-Olá, Sr. Lews, vejo que o movimento está muito bom esta manhã.
-Você é uma garota que trás sorte. basta chegar e os clientes começam aparecer.
-Tá bom; acha que acredito nessa bobagem?-risos
-Tipo como... não crer em lobos,vampiros?- um breve silêncio se fez.
-Desculpe-me, mas tenho que rir. - Deby finge achar graça.- Vampiros e lobos Sr. Lews, só existem em histórias. Acredita mesmo nisso?
-Oh, não afirme com tanta veemência que são mitos garota ; já vi de tudo nesta vida!- Deby permanece com um riso amarelo.
-Mas mudando de assunto. Veja quem acaba de chegar!-Ele se referia ao sobrinho.
-Então tio, vim visitá-lo; já que você nunca vem à nossa casa. -Johan o abraça.
-Meu adorável Johan, não diga isso. Eu estive na festa de casamento da sua prima Sarah
-Ah sim; eu havia me esquecido. Isso foi há... quatro anos.Você tem trabalhado muito tio. Precisa descansar, ver as pessoas que o amam.
-Eu adoro estar aqui meu sobrinho. Não posso ficar um dia longe da minha lanchonete senão morro.
-Eu entendo, nós também temos algo em comum, eu gosto do que faço e trabalho até nos finais de semana.
-Não é à toa que você é meu sobrinho. Mas deixe-me apresentá-lo à Deby.
- Oi Deby, prazer em conhecê-la.
-Johan, o prazer é todo meu. Seu nome me parece familiar.- diz Deby, procurando buscar na memória.
- Sou bastante conhecido aqui. Tenho um escritório de investigação, tipo detetive particular. Sherlock Holmes. -Ele ri
-Hehe, deve ser isso. Com certeza ouvi alguém pronunciando.
-Só não acredite em calúnias a meu respeito.
-Com certeza filtrarei bem as informações.-Ela ri.- Posso lhe servir algo para comer?
-Sim, gostaria de um café preto sem açúcar e torradas com mel.
-Okay! Pode escolher uma mesa que já volto com seu pedido.
Deby sabia quem ele era, não podia ser uma coincidência. O amigo híbrido que o Dan mencionou era sobrinho do Lews. Mas, se ele era sobrinho de Lews, então... Lews só poderia ser um vampiro ou um lobo. Que bagunça!
-Tio, que garota linda!
-Você sabe que ela não é apenas uma garota. É uma loba, e das poucas que já pude ver. Viu aqueles olhos? Eu só não sei por que ela está aqui e o que ela quer. Esteve fora por um tempo, mas voltou diferente.
-Eu sei. Eu senti o cheiro dela, e ela sabe sobre mim. Eu quase li sua mente, mas havia algo impedindo.
-Tenha cuidado. Você é um híbrido. Não faça confusão, afaste-se dela.
-Tio, eu sei me cuidar bem; tão pouco estou impossibilitado de me relacionar. Sabe que na minha condição preciso ser seletivo, vou saber me comportar.
-Meu querido, sabemos que nem sempre acaba bem: veja o que se deu comigo. Não seja desobediente. Na escolha menos improvável, uma vampira será menos problemática.
- Tio, eu já me envolvi com lobas e vampiras sem nenhum problema. Estamos flexíveis hoje em dia. Quase não tomamos forma lupina, somente quando necessário.
- Não falo em flexibilidade. Sabe que não podemos continuar mudando a ordem. Cada um no seu lugar.
Quando ela se sentir segura, sei que me dirá o que está procurando na cidade.
-Algo me diz que ela está com problemas. Eu pude sentir sua angústia. É como se ela estivesse aqui e em outro lugar ao mesmo tempo. Está um pouco confusa.- Deby se aproxima com seu café com torradas.
-Bem. Agora você está em melhor companhia Johan. estou indo ao centro da cidade para fazer alguns pagamentos. Até mais!
-Até mais, tio.
-Então, Johan. Agora que seu tio foi embora, quero que saiba que eu estava esperando por você.
- Sentem-se Deby, eu já imaginava!
-Serei breve. Vamos marcar um encontro após o expediente. Você, eu e o Dan.
