Capítulo 22

A entrada intempestiva de Lúcia na sala parecia providencial. Mesmo Eliza querendo arrancar os olhos de Lúcia, a presença desagradável dela pelo menos serviu para algo: pôr fim àquele jogo de palavras ofensivas. Eliza, certamente, não suportaria mais ouvir nenhum desaforo dele. Giulio passou de todos os limites e já era tempo de ele cair fora da vida dela, de uma vez por todas.

O mesmo, todavia, não se podia dizer de Lúcia: ela era outra questão a parte e, infelizmente, Eliza ainda teria que aturá-la por mais algum tempo. Enquanto não conseguisse a tão liberdade financeira ou o passaporte direto para o Brasil; seria obrigada a engolir “sapos”, calada. O pior do que ouvir ela a reduzindo a nada; foi constatar o imenso prazer que ela teve ao jogar cada palavra caluniosa em cima dela. Ela não se contentou em apenas pisá-la, para mostrar sua superioridade diante de Eliza. Lúcia foi adiante: ela a humilhou e a caluniou propositadamente, como o único intuito de manchar a imagem de Eliza fre
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