas crianças por perto. Está correndo riscos Luxor. Por que não desiste desta loucura e os entrega de uma vez? Podemos sair dessa situação como heróis, com isso levamos alguma vantagem. —Está louco? Nunca abdicarei da minha condição para uma garota inexperiente. Eu herdei o lugar do Órion por merecimento.O suportei por longos anos enquanto a Celena ditava às regras como se ela fosse a suprema.—Mas ela era a suprema, não tenha dúvidas disso! O Órion era por determinação o Alpha provisório, não por hierarquia; a lei do clã da Celena exige passar para seu próximo herdeiro o poder; pelo que percebi, a Deby estaria apta para ser uma
Na lanchonete Após o encontro desagradável com os tios da Deby, Johan desabafa com Lews.—Oi Tio, voltei. Me vê um café forte sem açúcar. —O que houve? Está com uma cara péssima! A Safira andou por aqui perguntando sobre vocês. —Não foi nada em particular, apenas cansado dessa luta desigual. Queria não ter me metido nessa história. —Desigual pela força do braço ou do coração? —O que lhe parece tio?- Johan o encara com lágrima nos olhos. —Não quer me contar tudo? Acho que andou descobrindo mais que pensava. —Esquece! Há coisas pelas quais devemos estar preparados; ganhar ou perder. —Depende do ponto de vista. Nem sempre o que se acha perdido é o que parece. Se você não se abrir, poderá está fazendo péssimos julgamentos.- Johan desconversa. —Alguém além da Safira andou me procurando? —O Dan Thompson; queria saber o porquê de não ter regressado. —Vou procurá-lo. As notícias não são nada agradáveis.Fomos atacados tios, quase morremos. —Foram lobos? —Antes tivesse sido; acho q
Johan finalmente decidiu trair a Deby. O gosto pela vingança por sentir-se excluído da verdade, o fez agir com crueldade. Sumir definitivamente com os bebês, poderia trazer-lhe benefícios, inclusive conquistar o coração da loba.Ele despedi-se do Lews, avisando que estará de volta em duas semanas. Seu tio não desconfia de nada; sequer imagina que seu sobrinho pode estar metido numa trama tão sórdida. Alcatéia dos Gray Wolves Enquanto Luxor passa as últimas orientações sobre a viagem; a falsa mãe traz os bebês que estão bastante crescidos. Eles são fortes e bonitos. Johan se emociona ao lembrar da imagem da Deby chorando por eles. Seu desejo é sair dalí correndo com os garotos entregando-os à sua mãe. Mas se fizer isso,seu tio será morto imediatamente e logo uma guerra entre clãs estará formada. Sem contar que isso fará com que Dan e Deby se unam.A família da Deby possui inúmeros lobos que sendo comandados por seu tio devem estar super treinados, enquanto a do Johan está em desvanta
Áustin Naquela mesma noite em que os bebês foram entregues ao Johan e a falsa mãe, Deby aguardava ansiosamente pela presença do Dan no bunker; como era tarde, ela acabou adormecendo lendo um livro. Dan chegou sem fazer barulho. Sentou-se bem em frente da Deby admirando-a enquanto dormia. Ele pensava consigo na besteira que havia feito ao tratá-la tão mal no passado, ao lembrar-se de qual clã pertencia. Deby era só uma menina quando seus representantes impediram a futura união. Dan inspira fundo, ele a deseja de novo mas não sente capaz de oferecer nada além de ajuda para recuperar os bebês; está comprometido com Lexa,que por sinal, não é lá uma garota fácil. Dan levanta para pegar água, Deby desperta assustada.—Quem está aí?—Calma Deby, sou eu. Desculpa ter te acordado, eu estava pegando uma água, você aceita?—Sim,eu aceito.- Dan lhe entrega o copo com água e senta no sofá ao lado dela.—Você demorou, pensei que não viria mais. Acabei dormindo aqui mesmo.—Eu não tive como vir ant
Johan chega com a falsa mãe ao primeiro destino. É uma região pobre da índia onde dificilmente o bebê teria vida saudável.Após exaustiva viagem, vai de encontro com uma agenciadora. Ele entra no prédio, um lugar humilde com um dos bebês. A pequena sala simples demonstrava que alí não havia a mínima condição de ser um local para adoção: observa choro de crianças ao longe; que mais pareciam estar famintas, sujas. Uma mulher de meia idade com largas bochechas; vestindo um Sari surrado, vêm ao seu encontro; ela o observa meio de lado ostentado uma fisionomia aborrecida. Johan não tira os olhos dela; a Brook havia ficado no hotel com os outros. Então ela começa:—Sou Maya, é essa a criança? —Sim. Mas antes que peça os documentos, gostaria de salientar que não quero problemas após sair daqui.—Que tipo de problema eu causaria a você, ruivo?- ela senta numa velha cadeira enquanto morde uma maçã que estava metida entre seu Sari.—Bem, imagino que você seja apenas uma agenciadora por trás d
Após deixar a Brook numa casa confortável e dá-lhe as devidas instruções, johan volta para Austin no Texas; tendo a viagem estendida por mais uma semana porque ele precisava ver como loba disfrutável se saía com as crianças e com as babás. Tudo estando dentro dos conformes, ele chega a cidade se dirigindo diretamente ao Clã dos Grays Wolf. Luxor o esperava ansioso no luxuoso gabinete. Winner estava de pé ao lado da sua poltrona. —Seja bem vindo meu caro amigo, e porque não dizer... sócio. —Como vai Luxor? Vejo que ambos estiveram me aguardando com nervosismo. —Mas por que afirma isso?- Winner pergunta . —Pela quantidade de garrafas de whisky que vejo espalhadas por toda a sala. Esvaziaram todas está noite? —Ah, é isso? Não foram esvaziadas por nervosismo. Pelo contrário, estivemos dando uma festinha particular com algumas ômegas vadias. Sinal de alegria por sua volta triunfal. —E como sabe que tive êxito? —Nestas últimas semanas não tive nenhum aborrecimento após sua partida.