-Dan Thompson? Mas o que ele tem a ver com você?!
-É um assunto delicado. Pedi ajuda ao Dan. Ele indicou você. Pode nos encontrar hoje no apartamento onde moro? É mais seguro.
-Certo, vejo que você está realmente com problemas. Posso lhe fazer uma pergunta?
-Sim, pergunte.
-Você é uma loba?
-Se não fosse, estaria tendo essa conversa?
-Ok, Deby, podemos conversar sem risco porque sou híbrido; isso não significa que eu fuja daqueles que não são da nossa espécie. A propósito, meu tio está desconfiado de você. Acho que poderia dar a ele um voto de confiança.
-O Sr. Lews é um bom homem. Eu não gostaria de ter que mentir para ele.
-Não se preocupe. -Ele sabe que precisa ser discreto; logo falarão à respeito.
-Tudo bem Johan. Comunique ao Dan sobre o encontro no apartamento de Sapphire, ele sabe o endereço.
-Nos vemos, pode confiar em mim. O que quer seja que busca, eu encontrarei.
-Espero que sim. Minha aflição está fora de proporção. Vejo você hoje à noite.
Deby volta a seus afazeres. Johan ficou encantado no primeiro momento em que a viu. Deby se sentiu atraída pelo belo híbrido de olhos amendoados. Ela não teria mais chance com o amor de sua vida, talvez pudesse ser feliz com outra pessoa, ainda mais se ele trouxesse seus bebês de volta.
No apartamento
-Escutem bem! Esse negócio de dois lobos na minha casa quebrando tudo pode ser um grande problema. Sem contar que os vizinhos vão pensar que você está fazendo um ménage à trois.
-Saphira por favor! Deixe de exageros. Eles só virão para conversar. Ninguém vai perceber que eles estão aqui.
-Como não? É claro que a vizinhança vai começar a falar. Seria mais conveniente na casa do sobrinho do Lews.
-Você tem razão. Vou pedir para fazer essa reunião no escritório do Johan. Dessa forma atrairá menos atenção.
-Não me entenda mal amiga, mas é pelo nosso bem. Se formos despejadas por mau comportamento, onde vamos morar??
-Nem pense nessa possibilidade; eu compreendi.
Deby conversa com Johan, eles decidem se encontrar-se em outro lugar.
A reunião
-Olá Deby, que bom estar em território neutro. Mas por que você mudou de ideia?
-Na verdade, Sapphire estava com um pouco de medo que as pessoas pensassem mal de nós três... juntos.
-Sua amiga tem toda razão! Onde já se viu uma mulher jovem,bonita com dois homens em um apartamento; só pode ser sujeira, na certa!
-Mas eu nunca faria isso!
-Ninguém está dizendo que você faria, mas os vizinhos não sabem disso. Eles acrescentam coisas.-Johan se faz de bom moço.
-Bem, vamos deixar de lado as hipóteses e ir direto ao ponto.-Dan não gostava dessa investida do amigo.-Então Johan, eu pedi sua ajuda porque Deby é uma velha conhecida minha de infância. Depois que seus pais foram mortos em uma batalha, ela não se sentiu segura com seus tios e fugiu da matilha.
-Eu soube da morte deles. Sinto muito, eu não sabia sobre você Deby.-Johan olha para ela com carinho.
-Durante o tempo em que esteve na cidade da última vez, ela trabalhou para seu tio; acabou se envolvendo com um cara digamos...displicente, que a engravidou.-Dan falava de si mesmo.
-Sério, você teve um bebê? Onde ele está?
-Não, Johan. Eu tive três bebês.
-Três bebês??
-Normal para uma jovem loba como eu. Eles são trigêmeos perfeitos!
-Mas... onde está o pai? -Dan engole em seco.
-Esqueça o pai. Ele não sabe que os bebês existem - Dan olha para ela com tristeza.
-Doente desgraçado! Se você escondeu isso dele, porque boa coisa não deve ser.- Johan está irado com essa revelação. -Mas esse cara aí só pode ser um lobo não é mesmo?
-Sim, é um lobo que está prometido a outra, então a vida continua. Mas essa é uma história sobre a qual não quero falar agora.
