Capítulo 28

O resultado da noite mal dormida de Eliza estava visivelmente estampado no rosto cansado dela. Embora ela tenha tentado camuflar essas marcas por meio da maquiagem, não conseguiu muito êxito: quem a olhasse de perto veria claramente que a insônia mais uma vez fora sua companheira noturna — companhia, essa, que, aliás, era constante.

Ela bem que cogitou na possibilidade de usar um óculos, escuro, para disfarçar as olheiras, mas, logo em seguida, lembrou-se que não poderia esconder as duas marcas: o roxo em sua testa e o inchaço vermelho de baixo dos olhos. Se por ventura ela aparecesse na galeria com um look que não condissesse com o perfil moderno que eles pregavam, provavelmente ela seria culpada por fazer Giulietta enfartar.

Sem opção, ela deixou de lado os óculos escuros e voltou a arrumar-se: o desânimo já acordava ao seu lado e nem mesmo o aroma das flores era capaz de alegra-la. Ela tentou entreter sua mente, ouvindo os clássicos de bossa-nova enquanto finalizava seu penteado,
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