-Deby, eu entendo. Mas todas as informações serão necessárias para ajudá-la em sua busca.
-Meus bebês foram raptados da aldeia indígena onde nasceram. Foi uma fatalidade, preciso saber quem os levou e para onde?
-Mas como poderiam ter levado três bebês sem ser notados, por acaso deixaram pistas?
-Sim, Johan, os anciãos disseram que foram os vampiros. Isso foi a coisa mais estranha. Eles não mataram, foram apenas violentos.
-Os vampiros não se interessam por lobos bebês, exceto para... bem, não importa. Não acho que eles atacariam apenas para saciar sua fome, porque havia pessoas na aldeia que poderiam ser suas vítimas.
-Sim, os anciãos disseram que eles sabiam o que estavam procurando. Assim que os encontraram, eles deixaram a aldeia.
-Onde fica a aldeia?
-Sinto muito, Johan, mas sua localização é secreta. Não posso revela-la.
-Não é mais secreta, ou os vampiros não a teriam encontrado. Você deve me levar até lá. Tenho de obter informações diretamente dos envolvidos no dia do desaparecimento.
-Isso não é bom!
-E o que você sugere?
Acalmem-se! Deby está certa em preservar as regras da aldeia, mas por outro lado Johan também está certo; toda e qualquer nova pista é importante.
-Posso voltar à aldeia para buscar novas pistas.
Serei rápida, estarei de volta amanhã.
-Deby, será arriscado você sair sozinha.
-Isso é porque você não viu o tamanho da loba dela; só a presença altiva e imponente assusta!- diz Dan com orgulho.
-Uma loba grande e imponente tem apenas um nome: Golden Moon. Estou certo?
-Como você sabe, Johan? - pergunta Dan.
-Sei pelas lendas indígenas que uma loba descendente da Lua Dourada é diferente das outras em tamanho e força. Isso pode explicar o desaparecimento dos bebês. Se você fosse a única herdeira nascida, tendo seu pai morrido; teria que encontrar seu companheiro para assumir o bando. Mas acho que alguém não está interessado que isso aconteça. Além disso, seu primogênito assumiria o controle se algo fatal acontecesse com a Luna e o Alfa. No seu caso, há três filhos herdeiros.
- Mas se Deby não tivesse um Alfa ao seu lado, o que aconteceria com ela?
-Simples, ela assumiria o controle da Lua Dourada e seu primogênito na ordem de nascimento seria o Alfa quando atingisse a idade.
-Mas quem teria interesse em interromper esse ciclo?
-Isso Deby, só você poderá descobrir juntando as peças. Quem assumiu o controle de sua Alcateia?
-Meu tio. Ele era o beta do meu pai
-Mas pela ordem não poderia ser ele. Pelo que me foi revelado há muito tempo, uma alcateia composta por um legítimo Golden Moon só pode ser substituída por seus descendentes. No caso de sua mãe e seu pai terem morrido, seu tio não poderia ter assumido o controle sem uma assembleia até que você se juntasse a um companheiro ou tivesse herdeiros.
-Não estou entendendo! Se meus tios sabiam disso, por que eles me trataram mal depois da morte de meus pais?
-Não é óbvio para você? Para mim está claro!
Johan era perspicaz; havia estudado espécies diferentes de lobos por décadas. Como um híbrido, precisava saber como chegar a cada clã; era muito bom como investigador, sabia de casos em que a própria alcateia eliminava descendentes para assumir o controle. Não seria diferente com Deby. Eles terminaram a reunião.
Dan esperou Deby ir até a Saphira, levando-a em seguida para a fronteira onde Kira assumiria o controle.
-Obrigada Dan. Você pode voltar daqui que eu assumo o comando. Não se preocupe, estarei de volta à tarde.
-Tenha cuidado! Corra o mais rápido que sua loba puder. Não é um caminho fácil.
-Eu farei isso
pelos bebês. Vejo você mais tarde!
Deby se transforma aos primeiros raios da manhã, ela e Kira desaparecem na floresta.
Cheguei na reserva indígena já nos primeiros raios do sol. Como ninguém me esperava, fui recebida com uma chuva de flechas. Os fortes uivos emitidos pela dor dos arranhões na minha loba, os fizeram perceber de quem se tratava. Cessaram imediatamente com o ataque. Voltando ao meu estado humano, conversei com os líderes sobre a noite do sequestro dos bebês. Eles me disseram que foi encontrado uma pista dias depois, próximo a fronteira ao norte da reserva; isso significava que estávamos certos; haviam sido Vampiros. Mais qual seria o interesse? Fora encontrada uma pulseira trançada com pele de serpente feita pelas mãos do ancião da aldeia, estava no braço de um dos bebês. Não seria cópia, pois os objetos foram criados especificamente para eles; portanto, meus bebês passaram pela fronteira. Após longa conversa, agradeci aos líderes informando que retornaria com ajuda;estes, seriam aliados fiéis que não colocariam em risco à aldeia, apesar de apreensivos eles concordaram. Voltei para a c
Drive Thru Após a reunião nos fundos do Drive thru, Deby segue para casa. Johan ficou de providenciar uma moto para chamar menos atenção. Ele a levaria para um local na floresta por um curto espaço de tempo. O Dan estava se sentindo impotente, via Johan fazendo seu trabalho além da conta, isso só podia ter um significado: paixão, sim, o Johan estaria se apaixonado pela mãe dos seus filhos. Mas ele nada tinha a ver com isso, já que estava comprometo com a Lexa. Dan tenta mudar seus pensamentos, mas seu peito queima de um modo toda vez que pensa nela. Ele está confuso e perdido. Como conciliar tantas emoções de uma só vez? Três filhos e uma mulher fora do seu alcance. Mais e mais segredos a serem firmados entre lobos e vampiros. Saphira—Amiga, já lhe pedi que diga por onde anda. Quase me mata de ansiedade.-ela cruza de braços aborrecida.—Me perdoe! Eu vou precisar me afastar de você por um tempo. Não se preocupe. —Não não! Por favor Deby eu não quis lhe magoar, não me interprete
Johan volta com as madeiras para acender a lareira, ele está sem camisa; seu tórax é definido. Sua pele exala um perfume masculino marcante. Deby tenta não olhar para seu físico atlético. Ele é puro charme a cada movimento. Sua calça justa ao corpo, mostra o quanto suas coxas são definidas e seus braços mostram a força que possui ao segurar toras da pesada madeira. Ele a olha discretamente enquanto tenta desviar algumas mechas de seu cabelo que insiste cair sobre os olhos. Johan é definitivamente tentador. —Eu acho que está bom Johan. Essa quantidade será o suficiente para passarmos a noite. —Eu peguei um pouco a mais para que não precise buscar pela manhã. —Acha que não sou suficiente capaz de pegar minha própria madeira?- eles riem. —Não quis insinuar tal coisa, acho que você tem capacidade de muito mais que arrancar galhos de árvores. Afinal, é uma loba dourada. —Sabe mais do que imaginava sobre minha origem- Deby deixa pergunta no ar —Só sei até onde me permitiu saber, mas
Aquele vampiro era muito sedutor para que uma mulher pudesse resistir a sua “dupla presença;” esse negócio de meio lobo, meio vampiro, a deixava sem fôlego. Vulnerável e carente, Deby se entrega àquele homem. Seu beijo era quente como seu desejo de possui-la por inteira. Johan estava ferido, mas não aguentou a proximidade daquela garota que há poucas horas havia sido transformada em uma loba incrível. Ele estava encantado; seus corpos reagiam, não dava mais para segurar. Johan mesmo machucado, entrega-se aos desejos possuindo-a cada centímetro fazendo-a esquecer que um dia pertenceu ao Alpha. — O que houve aqui Johan? Isso jamais poderia ter acontecido! —Você ainda pergunta o que houve Deby? A resposta é simples: seu corpo desejou o meu de modo que se entregou por inteira. Isso foi o que aconteceu. —Isso foi loucura! Saiba que só não resisti porque te vi vulnerável esta sofrendo com esses ferimentos; quis ser grata. Isso não deve mais ocorrer! Amanhã quando esteja melhor, peço qu
Enquanto Deby lutava para encontrar um meio de resgatar os bebês, seu tio Luxor queria sua cabeça a qualquer preço; ele era o responsável pela captura dos filhos da Deby.—Winner, tem notícias do nosso informante? Nada pode dar errado desta vez; se não derrotamos nosso alvo, certamente seremos aniquilados .—Ainda acho imprudente de sua parte ter deixado essas crianças por perto. Está correndo riscos Luxor. Por que não desiste desta loucura e os entrega de uma vez? Podemos sair dessa situação como heróis, com isso levamos alguma vantagem. —Está louco? Nunca abdicarei da minha condição para uma garota inexperiente. Eu herdei o lugar do Órion por merecimento.O suportei por longos anos enquanto a Celena ditava às regras como se ela fosse a suprema.—Mas ela era a suprema, não tenha dúvidas disso! O Órion era por determinação o Alpha provisório, não por hierarquia; a lei do clã da Celena exige passar para seu próximo herdeiro o poder; pelo que percebi, a Deby estaria apta para ser uma
Na lanchonete Após o encontro desagradável com os tios da Deby, Johan desabafa com Lews.—Oi Tio, voltei. Me vê um café forte sem açúcar. —O que houve? Está com uma cara péssima! A Safira andou por aqui perguntando sobre vocês. —Não foi nada em particular, apenas cansado dessa luta desigual. Queria não ter me metido nessa história. —Desigual pela força do braço ou do coração? —O que lhe parece tio?- Johan o encara com lágrima nos olhos. —Não quer me contar tudo? Acho que andou descobrindo mais que pensava. —Esquece! Há coisas pelas quais devemos estar preparados; ganhar ou perder. —Depende do ponto de vista. Nem sempre o que se acha perdido é o que parece. Se você não se abrir, poderá está fazendo péssimos julgamentos.- Johan desconversa. —Alguém além da Safira andou me procurando? —O Dan Thompson; queria saber o porquê de não ter regressado. —Vou procurá-lo. As notícias não são nada agradáveis.Fomos atacados tios, quase morremos. —Foram lobos? —Antes tivesse sido; acho q
Johan finalmente decidiu trair a Deby. O gosto pela vingança por sentir-se excluído da verdade, o fez agir com crueldade. Sumir definitivamente com os bebês, poderia trazer-lhe benefícios, inclusive conquistar o coração da loba.Ele despedi-se do Lews, avisando que estará de volta em duas semanas. Seu tio não desconfia de nada; sequer imagina que seu sobrinho pode estar metido numa trama tão sórdida. Alcatéia dos Gray Wolves Enquanto Luxor passa as últimas orientações sobre a viagem; a falsa mãe traz os bebês que estão bastante crescidos. Eles são fortes e bonitos. Johan se emociona ao lembrar da imagem da Deby chorando por eles. Seu desejo é sair dalí correndo com os garotos entregando-os à sua mãe. Mas se fizer isso,seu tio será morto imediatamente e logo uma guerra entre clãs estará formada. Sem contar que isso fará com que Dan e Deby se unam.A família da Deby possui inúmeros lobos que sendo comandados por seu tio devem estar super treinados, enquanto a do Johan está em desvanta
Áustin Naquela mesma noite em que os bebês foram entregues ao Johan e a falsa mãe, Deby aguardava ansiosamente pela presença do Dan no bunker; como era tarde, ela acabou adormecendo lendo um livro. Dan chegou sem fazer barulho. Sentou-se bem em frente da Deby admirando-a enquanto dormia. Ele pensava consigo na besteira que havia feito ao tratá-la tão mal no passado, ao lembrar-se de qual clã pertencia. Deby era só uma menina quando seus representantes impediram a futura união. Dan inspira fundo, ele a deseja de novo mas não sente capaz de oferecer nada além de ajuda para recuperar os bebês; está comprometido com Lexa,que por sinal, não é lá uma garota fácil. Dan levanta para pegar água, Deby desperta assustada.—Quem está aí?—Calma Deby, sou eu. Desculpa ter te acordado, eu estava pegando uma água, você aceita?—Sim,eu aceito.- Dan lhe entrega o copo com água e senta no sofá ao lado dela.—Você demorou, pensei que não viria mais. Acabei dormindo aqui mesmo.—Eu não tive como vir ant